Consumer reaction to information on the labels of genetically modified food

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sebastian-Ponce, Miren Itxaso
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Sanz-Valero, Javier, Wanden-Berghe, Carmina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: spa
eng
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/80607
Resumo: OBJETIVO : Analisar a opinião dos usuários sobre os alimentos geneticamente modificados e a informação apresentada na etiqueta. MÉTODOS : Foi realizada revisão sistemática da literatura científica sobre os alimentos transgênicos e a informação que eles apresentam na etiqueta a partir da consulta das bases de dados bibliográficos: Medline (via Pubmed), EMBASE, ISI-Web of Knowledge, Cochrane Library Plus, FSTA, LILACS, CINAHL e AGRICOLA. Os descritores selecionados foram: “organisms, genetically modified” e “food labeling”. A busca foi realizada desde a primeira data disponível até junho de 2012, selecionando os artigos pertinentes escritos em inglês, português e espanhol. RESULTADOS : Foram selecionados 40 artigos. Em todos eles, foi feita uma intervenção populacional focada no conhecimento dos consumidores sobre os alimentos geneticamente modificados e a sua necessidade, ou não, de incluir informação na etiqueta. O consumidor expressa a sua preferência pelo produto não- geneticamente modificado, e menciona estar disposto a pagar um pouco a mais por ele, porém, acaba comprando o artigo que esta mais em conta em um mercado que acolhe as novas tecnologias. Em 18 artigos a população mostrou-se favorável ao uso obrigatório da etiqueta e em seis deles, ao uso voluntario da mesma; sete trabalhos demonstraram o pouco conhecimento que a população tem sobre os transgênicos e, em três, a população subestimou a quantidade que consumia desses produtos. Contudo, foi observada a influencia do preço do produto geneticamente modificado. CONCLUSÕES : A etiqueta deve ser homogênea e esclarecer o grau de tolerância para os humanos dos alimentos geneticamente modificados em comparação com os não modificados. Também, deve especificar, ou não, a sua composição e a forma de produção de tais artigos de consumo. A etiqueta também deve ir acompanhada de um carimbo de certificação de uma agência do estado e dados para contato. O consumidor expressa a sua preferência pelo produto não- geneticamente modificado e menciona que no final compra o artigo que esta mais em conta em um mercado que acolhe as novas tecnologias.
id USP-23_e0b8cf0c9ef28e61872ca5133e44c75c
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/80607
network_acronym_str USP-23
network_name_str Revista de Saúde Pública
repository_id_str
spelling Consumer reaction to information on the labels of genetically modified food Los usuarios ante los alimentos genéticamente modificados y su información en el etiquetado Os usuários frente aos alimentos geneticamente modificados e a informação na etiqueta OBJETIVO : Analisar a opinião dos usuários sobre os alimentos geneticamente modificados e a informação apresentada na etiqueta. MÉTODOS : Foi realizada revisão sistemática da literatura científica sobre os alimentos transgênicos e a informação que eles apresentam na etiqueta a partir da consulta das bases de dados bibliográficos: Medline (via Pubmed), EMBASE, ISI-Web of Knowledge, Cochrane Library Plus, FSTA, LILACS, CINAHL e AGRICOLA. Os descritores selecionados foram: “organisms, genetically modified” e “food labeling”. A busca foi realizada desde a primeira data disponível até junho de 2012, selecionando os artigos pertinentes escritos em inglês, português e espanhol. RESULTADOS : Foram selecionados 40 artigos. Em todos eles, foi feita uma intervenção populacional focada no conhecimento dos consumidores sobre os alimentos geneticamente modificados e a sua necessidade, ou não, de incluir informação na etiqueta. O consumidor expressa a sua preferência pelo produto não- geneticamente modificado, e menciona estar disposto a pagar um pouco a mais por ele, porém, acaba comprando o artigo que esta mais em conta em um mercado que acolhe as novas tecnologias. Em 18 artigos a população mostrou-se favorável ao uso obrigatório da etiqueta e em seis deles, ao uso voluntario da mesma; sete trabalhos demonstraram o pouco conhecimento que a população tem sobre os transgênicos e, em três, a população subestimou a quantidade que consumia desses produtos. Contudo, foi observada a influencia do preço do produto geneticamente modificado. CONCLUSÕES : A etiqueta deve ser homogênea e esclarecer o grau de tolerância para os humanos dos alimentos geneticamente modificados em comparação com os não modificados. Também, deve especificar, ou não, a sua composição e a forma de produção de tais artigos de consumo. A etiqueta também deve ir acompanhada