Women survivors of intimate partner violence: the difficult transition to independence
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/103023 |
Resumo: | Objetivo Conhecer as trajetórias que as mulheres percorrem desde a entrada até à saída de relações de violência exercida por parceiros íntimos (VPI), e identificar as fases do processo de transição. Método Utilizou-se um paradigma construtivista com recurso à grounded theory. Salvaguardaram-se as orientações éticas da OMS em matéria de investigação sobre violência doméstica. A análise centrou-se em narrativas de 28 mulheres sobreviventes de VPI, obtidas em entrevistas em profundidade. Resultados Referem que as trajetórias percorridas pelas mulheres foram atravessadas por questões de género, (auto)silenciamento, esperança e sofrimento, o que ultrapassou o fim da VPI. Conclusão O processo de transição é constituído por quatro fases: entrada - enamora-se e fica aprisionada; manutenção - auto-silencia-se, consente e permanece na relação; decisão de saída - enfrenta o problema e luta pelo resgate; (re)equilíbrio - (re)encontra-se com uma nova vida. Este (longo) processo foi atravessado por querer (e poder) autodeterminar-se. |
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Women survivors of intimate partner violence: the difficult transition to independence Mujeres supervivientes de la violencia ejercida por sus parejas: la difícil transición hacia la autonomía Mulheres sobreviventes de violência exercida por parceiros íntimos – a difícil transição para a autonomia Objetivo Conhecer as trajetórias que as mulheres percorrem desde a entrada até à saída de relações de violência exercida por parceiros íntimos (VPI), e identificar as fases do processo de transição. Método Utilizou-se um paradigma construtivista com recurso à grounded theory. Salvaguardaram-se as orientações éticas da OMS em matéria de investigação sobre violência doméstica. A análise centrou-se em narrativas de 28 mulheres sobreviventes de VPI, obtidas em entrevistas em profundidade. Resultados Referem que as trajetórias percorridas pelas mulheres foram atravessadas por questões de género, (auto)silenciamento, esperança e sofrimento, o que ultrapassou o fim da VPI. Conclusão O processo de transição é constituído por quatro fases: entrada - enamora-se e fica aprisionada; manutenção - auto-silencia-se, consente e permanece na relação; decisão de saída - enfrenta o problema e luta pelo resgate; (re)equilíbrio - (re)encontra-se com uma nova vida. Este (longo) processo foi atravessado por querer (e poder) autodeterminar-se. Objetivo Conhecer as trajetórias que as mulheres percorrem desde a entrada até à saída de relações de violência exercida por parceiros íntimos (VPI), e identificar as fases do processo de transição. Método Utilizou-se um paradigma construtivista com recurso à grounded theory. Salvaguardaram-se as orientações éticas da OMS em matéria de investigação sobre violência doméstica. A análise centrou-se em narrativas de 28 mulheres sobreviventes de VPI, obtidas em entrevistas em profundidade. Resultados Referem que as trajetórias percorridas pelas mulheres foram atravessadas por questões de género, (auto)silenciamento, esperança e sofrimento, o que ultrapassou o fim da VPI. Conclusión O processo de transição é constituído por quatro fases: entrada - enamora-se e fica aprisionada; manutenção - auto-silencia-se, consente e permanece na relação; decisão de saída - enfrenta o problema e luta pelo resgate; (re)equilíbrio - (re)encontra-se com uma nova vida. Este (longo) processo foi atravessado por querer (e poder) autodeterminar-se. Objective To understand the trajectories that women go through from entering into to leaving relationships involving intimate partner violence (IPV), and identify the stages of the transition process. Method We utilized a constructivist paradigm based on grounded theory. We ensured that the ethical guidelines of the World Health Organization for research on domestic violence were followed. The analysis focused on narratives of 28 women survivors of IPV, obtained from in-depth interviews. Results The results showed that the trajectories experienced by women were marked by gender issues, (self) silencing, hope and suffering, which continued after the end of the IPV. Conclusion The transition process consists of four stages: entry - falls in love and becomes trapped; maintenance - silences own self, consents and remains in the relationship; decides to leave - faces the problems and struggles to be rescued; (re) balance - (re) finds herself with a new life. This (long) process was developed by wanting (and being able to have) self-determination. Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem2014-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/10302310.1590/S0080-623420140000600002Revista da Escola de Enfermagem da USP; v. 48 (2014): Número Especial; 7-15Revista da Escola de Enfermagem da USP; Vol. 48 (2014): Número Especial; 7-15Revista da Escola de Enfermagem da USP; Vol. 48 (2014): Número Especial; 7-151980-220X0080-6234reponame:Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/103023/101295https://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/103023/101296http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLeitão, Maria Neto da Cruz 2015-09-01T19:13:19Zoai:revistas.usp.br:article/103023Revistahttps://www.revistas.usp.br/reeuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/oai||nursingscholar@usp.br1980-220X0080-6234opendoar:2015-09-01T19:13:19Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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