Estudo dos fatores que determinam a formação do capital social familiar em empresas familiares na região sul de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Daniela Meirelles
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Lima, Juvêncio Braga de, Antonialli, Luiz Marcelo, Leite Filho, Geraldo Alemandro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Administração (São Paulo)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/78791
Resumo: No estudo aqui relatado identificaram-se os fatores que levam à formação do capital social familiar em empresas familiares. Para atingir o objetivo proposto, utilizou-se, como aporte teórico, a teoria do capital social e do capital social familiar. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória, do tipo survey, em 120 empreendimentos familiares. Aplicou-se questionário, sob a forma de entrevista, a todos os empresários. Os dados foram analisados por meio de análise fatorial. Os resultados foram apresentados em dois blocos: primeiro, a caracterização da amostra em relação ao perfil do respondente e ao perfil do empreendimento, bem como a apresentação da frequência de cada uma das assertivas; na segunda parte, foi feita a análise fatorial, após a qual foram identificados sete fatores relacionados com a formação do capital social familiar. São eles: diálogo colaborativo, rede familiar, infraestrutura moral, confiança, normas éticas, ideias próprias e canais de informação externos. O capital social familiar é solidificado por meio do diálogo colaborativo, a partir do qual é possível enraizar, na família e na empresa, as normas éticas, originando o que se chama de infraestrutura moral, quando a família e a empresa estão em sintonia interna e externa. Em um sentido contraditório, a ausência do diálogo colaborativo gera autoritarismo por parte dos dirigentes e membros da família, prevalecendo ideias próprias, as quais foram identificadas como fator contraditório à formação do capital social familiar.
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Os resultados foram apresentados em dois blocos: primeiro, a caracterização da amostra em relação ao perfil do respondente e ao perfil do empreendimento, bem como a apresentação da frequência de cada uma das assertivas; na segunda parte, foi feita a análise fatorial, após a qual foram identificados sete fatores relacionados com a formação do capital social familiar. São eles: diálogo colaborativo, rede familiar, infraestrutura moral, confiança, normas éticas, ideias próprias e canais de informação externos. O capital social familiar é solidificado por meio do diálogo colaborativo, a partir do qual é possível enraizar, na família e na empresa, as normas éticas, originando o que se chama de infraestrutura moral, quando a família e a empresa estão em sintonia interna e externa. Em um sentido contraditório, a ausência do diálogo colaborativo gera autoritarismo por parte dos dirigentes e membros da família, prevalecendo ideias próprias, as quais foram identificadas como fator contraditório à formação do capital social familiar. En este estudio se identificaron los factores que llevan a la formación del capital social familiar en empresas familiares. Para ello se utilizó como aporte teórico la teoría del capital social y del capital social familiar. Se llevó a cabo un estudio exploratorio de tipo survey en 120 empresas familiares. Se aplicó un cuestionario, en forma de entrevista, a todos los empresarios. Se analizaron los datos por medio del análisis factorial. Los resultados se presentaron en dos partes: en la primera, se caracterizó la muestra con relación al perfil del entrevistado y el perfil de la empresa, así como se presentó la frecuencia de cada una de las respuestas; en la segunda, se realizó el análisis factorial. Tras dicho análisis se pudieron identificar siete factores relacionados con la formación del capital social familiar. Son ellos: diálogo colaborativo; red familiar; infraestructura moral; confianza; normas éticas; ideas propias y canales externos de información. El capital social familiar se fortalece por medio del diálogo colaborativo, que hace posible enraizar en la familia y la empresa las normas éticas, dando origen a la llamada infraestructura moral, cuando la familia y la empresa se encuentran en sintonía interna y externa. En sentido contrario, la ausencia del diálogo colaborativo genera un determinado autoritarismo, por parte de los directivos y miembros de la familia, en que prevalecen las ideas propias, que se identificaron como factor contradictorio a la formación del capital social familiar The study identifies the factors that lead to the formation of family social capital in family businesses. To achieve this purpose the theory of social capital and family social capital was used as a theoretical basis. To this end, we conducted an exploratory survey of 120 family enterprises. A questionnaire was used to interview all entrepreneurs, and data were analyzed by factor analysis. The results are presented in two parts: first, to characterize the sample in relation to the profile of the respondent and the profile of the enterprise; and second, the presentation of the frequency of each of the assertions in the second part was made according to the factor analysis. Seven factors were found to be associ­ated with family social capital: collaborative dialogue, family network, infrastructure morale, trust, ethical standards, own ideas, and external information channels. Family social capital is solidified by means of collaborative dialogue, which take root in the family and company ethical standards, resulting in what is called moral infrastructure - when the family and the company are aligned internally and externally. Conversely, the absence of collaborative dialogue generates authoritarianism on the part of the leaders and family members, privileging their own ideas, which was identified as contradictory to the development of family social capital. Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade2013-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/7879110.5700/rausp1097Revista de Administração; v. 48 n. 3 (2013); 426-439Revista de Administração; Vol. 48 No. 3 (2013); 426-439Revista de Administração; Vol. 48 Núm. 3 (2013); 426-4391984-61420080-2107reponame:Revista de Administração (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/78791/82852Copyright (c) 2017 Revista de Administraçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessAndrade, Daniela MeirellesLima, Juvêncio Braga deAntonialli, Luiz MarceloLeite Filho, Geraldo Alemandro2015-09-15T16:52:35Zoai:revistas.usp.br:article/78791Revistahttps://www.revistas.usp.br/rauspPUBhttps://www.revistas.usp.br/rausp/oairausp@usp.br||reinhard@usp.br1984-61420080-2107opendoar:2015-09-15T16:52:35Revista de Administração (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false
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