Condições de trabalho de parteiras tradicionais: algumas características no contexto domiciliar rural
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/41107 |
Resumo: | Este é um estudo de abordagem qualitativa e dialética, que tem como objetivo analisar as condições de trabalho da parteira tradicional, numa perspectiva de trabalho reprodutivo e, portanto, desvalorizado economicamente. A análise foi construída tendo como categoria central o trabalho à partir de pressupostos marxista e feminista. Os resultados obtidos nos permitem, afirmar que as parteiras realizam seu trabalho em precárias condições materiais, financeiras, relativas ao transporte e ao acesso e, ainda, ao ambiente de trabalho. A análise dessa prática nos proporcionou apresentar uma discussão em torno de algumas características do trabalho da parteira tradicional, o qual se caracteriza como trabalho reprodutivo, desvalorizado economicamente, informal, autônomo e eminentemente feminino. Se configura, ainda, como uma prática social de saúde popular legitimada pela comunidade. Na prática obstétrica domiciliar rural evidenciamos relações desiguais, à medida que homens e mulheres realizam atividades diferentes numa mesma ocupação, cabendo às mulheres as tarefas que reproduzem o papel feminino. |
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Condições de trabalho de parteiras tradicionais: algumas características no contexto domiciliar ruralWorking conditions of traditional birth attendants: some characteristics at home and rural contextParteira leigaTrabalho femininoCondições de trabalhoMidwavesPracticalWomen workingWorking conditionsEste é um estudo de abordagem qualitativa e dialética, que tem como objetivo analisar as condições de trabalho da parteira tradicional, numa perspectiva de trabalho reprodutivo e, portanto, desvalorizado economicamente. A análise foi construída tendo como categoria central o trabalho à partir de pressupostos marxista e feminista. Os resultados obtidos nos permitem, afirmar que as parteiras realizam seu trabalho em precárias condições materiais, financeiras, relativas ao transporte e ao acesso e, ainda, ao ambiente de trabalho. A análise dessa prática nos proporcionou apresentar uma discussão em torno de algumas características do trabalho da parteira tradicional, o qual se caracteriza como trabalho reprodutivo, desvalorizado economicamente, informal, autônomo e eminentemente feminino. Se configura, ainda, como uma prática social de saúde popular legitimada pela comunidade. Na prática obstétrica domiciliar rural evidenciamos relações desiguais, à medida que homens e mulheres realizam atividades diferentes numa mesma ocupação, cabendo às mulheres as tarefas que reproduzem o papel feminino.This is a study of qualitative and dialectical approach, which subject is to analize the working conditions of the traditional birth attendants, in a reproductive perspective of work, and for this reason, economically undervalued. The analysis has been constructed having as central category the work, under Marxist and feminist premises. Obtained results permit us to state these traditional birth attendants do their work in material and financial poor conditions, related to transportation, access, and still, working enviroment. The analysis of this practice has given us a possibility to present a discussion on some traits of the traditional birth attendant's work, which is characterized as a reproductive work, economically undervalued, autonomous and eminently feminine. It still configures as a social practice of popular health, legitimated by the community. In the rural domestic obstetrics practice, unequal relations were in evidence since men and women play different roles in the same occupation, being women's responsability the reproduction of the feminine role.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem1999-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/4110710.1590/S0080-62341999000300006Revista da Escola de Enfermagem da USP; v. 33 n. 3 (1999); 251-254Revista da Escola de Enfermagem da USP; Vol. 33 No. 3 (1999); 251-254Revista da Escola de Enfermagem da USP; Vol. 33 Núm. 3 (1999); 251-2541980-220X0080-6234reponame:Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/41107/44653http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBessa, Lucineide Frota2012-08-31T18:19:04Zoai:revistas.usp.br:article/41107Revistahttps://www.revistas.usp.br/reeuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/oai||nursingscholar@usp.br1980-220X0080-6234opendoar:2012-08-31T18:19:04Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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