Em torno da complexa articulação sujeito e cultura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Psicologia USP (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/145545 |
Resumo: | Freud explicitou, desde o início da psicanálise, que o sujeito é inseparável da cultura. A experiência subjetiva implica, necessariamente, a referência do sujeito ao Outro, objeto de amor e de ódio, e à linguagem. Neste artigo, buscamos abordar a contribuição da psicanálise à abordagem da cultura, ressaltando sua especificidade, que é a de que suas hipóteses têm origem na clínica. A partir da psicanálise, podemos observar que, se o mal-estar na cultura, devido às restrições que são impostas às pulsões, é inevitável, os adoecimentos psíquicos costumam apontar criticamente para aspectos “insalubres” da cultura em determinados momentos históricos. |
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Em torno da complexa articulação sujeito e culturaAlrededor de la compleja articulación sujeto y culturaApproaching the complex subject-culture articulationAutour du complexe articulation sujet et culturepsychanalysepsychopathologieculturesubjectivitépsychoanalysispsychopathologyculturesubjectivitypsicoanálisispsicopatologíaculturasubjetividadpsicanálisepsicopatologiaculturasubjetividade Freud explicitou, desde o início da psicanálise, que o sujeito é inseparável da cultura. A experiência subjetiva implica, necessariamente, a referência do sujeito ao Outro, objeto de amor e de ódio, e à linguagem. Neste artigo, buscamos abordar a contribuição da psicanálise à abordagem da cultura, ressaltando sua especificidade, que é a de que suas hipóteses têm origem na clínica. A partir da psicanálise, podemos observar que, se o mal-estar na cultura, devido às restrições que são impostas às pulsões, é inevitável, os adoecimentos psíquicos costumam apontar criticamente para aspectos “insalubres” da cultura em determinados momentos históricos. Freud explicitó, desde el inicio del psicoanálisis, que el sujeto es inseparable de la cultura. La experiencia subjetiva implica necesariamente la referencia del sujeto al otro, objeto del amor y odio, y al lenguaje. En este artículo, buscamos abordar la contribución del psicoanálisis al enfoque de la cultura, resaltando su especificidad, que es la de que sus hipótesis tienen origen en la clínica. A partir del psicoanálisis, podemos observar que, si el malestar en la cultura, debido a las restricciones impuestas a las pulsiones, es inevitable, las enfermedades psíquicas suelen señalar críticamente aspectos «insalubres» de la cultura en determinados momentos históricos. From the beginning of psychoanalysis, Freud explained that the subject is inseparable from culture. The subjective experience necessarily implies the reference of the subject to the Other, object of love and hate, and language. In this article, we discuss the contribution of psychoanalysis to the approach of culture, highlighting its specificity, which is that its hypotheses originate from the clinic. From psychoanalysis, we can observe that if the discontent present in culture is unavoidable, due to the constraints that are imposed on drives, psychic illnesses usually critically point to “unhealthy” aspects of culture at certain historical moments. Freud a expliqué, depuis le début de la psychanalyse, que le sujet est inséparable de la culture. L’expérience subjective implique nécessairement la référence du sujet à un autre, objet de l’amour et la haine, et le langage. Dans cet article, nous abordons la contribution de la psychanalyse à l’étude de la culture, mettant l’accent sur sa spécificité, qui est que ses hypothèses proviennent de la clinique. De la psychanalyse on voit que, si le malaise dans la culture, en raison des restrictions imposées aux pulsions, est inévitable, les maladies psychiques servent souvent à identifier critiquement les aspects « malsains » de la culture dans certains moments historiques.Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia2018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/14554510.1590/0103-656420160153Psicologia USP; v. 29 n. 1 (2018); 1-9Psicologia USP; Vol. 29 No. 1 (2018); 1-9Psicologia USP; Vol. 29 Núm. 1 (2018); 1-91678-51770103-6564reponame:Psicologia USP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/145545/139514https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/145545/139515Copyright (c) 2018 Psicologia USPinfo:eu-repo/semantics/openAccessFuks, Betty BernardoRudge, Ana Maria2018-04-24T12:26:39Zoai:revistas.usp.br:article/145545Revistahttps://www.revistas.usp.br/psicouspPUBhttps://www.revistas.usp.br/psicousp/oairevpsico@usp.br1678-51770103-6564opendoar:2018-04-24T12:26:39Psicologia USP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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