de um carimbo de certificação de uma agência do estado e dados para contato. O consumidor expressa a sua preferência pelo produto não- geneticamente modificado e menciona que no final compra o artigo que esta mais em conta em um mercado que acolhe as novas tecnologias. OBJETIVO : Analizar la opinión que los usuarios tienen sobre alimentos genéticamente modificados y su información en el etiquetado. MÉTODOS : Realizada revisión sistemática de la literatura científica sobre los alimentos transgénicos y el etiquetado a partir de la consulta de las bases de datos bibliográficas: Medline (vía PubMed), EMBASE, ISI-Web of Knowledge, Cochrane Library Plus, FSTA, LILACS, CINAHL y AGRICOLA. Los descriptores seleccionados fueron: «organisms, genetically modified » y «food labeling». La búsqueda se realizó desde la primera fecha disponible hasta junio de 2012, seleccionando los artículos pertinentes escritos en inglés, portugués y castellano. RESULTADOS : Se seleccionaron 40 artículos. En todos ellos, se debía haber realizado una intervención poblacional enfocada al conocimiento de los consumidores sobre los alimentos genéticamente modificados y su necesidad, o no, de incluir información en el etiquetado. El consumidor expresa su preferencia por el producto no-genéticamente modificado, y apunta que está dispuesto a pagar algo más por él, pero, en definitiva compra el artículo que está a mejor precio en un mercado que acoge las nuevas tecnologías. En 18 artículos la población se mostraba favorable a su etiquetado obligatorio y seis al etiquetado voluntario; siete trabajos demostraban el poco conocimiento de la población sobre los transgénicos y, en tres, la población subestimó la cantidad que consumía. En todo caso, se observó la influencia del precio del producto genéticamente modificado. CONCLUSIONES : La etiqueta debe ser homogénea y aclarar el grado de tolerancia en humanos de alimentos genéticamente modificados en comparación con los no modificados. Asimismo, debe dejar claro su composición, o no, de alimento genéticamente modificado y la forma de producción de estos artículos de consumo. La etiqueta también debe ir acompañada de un sello de certificación de una agencia del estado y datos para contacto. El consumidor expresa su preferencia por el producto no-genéticamente modificado pero señaló que acaba comprando el artículo que está a mejor precio en un mercado que acoge las nuevas tecnologías. OBJECTIVE : To analyze consumer opinion on genetically modified foods and the information included on the label. METHODS : A systematic review of the scientific literature on genetically modified food labeling was conducted consulting bibliographic databases (Medline – via PubMed –, EMBASE, ISI-Web of knowledge, Cochrane Library Plus, FSTA, LILACS, CINAHL and AGRICOLA) using the descriptors “organisms, genetically modified” and “food labeling”. The search covered the first available date, up to June 2012, selecting relevant articles written in English, Portuguese or Spanish. RESULTS : Forty articles were selected after applying the inclusion and exclusion criteria. All of them should have conducted a population-based intervention focused on consumer awareness of genetically modified foods and their need or not, to include this on the label. The consumers expressed a preference for non-genetically modified products, and added that they were prepared to pay more for this but, ultimately, the product bought was that with the best price, in a market which welcomes new technologies. In 18 of the articles, the population was in favor of obligatory labelling, and in six, in favor of this being voluntary; seven studies showed the consumer knew little about genetically modified food, and in three, the population underestimated the quantity they consumed. Price was an influencing factor in all cases. CONCLUSIONS : Label should be homogeneous and clarify the degree of tolerance of genetically modified products in humans, in comparison with those non-genetically modified. Label should also present the content or not of genetically modified products and how these commodities are produced and should be accompanied by the certifying entity and contact information. Consumers express their preference for non-genetically modifiedproducts and they even notice that they are willing to pay more for it, but eventually they buy the item with the best price, in a market that welcomes new technologies. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2014-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/8060710.1590/S0034-8910.2014048004914Revista de Saúde Pública; Vol. 48 No. 1 (2014); 154-169Revista de Saúde Pública; Vol. 48 Núm. 1 (2014); 154-169Revista de Saúde Pública; v. 48 n. 1 (2014); 154-1691518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPspaenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/80607/84263https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/80607/84264Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessSebastian-Ponce, Miren Itxaso Sanz-Valero, Javier Wanden-Berghe, Carmina 2014-05-08T14:01:04Zoai:revistas.usp.br:article/80607Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2014-05-08T14:01:04Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Consumer reaction to information on the labels of genetically modified food
