Estratégias de Coping de Crianças e Adolescentes em Eventos Estressantes com Pares e com Adultos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia USP (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642002000200012 |
Resumo: | Foram investigadas estratégias de coping em 215 crianças e adolescentes de ambos os sexos, de 7 a 15 anos, que freqüentavam escolas públicas de periferia. Metade dos participantes (n=105, M=10,6 anos) estavam abrigados num órgão governamental de proteção e os demais (n=110, M=9,9 anos) freqüentavam as mesmas escolas e moravam com a família. Através de entrevistas os participantes relataram eventos estressantes recentes e a forma como lidaram com a situação. Os eventos foram classificados considerando se envolviam pares (ou seja, pessoas de mesma idade) ou adultos e foram identificados sete tipos de estratégias de coping: ação agressiva, evitação, busca de apoio, ação direta, inação, aceitação e expressão emocional. Análises demonstraram que crianças de 7 a 10 anos utilizaram mais as estratégias de inação e busca de apoio, enquanto que o grupo de 11 a 15 anos utilizou mais a estratégia de ação direta. Nos eventos com adultos, foram mais freqüentes as estratégias de evitação, aceitação e expressão emocional, enquanto que com pares a ação agressiva e busca de apoio foram mais utilizadas. Estes resultados sugerem que a idade e as pessoas envolvidas na situação estressante são fatores determinantes na escolha da estratégia a ser utilizada, entendendo-se coping como um processo situacional. |
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Foram investigadas estratégias de coping em 215 crianças e adolescentes de ambos os sexos, de 7 a 15 anos, que freqüentavam escolas públicas de periferia. Metade dos participantes (n=105, M=10,6 anos) estavam abrigados num órgão governamental de proteção e os demais (n=110, M=9,9 anos) freqüentavam as mesmas escolas e moravam com a família. Através de entrevistas os participantes relataram eventos estressantes recentes e a forma como lidaram com a situação. Os eventos foram classificados considerando se envolviam pares (ou seja, pessoas de mesma idade) ou adultos e foram identificados sete tipos de estratégias de coping: ação agressiva, evitação, busca de apoio, ação direta, inação, aceitação e expressão emocional. Análises demonstraram que crianças de 7 a 10 anos utilizaram mais as estratégias de inação e busca de apoio, enquanto que o grupo de 11 a 15 anos utilizou mais a estratégia de ação direta. Nos eventos com adultos, foram mais freqüentes as estratégias de evitação, aceitação e expressão emocional, enquanto que com pares a ação agressiva e busca de apoio foram mais utilizadas. Estes resultados sugerem que a idade e as pessoas envolvidas na situação estressante são fatores determinantes na escolha da estratégia a ser utilizada, entendendo-se coping como um processo situacional. |
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