Uso de derivativos em empresas não- financeiras listadas em bolsa no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Administração (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/44428 |
Resumo: | Neste artigo são apresentados os resultados de uma pesquisa sobre o uso de derivativos realizada em 74 das principais empresas brasileiras não-financeiras de capital aberto. A proporção de empresas que usam derivativos no Brasil não é significativamente diferente da que foi observada em países como Estados Unidos, Reino Unido, Hong Kong, Cingapura e Suécia, mas é menor do que a observada na Alemanha. A exemplo do que foi verificado nos Estados Unidos e na Alemanha, as evidências sugerem que os gestores de empresas não-financeiras brasileiras usam derivativos principalmente com o propósito de gerenciar risco, e não com fins especulativos. Foram verificados efeitos de economia de escala no uso de derivativos, e o uso de derivativos por classes de risco no Brasil segue os padrões internacionais, ou seja, a classe de exposição mais comumente gerenciada com derivativos é a cambial, seguida pelo risco de taxas de juros, de commodities e outros. Apesar da alta volatilidade dos mercados brasileiros, as preocupações principais dos gestores de risco brasileiros estão mais ligadas às questões do arcabouço legal e institucional do que aos aspectos econômico-financeiros, diferentemente do encontrado em outros países. |
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Uso de derivativos em empresas não- financeiras listadas em bolsa no BrasilDerivatives usage in publicly-traded non-financial firms in BrazilUso de derivativos en empresas no financieras listadas en bolsa en Brasilderivatives usagenon-financial firmsrisk managementuso de derivativosempresas no financierasgestión de riesgouso de derivativosempresas não-financeirasgestão de riscoNeste artigo são apresentados os resultados de uma pesquisa sobre o uso de derivativos realizada em 74 das principais empresas brasileiras não-financeiras de capital aberto. A proporção de empresas que usam derivativos no Brasil não é significativamente diferente da que foi observada em países como Estados Unidos, Reino Unido, Hong Kong, Cingapura e Suécia, mas é menor do que a observada na Alemanha. A exemplo do que foi verificado nos Estados Unidos e na Alemanha, as evidências sugerem que os gestores de empresas não-financeiras brasileiras usam derivativos principalmente com o propósito de gerenciar risco, e não com fins especulativos. Foram verificados efeitos de economia de escala no uso de derivativos, e o uso de derivativos por classes de risco no Brasil segue os padrões internacionais, ou seja, a classe de exposição mais comumente gerenciada com derivativos é a cambial, seguida pelo risco de taxas de juros, de commodities e outros. Apesar da alta volatilidade dos mercados brasileiros, as preocupações principais dos gestores de risco brasileiros estão mais ligadas às questões do arcabouço legal e institucional do que aos aspectos econômico-financeiros, diferentemente do encontrado em outros países.En este artículo se presentan los resultados de una investigación sobre el uso de derivativos realizada en 74 de las principales empresas brasileñas no financieras de capital abierto. La proporción de empresas que usan derivativos en Brasil no es significantemente diferente de la que se observa en países como Estados Unidos, Reino Unido, Hong Kong, Singapur y Suecia, sin embargo es inferior a la observada en Alemania. A ejemplo de lo que fue verificado en Estados Unidos y en Alemania, las evidencias sugieren que los gestores de empresas no financieras brasileñas usan derivativos especialmente con el propósito de manejar riesgo, y no con fines especulativos. En el uso de derivativos se confirmaron efectos de economía de escala, y la utilización de derivativos por clases de riesgo en Brasil sigue los estándares internacionales, es decir, el tipo de exposición más comúnmente manejado con derivativos es el cambiario, seguido por el riesgo de tasa de interés, de commodities y otros. Pese a la alta volatilidad de los mercados brasileños, las principales preocupaciones de los gestores de riesgo brasileños están más relacionadas con cuestiones de marco legal e institucional que con los aspectos económico-financieros, diferentemente de lo que ocurre en otros países.This paper presents empirical evidence on derivatives usage by Brazilian non-financial firms, using a sample of 74 companies. The proportion of firms that use derivatives in Brazil is comparable to that of other countries already researched, with few exceptions. Evidence suggests that Brazilian managers use derivatives for risk management purposes rather than speculation, similarly to what was observed internationally. Economies of scale effects were observed, and the usage of derivatives across risk classes in Brazil follows patterns observed internationally, which means that companies use derivatives primarily to manage foreign exchange risk, followed by interest rates, commodities and equity exposures, in this order. Despite the high volatility of Brazilian markets, the main concerns of Brazilian managers seem to be much more linked to legal and institutional framework issues than to financial and economic aspects.Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade2007-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/4442810.1590/S0080-21072007000100009Revista de Administração; v. 42 n. 1 (2007); 97-107Revista de Administração; Vol. 42 No. 1 (2007); 97-107Revista de Administração; Vol. 42 Núm. 1 (2007); 97-1071984-61420080-2107reponame:Revista de Administração (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/44428/48048Copyright (c) 2017 Revista de Administraçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessSaito, RichardSchiozer, Rafael Felipe2012-09-21T12:31:05Zoai:revistas.usp.br:article/44428Revistahttps://www.revistas.usp.br/rauspPUBhttps://www.revistas.usp.br/rausp/oairausp@usp.br||reinhard@usp.br1984-61420080-2107opendoar:2012-09-21T12:31:05Revista de Administração (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Neste artigo são apresentados os resultados de uma pesquisa sobre o uso de derivativos realizada em 74 das principais empresas brasileiras não-financeiras de capital aberto. A proporção de empresas que usam derivativos no Brasil não é significativamente diferente da que foi observada em países como Estados Unidos, Reino Unido, Hong Kong, Cingapura e Suécia, mas é menor do que a observada na Alemanha. A exemplo do que foi verificado nos Estados Unidos e na Alemanha, as evidências sugerem que os gestores de empresas não-financeiras brasileiras usam derivativos principalmente com o propósito de gerenciar risco, e não com fins especulativos. Foram verificados efeitos de economia de escala no uso de derivativos, e o uso de derivativos por classes de risco no Brasil segue os padrões internacionais, ou seja, a classe de exposição mais comumente gerenciada com derivativos é a cambial, seguida pelo risco de taxas de juros, de commodities e outros. Apesar da alta volatilidade dos mercados brasileiros, as preocupações principais dos gestores de risco brasileiros estão mais ligadas às questões do arcabouço legal e institucional do que aos aspectos econômico-financeiros, diferentemente do encontrado em outros países. |
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