A banalidade do mal psicofarmacológico em tempos de performance
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia USP (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642021000100231 |
Resumo: | Resumo Este artigo tem por objetivo percorrer um caminho que parte da identificação do fenômeno da medicalização da vida. O estudo será organizado dentro de uma perspectiva genealógica, na medida em que é importante localizar que este objeto de estudo não se restringe apenas a uma questão médica, mas exige um esforço de articulação com outras áreas do saber. Assim, esta genealogia articula questões médicas com a crítica social acerca desse fenômeno, aliando medicina, sociologia, psicologia, economia e teoria política. O desenvolvimento será organizado tendo como pano de fundo as exigências de autonomia e performance na atualidade, no contexto do aumento da demanda psicofarmacológica. Se os benefícios da administração medicamentosa podem propiciar bem-estar subjetivo, por outro lado, os excessos ou a banalidade do mal psicofarmacológico tornam opacas as fronteiras entre o normal e o patológico. |
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