Seroprevalence of Chagas disease in an area of Triatoma infestans after vector control measures
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/24974 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Como parte de projeto que busca resgatar informações sobre sorologia da infecção chagásica no Estado de São Paulo durante a vigência das atividades oficiais de controle de vetores, foram selecionados dados relativos ao município de Taquarituba, região de Sorocaba, de importante passado chagásico. A despeito da campanha de combate instituída na década de 50, ainda persistiam aí populações de triatomíneos vetores intradomiciliares na década de 70. MÉTODOS: De amostras das populações de cinco localidades do Município de Taquarituba, Estado de São Paulo, foram analisados os dados de idade, sexo, tempo de moradia na casa que ocupavam e naturalidade. A possível relação entre idade e soropositividade foi investigada utilizando-se o cálculo de probitos. De 1974 e 1976, a prevalência da infecção chagásica foi estimada por meio de reação de imunofluorescência indireta (RIFI) para a detecção de anticorpos anti-Trypanosoma cruzi. RESULTADOS: A proporção total de soropositivos foi de 13,6% (n = 2.784), sem diferença significativa entre os sexos (p = 0,538). Os naturais de Taquarituba contribuíram com 62,9% das amostras examinadas e 62,4% dos soropositivos (n = 380). Ausente em crianças de menos de 6 anos, a soropositividade aumentou de 2,7% no grupo etário de 6 a 9 anos para 30,3% no de 30 a 39 anos. Dentro desse intervalo encontrou-se, por meio do cálculo de probitos, associação positiva entre idade e soropositividade. CONCLUSÕES: Os resultados das provas sorológicas sugeriram haver associação entre as medidas contra Triatoma infestans e o declínio da transmissão da doença de Chagas durante os anos 60, seguido de ulterior controle. Sugere-se a realização de pesquisa para investigar a ocorrência de infecção congênita em população feminina com mais de 14 anos, sorologicamente positivas. |
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Seroprevalence of Chagas disease in an area of Triatoma infestans after vector control measures Soroprevalência de infecção chagásica em área de Triatoma infestans após medidas de controle Chagas disease^i2^sepidemiolSeroepidemiological studiesDoença de Chagas^i1^sepidemioloEstudos soroepidemiológicos INTRODUÇÃO: Como parte de projeto que busca resgatar informações sobre sorologia da infecção chagásica no Estado de São Paulo durante a vigência das atividades oficiais de controle de vetores, foram selecionados dados relativos ao município de Taquarituba, região de Sorocaba, de importante passado chagásico. A despeito da campanha de combate instituída na década de 50, ainda persistiam aí populações de triatomíneos vetores intradomiciliares na década de 70. MÉTODOS: De amostras das populações de cinco localidades do Município de Taquarituba, Estado de São Paulo, foram analisados os dados de idade, sexo, tempo de moradia na casa que ocupavam e naturalidade. A possível relação entre idade e soropositividade foi investigada utilizando-se o cálculo de probitos. De 1974 e 1976, a prevalência da infecção chagásica foi estimada por meio de reação de imunofluorescência indireta (RIFI) para a detecção de anticorpos anti-Trypanosoma cruzi. RESULTADOS: A proporção total de soropositivos foi de 13,6% (n = 2.784), sem diferença significativa entre os sexos (p = 0,538). Os naturais de Taquarituba contribuíram com 62,9% das amostras examinadas e 62,4% dos soropositivos (n = 380). Ausente em crianças de menos de 6 anos, a soropositividade aumentou de 2,7% no grupo etário de 6 a 9 anos para 30,3% no de 30 a 39 anos. Dentro desse intervalo encontrou-se, por meio do cálculo de probitos, associação positiva entre idade e soropositividade. CONCLUSÕES: Os resultados das provas sorológicas sugeriram haver associação entre as medidas contra Triatoma infestans e o declínio da transmissão da doença de Chagas durante os anos 60, seguido de ulterior controle. Sugere-se a realização de pesquisa para investigar a ocorrência de infecção congênita em população feminina com mais de 14 anos, sorologicamente positivas. INTRODUCTION: The study is part of a project intended to retrieve information about the serology of the American trypanosomiasis in the state of São Paulo, Brazil, during the period when there was a state effort to control the vector. Data from the municipality of Taquarituba, administrative region of Sorocaba, which was then important in the epidemiology of Chagas disease in that region, were analyzed. Despite the government efforts started in the 1950s, domiciliary triatomines were still being captured in that region during the 1970s. METHODS: Population samples were selected from five localities of Taquarituba. Age, sex, birthplace, and time of residence in the house being occupied at the time of the interview, were recorded. Probit analysis is used to assess a possible relationship between age and seropositivity, the latter taken as indicative of the risk of transmission. RESULTS: Blood from Taquarituba native people represented 62.9% of the samples examined (n = 2.784) and 62.4% of all seropositives (n = 380). Overall proportion of seropositives was 13.6% with no significant difference between genders (p = 0.538). Children under 6 years of age were not seropovitive, Seropositivity increased from 2.7% in the age group 6-9 years to 30.6% in the age group 30-39 years. By using probit analysis, an age-seropositivity relationship was found within these groups. CONCLUSIONS: The results of serological tests pointed to an association between the actions taken against Triatoma infestans and the decline and eventual control of the transmission of Chagas disease in the late 1960s. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2000-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/2497410.1590/S0034-89102000000100004Revista de Saúde Pública; Vol. 34 No. 1 (2000); 15-20 Revista de Saúde Pública; Vol. 34 Núm. 1 (2000); 15-20 Revista de Saúde Pública; v. 34 n. 1 (2000); 15-20 1518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/24974/26802Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho, Maria EstherLatorre, Maria do Rosário Dias de OliveiraFerreira, Cláudio SantosMello, Cássio da SilvaBarata, José Maria Soares2012-05-29T18:42:30Zoai:revistas.usp.br:article/24974Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2012-05-29T18:42:30Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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