Aferição do volume residual gástrico: retrato da prática clínica de enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Poveda,Vanessa de Brito
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Castilho,Ana Carolina Breviglieri Alves, Nogueira,Lilia de Souza, Ferretti-Rebustini,Renata Eloah Lucena, Silva,Rita de Cássia Gengo e
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342018000100436
Resumo: RESUMO Objetivo Verificar diferenças na prática de aferição do volume residual gástrico entre enfermeiros clínicos e identificar a fundamentação teórica que subsidia a prática. Método Estudo transversal realizado por meio do envio de questionário online aos e-mails dos enfermeiros cadastrados no Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo. Resultados Participam do estudo 598 profissionais de enfermagem, dos quais 484 prestavam assistência apenas a adultos e 114 exclusivamente à crianças. O teste do volume residual gástrico é realizado por 83,4% dos profissionais da enfermagem, sendo que, em sua maioria, a suspensão e a liberação da terapia nutricional enteral são realizadas pelo médico. A suspensão da terapia nutricional enteral entre adultos ocorre, predominantemente, quando o volume residual gástrico é igual a 200 ml e, entre crianças, se valores menores do que 100 ml. A conduta após a suspensão da dieta envolve a devolução do conteúdo gástrico aspirado e a manutenção do cateter fechado até o próximo horário, em 48,3% dos atendimentos entre adultos e 68,4% entre crianças. Dos participantes da pesquisa, 42,9% desconhecem a fundamentação teórica que subsidia a prática do teste. Conclusão Evidenciou-se a necessidade de capacitação dos enfermeiros e de novas investigações sobre a prática de aferição do volume residual gástrico.
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