A Paisagem da Caatinga: um Gesto de Burle Marx na Praça Euclides da Cunha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paula, Eline Silva de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Silva, Joelmir Marques da, Menezes, Patrícia Carneiro de, Carneiro, Ana Rita Sá, Melo, Vera Lúcia Mayrinck Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Paisagem e Ambiente (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/paam/article/view/77423
Resumo: Ao projetar a praça Euclides da Cunha em 1935, o paisagista Roberto Burle Marx teve a intenção de criar um jardim temático de plantas do sertão em uma área litorânea. Introduzindo plantas da paisagem da caatinga, Burle Marx não apenas valorizou a vegetação nativa, como trouxe ao habitante da cidade o conhecimento de nossas riquezas naturais, chamando a atenção para o fato de a parcela de nossa flora estar sendo dizimada. Nesse contexto, o presente artigo pretende identificar, na paisagem da praça Euclides da Cunha, uma representação da caatinga, e, assim, garantir medidas de conservação que preservem sua conotação de ecossistema e de monumento. A praça Euclides da Cunha foi restaurada em 2004 pela prefeitura da cidade do Recife em parceria com o Laboratório da Paisagem da Universidade Federal de Pernambuco, fundamentada na Carta de Florença (1981), bem como em estudos detalhados da historiografia da praça e da vegetação da caatinga. Ressalta-se, ainda, que a praça Euclides da Cunha está em processo de tombamento no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na categoria de jardim histórico.
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