Los usuarios ante los alimentos genéticamente modificados y su información en el etiquetado
Os usuários frente aos alimentos geneticamente modificados e a informação na etiqueta
title Consumer reaction to information on the labels of genetically modified food
spellingShingle Consumer reaction to information on the labels of genetically modified food
Sebastian-Ponce, Miren Itxaso
title_short Consumer reaction to information on the labels of genetically modified food
title_full Consumer reaction to information on the labels of genetically modified food
title_fullStr Consumer reaction to information on the labels of genetically modified food
title_full_unstemmed Consumer reaction to information on the labels of genetically modified food
title_sort Consumer reaction to information on the labels of genetically modified food
author Sebastian-Ponce, Miren Itxaso
author_facet Sebastian-Ponce, Miren Itxaso
Sanz-Valero, Javier
Wanden-Berghe, Carmina
author_role author
author2 Sanz-Valero, Javier
Wanden-Berghe, Carmina
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Sebastian-Ponce, Miren Itxaso
Sanz-Valero, Javier
Wanden-Berghe, Carmina
description OBJETIVO : Analisar a opinião dos usuários sobre os alimentos geneticamente modificados e a informação apresentada na etiqueta. MÉTODOS : Foi realizada revisão sistemática da literatura científica sobre os alimentos transgênicos e a informação que eles apresentam na etiqueta a partir da consulta das bases de dados bibliográficos: Medline (via Pubmed), EMBASE, ISI-Web of Knowledge, Cochrane Library Plus, FSTA, LILACS, CINAHL e AGRICOLA. Os descritores selecionados foram: “organisms, genetically modified” e “food labeling”. A busca foi realizada desde a primeira data disponível até junho de 2012, selecionando os artigos pertinentes escritos em inglês, português e espanhol. RESULTADOS : Foram selecionados 40 artigos. Em todos eles, foi feita uma intervenção populacional focada no conhecimento dos consumidores sobre os alimentos geneticamente modificados e a sua necessidade, ou não, de incluir informação na etiqueta. O consumidor expressa a sua preferência pelo produto não- geneticamente modificado, e menciona estar disposto a pagar um pouco a mais por ele, porém, acaba comprando o artigo que esta mais em conta em um mercado que acolhe as novas tecnologias. Em 18 artigos a população mostrou-se favorável ao uso obrigatório da etiqueta e em seis deles, ao uso voluntario da mesma; sete trabalhos demonstraram o pouco conhecimento que a população tem sobre os transgênicos e, em três, a população subestimou a quantidade que consumia desses produtos. Contudo, foi observada a influencia do preço do produto geneticamente modificado. CONCLUSÕES : A etiqueta deve ser homogênea e esclarecer o grau de tolerância para os humanos dos alimentos geneticamente modificados em comparação com os não modificados. Também, deve especificar, ou não, a sua composição e a forma de produção de tais artigos de consumo. A etiqueta também deve ir acompanhada de um carimbo de certificação de uma agência do estado e dados para contato. O consumidor expressa a sua preferência pelo produto não- geneticamente modificado e menciona que no final compra o artigo que esta mais em conta em um mercado que acolhe as novas tecnologias.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/80607
10.1590/S0034-8910.2014048004914
url https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/80607
identifier_str_mv 10.1590/S0034-8910.2014048004914
dc.language.iso.fl_str_mv spa
eng
language spa
eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/80607/84263
https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/80607/84264
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Pública
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Pública
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Saúde Pública; Vol. 48 No. 1 (2014); 154-169
Revista de Saúde Pública; Vol. 48 Núm. 1 (2014); 154-169
Revista de Saúde Pública; v. 48 n. 1 (2014); 154-169
1518-8787
0034-8910
reponame:Revista de Saúde Pública
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista de Saúde Pública
collection Revista de Saúde Pública
repository.name.fl_str_mv Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br
_version_ 1800221795306962944