Os espaços verdes na história do Recife

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carneiro, Ana Rita Sá
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Paisagem e Ambiente (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/paam/article/view/40220
Resumo: O objetivo deste texto é iniciar o debate sobre a avaliação da cobertura vegetal na cidade do Recife para a caracterização da paisagem de suas regiões, a partir dos dados da pesquisa Espaços Livres do Recife (2000). A avaliação tomou como base as linhas de força da paisagem que se evidenciam como elementos estruturadores: o rio Capibaribe, a mancha das unidades de conservação e a faixa do litoral, cada uma marcada por um elemento vegetal característico, a saber, mangues, espécies da mata atlântica e coqueiros, respectivamente. Os outros espaços livres como parques, praças e jardins, representados, predominantemente, pelos sombreiros, acácias e castanholas, encontram-se espalhados na malha urbana e não parecem estar articulados entre si nem com os elementos estruturadores. Dois aspectos nortearam essa avaliação: a leitura dos maciços vegetais nas linhas de força da paisagem e a perspectiva de resgate dos princípios estéticos e ecológicos que caracterizavam as antigas intervenções paisagísticas, priorizando uma articulação dos espaços verdes. Constata-se que, ao longo do tempo, a paisagem não foi conservada, passando-se da escala macro para a micro, atuando-se de forma pontual, o que fez configurar espaços livres fragmentados em um território denso de construções. A perspectiva de resgatar os espaços verdes está depositada em uma possível articulação entre eles, a partir das linhas de força da paisagem. Nesse sentido, a avaliação da cobertura vegetal consubstancia uma metodologia que aborda a escala macro das linhas de força e regiões da cidade até a escala micro dos bairros e espaços livres, destacando as referências históricas naturais e culturais visando a uma articulação desses espaços.
id USP-25_0f7ff3a1012c10e67fe7124ca2c50aa1
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/40220
network_acronym_str USP-25
network_name_str Paisagem e Ambiente (Online)
repository_id_str
spelling Os espaços verdes na história do Recife Urban open spacesgreen areaslandscape architecturelandscape architecture historyEspaços livresespaços verdespaisagismohistória do paisagismo O objetivo deste texto é iniciar o debate sobre a avaliação da cobertura vegetal na cidade do Recife para a caracterização da paisagem de suas regiões, a partir dos dados da pesquisa Espaços Livres do Recife (2000). A avaliação tomou como base as linhas de força da paisagem que se evidenciam como elementos estruturadores: o rio Capibaribe, a mancha das unidades de conservação e a faixa do litoral, cada uma marcada por um elemento vegetal característico, a saber, mangues, espécies da mata atlântica e coqueiros, respectivamente. Os outros espaços livres como parques, praças e jardins, representados, predominantemente, pelos sombreiros, acácias e castanholas, encontram-se espalhados na malha urbana e não parecem estar articulados entre si nem com os elementos estruturadores. Dois aspectos nortearam essa avaliação: a leitura dos maciços vegetais nas linhas de força da paisagem e a perspectiva de resgate dos princípios estéticos e ecológicos que caracterizavam as antigas intervenções paisagísticas, priorizando uma articulação dos espaços verdes. Constata-se que, ao longo do tempo, a paisagem não foi conservada, passando-se da escala macro para a micro, atuando-se de forma pontual, o que fez configurar espaços livres fragmentados em um território denso de construções. A perspectiva de resgatar os espaços verdes está depositada em uma possível articulação entre eles, a partir das linhas de força da paisagem. Nesse sentido, a avaliação da cobertura vegetal consubstancia uma metodologia que aborda a escala macro das linhas de força e regiões da cidade até a escala micro dos bairros e espaços livres, destacando as referências históricas naturais e culturais visando a uma articulação desses espaços. The aim of this work is to start the debate about the evaluation of the greenery in the city of Recife as part of the landscape character of the regions taking into account the Recife Open Spaces Research in 2000. This evaluation is based on the landscape structure lines: the Capibaribe river, the protected green areas and the coast. Each of them is marked by a specific vegetation such as the mangrove, the atlantic forest species and the coconut trees. The other types of open spaces such as parks, squares, gardens are distributed in the urban space without any articulation between them and the landscape structure lines. Two aspects have conducted this first evaluation: the identification of the landscape structure lines and the rescue of the aesthetic and ecological principles from the oldest landscape designs which focusing the green spaces articulation. So, it shows that landscape has not maintained and conserved as it should, and the city passed to be planned in a" micro" scale creating isolated small open spaces without any articulation inside dense built space. The intention to rescue the green spaces is seeking an articulation between the small open spaces and the landscape structure lines. In this way, the evaluation of green spaces concerns a methodology which considers the" macro" scale focusing the landscape structure lines and the regions of the city, and the" micro" scale focusing the quarters and small open spaces, creating natural and cultural historical references and their articulation. Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo2004-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/paam/article/view/4022010.11606/issn.2359-5361.v0i19p67-81Paisagem e Ambiente; Núm. 19 (2004); 67-81Paisagem e Ambiente; n. 19 (2004); 67-81Paisagem e Ambiente; No. 19 (2004); 67-812359-53610104-6098reponame:Paisagem e Ambiente (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/paam/article/view/40220/43086Copyright (c) 2017 Ana Rita Sá Carneiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarneiro, Ana Rita Sá2019-06-03T15:55:25Zoai:revistas.usp.br:article/40220Revistahttp://www.revistas.usp.br/paam/indexPUBhttp://www.revistas.usp.br/paam/oai||paisagismo@usp.br|| ssmduck@usp.br2359-53610104-6098opendoar:2023-09-13T12:16:48.738884Paisagem e Ambiente (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Os espaços verdes na história do Recife
title Os espaços verdes na história do Recife
spellingShingle Os espaços verdes na história do Recife
Carneiro, Ana Rita Sá
Urban open spaces
green areas
landscape architecture
landscape architecture history
Espaços livres
espaços verdes
paisagismo
história do paisagismo
title_short Os espaços verdes na história do Recife
title_full Os espaços verdes na história do Recife
title_fullStr Os espaços verdes na história do Recife
title_full_unstemmed Os espaços verdes na história do Recife
title_sort Os espaços verdes na história do Recife
author Carneiro, Ana Rita Sá
author_facet Carneiro, Ana Rita Sá
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Carneiro, Ana Rita Sá
dc.subject.por.fl_str_mv Urban open spaces
green areas
landscape architecture
landscape architecture history
Espaços livres
espaços verdes
paisagismo
história do paisagismo
topic Urban open spaces
green areas
landscape architecture
landscape architecture history
Espaços livres
espaços verdes
paisagismo
história do paisagismo
description O objetivo deste texto é iniciar o debate sobre a avaliação da cobertura vegetal na cidade do Recife para a caracterização da paisagem de suas regiões, a partir dos dados da pesquisa Espaços Livres do Recife (2000). A avaliação tomou como base as linhas de força da paisagem que se evidenciam como elementos estruturadores: o rio Capibaribe, a mancha das unidades de conservação e a faixa do litoral, cada uma marcada por um elemento vegetal característico, a saber, mangues, espécies da mata atlântica e coqueiros, respectivamente. Os outros espaços livres como parques, praças e jardins, representados, predominantemente, pelos sombreiros, acácias e castanholas, encontram-se espalhados na malha urbana e não parecem estar articulados entre si nem com os elementos estruturadores. Dois aspectos nortearam essa avaliação: a leitura dos maciços vegetais nas linhas de força da paisagem e a perspectiva de resgate dos princípios estéticos e ecológicos que caracterizavam as antigas intervenções paisagísticas, priorizando uma articulação dos espaços verdes. Constata-se que, ao longo do tempo, a paisagem não foi conservada, passando-se da escala macro para a micro, atuando-se de forma pontual, o que fez configurar espaços livres fragmentados em um território denso de construções. A perspectiva de resgatar os espaços verdes está depositada em uma possível articulação entre eles, a partir das linhas de força da paisagem. Nesse sentido, a avaliação da cobertura vegetal consubstancia uma metodologia que aborda a escala macro das linhas de força e regiões da cidade até a escala micro dos bairros e espaços livres, destacando as referências históricas naturais e culturais visando a uma articulação desses espaços.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004-12-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/paam/article/view/40220
10.11606/issn.2359-5361.v0i19p67-81
url https://www.revistas.usp.br/paam/article/view/40220
identifier_str_mv 10.11606/issn.2359-5361.v0i19p67-81
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/paam/article/view/40220/43086
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Ana Rita Sá Carneiro
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Ana Rita Sá Carneiro
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
dc.source.none.fl_str_mv Paisagem e Ambiente; Núm. 19 (2004); 67-81
Paisagem e Ambiente; n. 19 (2004); 67-81
Paisagem e Ambiente; No. 19 (2004); 67-81
2359-5361
0104-6098
reponame:Paisagem e Ambiente (Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Paisagem e Ambiente (Online)
collection Paisagem e Ambiente (Online)
repository.name.fl_str_mv Paisagem e Ambiente (Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ||paisagismo@usp.br|| ssmduck@usp.br
_version_ 1800221850138050560