Uso de derivativos em empresas não- financeiras listadas em bolsa no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Saito, Richard
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Schiozer, Rafael Felipe
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Administração (São Paulo)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/44428
Resumo: Neste artigo são apresentados os resultados de uma pesquisa sobre o uso de derivativos realizada em 74 das principais empresas brasileiras não-financeiras de capital aberto. A proporção de empresas que usam derivativos no Brasil não é significativamente diferente da que foi observada em países como Estados Unidos, Reino Unido, Hong Kong, Cingapura e Suécia, mas é menor do que a observada na Alemanha. A exemplo do que foi verificado nos Estados Unidos e na Alemanha, as evidências sugerem que os gestores de empresas não-financeiras brasileiras usam derivativos principalmente com o propósito de gerenciar risco, e não com fins especulativos. Foram verificados efeitos de economia de escala no uso de derivativos, e o uso de derivativos por classes de risco no Brasil segue os padrões internacionais, ou seja, a classe de exposição mais comumente gerenciada com derivativos é a cambial, seguida pelo risco de taxas de juros, de commodities e outros. Apesar da alta volatilidade dos mercados brasileiros, as preocupações principais dos gestores de risco brasileiros estão mais ligadas às questões do arcabouço legal e institucional do que aos aspectos econômico-financeiros, diferentemente do encontrado em outros países.
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