Sobre a relação entre o antitruste e a estratégia: onde estamos e para onde podemos ir

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, Guilherme Fowler de Avila
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Revista de Administração (São Paulo)
DOI: 10.1016/j.rausp.2017.05.004
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/135258
Resumo: Neste artigo, é examinado o papel que a análise estratégica tem desempenhado no antitruste e são discutidos novos caminhos. A fim de alcançar este objetivo, o trabalho apresenta duas direções. Inicialmente, realiza-se a revisão do debate atual sobre a relação entre antitruste e estratégia. Defende-se que grande parte da discussão contemporânea sobre o assunto se baseia em abordagens econômicas tradicionais de estratégia, o que leva à desconsideração do papel da heterogeneidade da firma na dinâmica competitiva. Na segunda parte do artigo, é esboçada uma abordagem de antitruste fundamentada na visão baseada em recursos. Esta abordagem é particularmente útil para examinar as condições de rivalidade do mercado, sendo um complemento – e não necessariamente um substituto – à análise econômica antitruste tradicional.
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spelling Sobre a relação entre o antitruste e a estratégia: onde estamos e para onde podemos irOn the relationship between antitrust and strategy: taking steps and thinking aheadSobre la relación entre la defensa de la competencia y la estrategia: dónde estamos y hacia dóndepodemos irEstrategiaDefensa de la competenciaPoder de mercadoRBVEstratégiaAntitrustePoder de mercadoRBVStrategyAntitrustMarket powerRBV Neste artigo, é examinado o papel que a análise estratégica tem desempenhado no antitruste e são discutidos novos caminhos. A fim de alcançar este objetivo, o trabalho apresenta duas direções. Inicialmente, realiza-se a revisão do debate atual sobre a relação entre antitruste e estratégia. Defende-se que grande parte da discussão contemporânea sobre o assunto se baseia em abordagens econômicas tradicionais de estratégia, o que leva à desconsideração do papel da heterogeneidade da firma na dinâmica competitiva. Na segunda parte do artigo, é esboçada uma abordagem de antitruste fundamentada na visão baseada em recursos. Esta abordagem é particularmente útil para examinar as condições de rivalidade do mercado, sendo um complemento – e não necessariamente um substituto – à análise econômica antitruste tradicional. En este artículo se evalúa el papel que el análisis estratégico ha jugado en la defensa de la competencia y se discuten nuevos caminos. Para ello, se presentan dos direcciones. Inicialmente, se lleva a cabo una revisión del actual debate sobre la relación entre la defensa de la competencia y la estrategia. Se argumenta que gran parte de la discusión contemporánea sobre el tema se basa en los enfoques económicos tradicionales de estrategia, lo que lleva a ignorar el papel de la heterogeneidad de la organización en la dinámica competitiva. En la segunda parte del artículo, se describe un enfoque de antimonopolio que se apoya en la visión basada en recursos. Este enfoque es particularmente útil para examinar las condiciones de competencia del mercado, y puede complementar – y no necesariamente reemplazar – el análisis económico antitrust tradicional. In this paper, I examine the role that strategic analysis has played on antitrust and discuss new analytical venues. In order to accomplish this goal, the paper presents two directions. Initially, I undertake a review of the current debate between antitrust and strategy. I argue that much of the contemporary discussion on the subject is founded on traditional economic approaches to strategy, what leads to the disregard of the role of firm heterogeneity in competitive dynamics. In the second part of the paper, I sketch an approach to antitrust based on the resource-based view of strategy. This approach is particularly useful in examining the conditions of market rivalry, being a complement – not necessarily a substitute – to the traditional antitrust economic analysis.Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade2017-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/13525810.1016/j.rausp.2017.05.004Revista de Administração; v. 52 n. 3 (2017); 317-329Revista de Administração; Vol. 52 No. 3 (2017); 317-329Revista de Administração; Vol. 52 Núm. 3 (2017); 317-3291984-61420080-2107reponame:Revista de Administração (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/135258/131078Copyright (c) 2017 Revista de Administraçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessMonteiro, Guilherme Fowler de Avila2017-08-08T12:44:51Zoai:revistas.usp.br:article/135258Revistahttps://www.revistas.usp.br/rauspPUBhttps://www.revistas.usp.br/rausp/oairausp@usp.br||reinhard@usp.br1984-61420080-2107opendoar:2017-08-08T12:44:51Revista de Administração (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false
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