CONTROLE DA TOLERÂNCIA À GLICOSE NA NUTRIÇÃO PARENTERAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1980 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62341980000100021 |
Resumo: | Foram estudados prospectivamente 10 pacientes cirúrgicos não diabéticos, submetidos a hiperalimentação parenteral, no sentido de se determinar a incidência de intolerância à glicose durante este tratamento. Adicionalmente, compararam-se métolos de vigilância do metabolismo glicídico, a saber: glicosúria e glicemia, estimadas com fitas reagentes, e glicemia fornecida pelo "Auto-Analyser"', com o propósito de se estabelecer qual destes seria mais apropriada para uso rotineiro. As conclusões foram: 1) A incidência de intolerância à glicose, classificada com um ou mais episódios de glicosúria positiva, ou de glicemia superior a 180 mg/100 ml, foi de 60% aos doentes no primeiro dia, e de 80% na duração, total do tratamento; 2) A intolerância à glicose foi muito mais freqüentemente detectada pela glicosúria (com fita) do que pelo "Dextrostix" ou pela glicemia do "Auto Analyser, pois a glicosúria foi pesquisada com freqüência muito maior. Conclui-se que, embora a glicosúria possa refletir adequadamente o metabolismo da glicose em tolas as circunstâncias, é o melhor exame para vigilância básica dos casos de nutrição parenteral, desde que a função renal dos pacientes seja satisfatória, devido ao seu baixo custo e facilidade de utilização. |
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