Influenciando a Cadeia Brasileira de Abastecimento de Etanol: As Preferências dos Consumidores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Isabella, Giuliana
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Yu, Abraham Sin Oih, Silva, Adriano Maniçoba da, Pegetti, Ana Lucia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Revista de Administração (São Paulo)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/135257
Resumo: Muitos fatores têm sido discutidos na literatura sobre as causas de obstáculos na cadeia de suprimento do etanol brasileiro, como por exemplo, o baixo preço do petróleo e o preço elevado do açúcar durante a crise financeira de 2008. No entanto, há um importante fator que pode também ser um obstáculo, mas que não foi explorado até o momento, o consumidor. Como motoristas escolhem reabastecer seus carros? Será que a ponta inicial da cadeia conhece os seus consumidores? Neste trabalho tem-se como objetivo demonstrar como os intervenientes da cadeia de fornecimento de etanol percebem as preferências dos consumidores, e compará-las aos fatores que os motoristas de veículos flex brasileiros apontam como relevantes na escolha dos combustíveis. Para isso, utilizou-se uma amostra de anúncios recolhidos a partir de meios de comunicações brasileiros que caracterizam as percepções dos gestores da cadeia de fornecimento e uma amostra com motoristas para entender as ações do consumidor. Como resultado, observou-se que há uma diferença considerável entre as preferências atuais dos consumidores de combustível e as preferências do consumidor percebidas pelas partes da cadeia de suprimento de etanol. A disparidade é provavelmente mais uma das causas do segundo revés na cadeia de abastecimento do Brasil (2009-2012). Com base nestes resultados destacam-se as implicações estratégicas na gestão desta cadeia de suprimentos e também o papel das políticas públicas na melhoria da difusão de etanol no Brasil.
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Neste trabalho tem-se como objetivo demonstrar como os intervenientes da cadeia de fornecimento de etanol percebem as preferências dos consumidores, e compará-las aos fatores que os motoristas de veículos flex brasileiros apontam como relevantes na escolha dos combustíveis. Para isso, utilizou-se uma amostra de anúncios recolhidos a partir de meios de comunicações brasileiros que caracterizam as percepções dos gestores da cadeia de fornecimento e uma amostra com motoristas para entender as ações do consumidor. Como resultado, observou-se que há uma diferença considerável entre as preferências atuais dos consumidores de combustível e as preferências do consumidor percebidas pelas partes da cadeia de suprimento de etanol. A disparidade é provavelmente mais uma das causas do segundo revés na cadeia de abastecimento do Brasil (2009-2012). Com base nestes resultados destacam-se as implicações estratégicas na gestão desta cadeia de suprimentos e também o papel das políticas públicas na melhoria da difusão de etanol no Brasil. Mucho se ha discutido en la literatura sobre los factores que producen obstáculos en la cadena de suministro del etanol en Brasil, como por ejemplo, el bajo precio del petróleo y el alto precio del azúcar durante la crise financiera de 2008. Sin embargo, existe un importante factor que también puede constituir un obstáculo, pero que no ha sido explorado hasta el momento, el consumidor. ¿Cómo los conductores eligen recargar combustible? ¿Será que el punto inicial de la cadena conoce a sus consumidores? En este trabajo el objetivo es demostrar cómo los actores de la cadena de suministro de etanol perciben las preferencias de los consumidores y compararlas con los factores que los conductores de vehículos flex brasileños señalan como relevantes en la elección de los combustibles. Para eso, se ha utilizado una muestra de anuncios recogidos a partir de medios de comunicación brasileños que caracterizan las percepciones de los gestores de la cadena de suministro y una muestra de conductores para entender las acciones del consumidor. Como resultado, se verifica que existe una diferencia notable entre las preferencias actuales de los consumidores de combustible y las preferencias del consumidor percibidas por los actores de la cadena de suministro de etanol. Tal disparidad es, probablemente, una causa más del segundo revés en la cadena de suministro de Brasil (2009-1012). Se destacan las implicaciones estratégicas en la gestión de esta cadena y el papel de las políticas públicas respecto a la mejora de la difusión del etanol en Brasil. Many factors have been discussed in the literature as the causes for setbacks in the Brazilian ethanol supply chain, such as the low price of petroleum and the high price of sugar in the financial crisis in 2008. However, there is an important gap that was not explored yet, how do drivers choose to refuel their cars? Do the supply chain managers know their consumers? Based on that, this paper aims to demonstrate how the ethanol supply chain stakeholders perceive consumers' preferences and compare them to the factors that are taken into consideration by Brazilian flexible-fuel vehicles drivers when choosing types of fuel gasoline or ethanol. For that, we illustrated the case by using a sample of announcements collected from Brazilian news media featuring the supply chain managers' view and the survey taken by drivers to understand the consumer's actions. Our results indicate that there is a significant difference between the actual preferences of fuel consumers and the perceived consumers' preferences by the stakeholders. This disparity is probably the (or one of the) main cause of the second setback in the Brazilian supply chain (2009–2012). Based on these results we point out the strategic implications in managing this supply chain and also the role of public policy in improving the diffusion of ethanol in Brazil.Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade2017-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/13525710.1016/j.rausp.2017.05.003Revista de Administração; v. 52 n. 3 (2017); 304-316Revista de Administração; Vol. 52 No. 3 (2017); 304-316Revista de Administração; Vol. 52 Núm. 3 (2017); 304-3161984-61420080-2107reponame:Revista de Administração (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/135257/131077Copyright (c) 2017 Revista de Administraçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessIsabella, GiulianaYu, Abraham Sin OihSilva, Adriano Maniçoba daPegetti, Ana Lucia2017-08-08T12:44:51Zoai:revistas.usp.br:article/135257Revistahttps://www.revistas.usp.br/rauspPUBhttps://www.revistas.usp.br/rausp/oairausp@usp.br||reinhard@usp.br1984-61420080-2107opendoar:2017-08-08T12:44:51Revista de Administração (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false
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