Intimate partner violence and maternal educational practice
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/132858 |
Resumo: | OBJETIVO Analisar a associação entre a violência pelo parceiro íntimo contra a mulher e a prática educativa materna direcionada às crianças no início da escolaridade formal. MÉTODOS Estudo transversal, realizado entre 2013 e 2014, com 631 pares mãe/criança, cadastradas na Estratégia de Saúde da Família do Distrito Sanitário II da cidade do Recife, Pernambuco. Integra o estudo de coorte prospectivo delineado para investigar as consequências da exposição à violência pelo parceiro íntimo para a criança que nasceu da gestação que ocorreu entre 2005 e 2006. A prática educativa materna foi avaliada pela escala de conflitos Parent-Child Conflict Tactics Scale e a violência pelo parceiro íntimo por um questionário adaptado do Estudo Multipaíses sobre a Saúde da Mulher e Violência Doméstica da Organização Mundial da Saúde. A violência pelo parceiro íntimo referiu-se aos últimos 12 meses e foi definida por atos concretos de violência psicológica, física e sexual infligidos à mulher pelo parceiro. Foram estimadas as razões de prevalência brutas e ajustadas para a associação estudada, utilizando-se a regressão log-binominal. RESULTADOS A prevalência da violência pelo parceiro íntimo foi de 24,4%, e da prática educativa materna violenta de 93,8%. O uso de disciplina não violenta foi referido por 97,6% das mulheres, coexistindo com estratégias violentas de disciplinamento. As crianças cujas mães relataram violência pelo parceiro íntimo apresentaram maior chance de sofrer agressão psicológica (RP = 2,2; IC95% 1,0–4,7). CONCLUSÕES A violência sofrida pela mãe interfere na educação parental. Os achados demonstram alta prevalência de prática educativa materna que perpassa pela violência, o que aponta para a necessidade de intervenções que minimizem os prejuízos da violência na mulher e na criança. |
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Intimate partner violence and maternal educational practiceViolência por parceiro íntimo e prática educativa maternaViolência contra a MulherMaus-Tratos ConjugaisViolência DomésticaMaus-Tratos InfantisEducação InfantilRelações FamiliaresEstudos TransversaisViolence Against WomenSpouse AbuseDomestic ViolenceChild AbuseChild RearingFamily RelationsCross-Sectional Studies OBJETIVO Analisar a associação entre a violência pelo parceiro íntimo contra a mulher e a prática educativa materna direcionada às crianças no início da escolaridade formal. MÉTODOS Estudo transversal, realizado entre 2013 e 2014, com 631 pares mãe/criança, cadastradas na Estratégia de Saúde da Família do Distrito Sanitário II da cidade do Recife, Pernambuco. Integra o estudo de coorte prospectivo delineado para investigar as consequências da exposição à violência pelo parceiro íntimo para a criança que nasceu da gestação que ocorreu entre 2005 e 2006. A prática educativa materna foi avaliada pela escala de conflitos Parent-Child Conflict Tactics Scale e a violência pelo parceiro íntimo por um questionário adaptado do Estudo Multipaíses sobre a Saúde da Mulher e Violência Doméstica da Organização Mundial da Saúde. A violência pelo parceiro íntimo referiu-se aos últimos 12 meses e foi definida por atos concretos de violência psicológica, física e sexual infligidos à mulher pelo parceiro. Foram estimadas as razões de prevalência brutas e ajustadas para a associação estudada, utilizando-se a regressão log-binominal. RESULTADOS A prevalência da violência pelo parceiro íntimo foi de 24,4%, e da prática educativa materna violenta de 93,8%. O uso de disciplina não violenta foi referido por 97,6% das mulheres, coexistindo com estratégias violentas de disciplinamento. As crianças cujas mães relataram violência pelo parceiro íntimo apresentaram maior chance de sofrer agressão psicológica (RP = 2,2; IC95% 1,0–4,7). CONCLUSÕES A violência sofrida pela mãe interfere na educação parental. Os achados demonstram alta prevalência de prática educativa materna que perpassa pela violência, o que aponta para a necessidade de intervenções que minimizem os prejuízos da violência na mulher e na criança. OBJECTIVE The objective of this study is to analyze the association between intimate partner violence against women and maternal educational practice directed to children at the beginning of formal education. METHODS This is a cross-sectional study, carried out between 2013 and 2014, with 631 mother/child pairs, registered in the Family Health Strategy of the Health District II of the city of Recife, State of Pernambuco, Brazil. It integrates a prospective cohort study designed to investigate the consequences of exposure to intimate partner violence in relation to the child who was born between 2005 and 2006. The maternal educational practice has been assessed by the Parent-Child Conflict Tactics Scale and the intimate partner violence by a questionnaire adapted from the Multi-Country Study on Women’s Health and Domestic Violence of the World Health Organization. Intimate partner violence referred to the last 12 months and was defined by specific acts of psychological, physical, and sexual violence inflicted to women by the partner. The crude and adjusted prevalence ratios were estimated for the association studied, using log-binomial regression. RESULTS The prevalence of intimate partner violence was 24.4%, and violent maternal educational practice was 93.8%. The use of non-violent discipline was mentioned by 97.6% of the women, coexisting with violent strategies of discipline. Children whose mothers reported intimate partner violence presented a higher chance of suffering psychological aggression (PR = 2.2; 95%CI 1.0–4.7). CONCLUSIONS The violence suffered by the mother interferes in the parental education. The findings show high prevalence of violent maternal educational practice, pointing to the need for interventions that minimize the damage of violence in women and children.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2017-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/13285810.1590/s1518-8787.2017051006848Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 34Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 34Revista de Saúde Pública; v. 51 (2017); 341518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/132858/128907https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/132858/128908Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Josianne Maria Mattos daLima, Marília de CarvalhoLudermir, Ana Bernarda2017-12-14T10:16:01Zoai:revistas.usp.br:article/132858Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2017-12-14T10:16:01Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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