Os paradigmas da enfermagem obstétrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Osava,Ruth Hitomi
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: Tanaka,Ana Cristina d'Andretta
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62341997000100008
Resumo: Descreve-se a trajetória da prática de atenção ao parto na Inglaterra e Estados Unidos da América, privilegiando-se as relações entre a incipiente profissão de enfermeira e a tradicional profissão de parteira, ao longo dos séculos XVIII e XIX. Propõe-se o estudo dessas relações adotando as deusas da mitologia grega como figuras arquetípicas do comportamento feminino. Relaciona a enfermeira à, deusa Atenas , protetora das artes, das cidades, dos valores patriarcais, do status quo - a personificação do arquétipo da filha do pai - e a parteira tradicional à, Ártemis, deusa da caça e da lua, protetora dos ermos, dos fracos e dos jovens - a personificação do arquétipo da grande irmã. Sob esta perspectiva, trata do declínio da prática da parte ira tradicional naqueles países. Finalmente , equaciona a questão do paradigma da enfermagem obstetra como algo a ser constituído em consonância e cumplicidade com o movimento organizado de mulheres e suas reivindicações no campo da saúde.
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