Efeito da incorporação de chamote no processamento e microestrutura de cerâmica vermelha
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cerâmica (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0366-69132004000300013 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo avaliar o efeito da incorporação de chamote, obtido de rejeitos de tijolos queimados em baixas temperaturas, em massa de cerâmica vermelha visando à obtenção de telhas. Inicialmente o chamote foi submetido a ensaios de caracterização química, física e mineralógica. Em seguida, foram feitas adições de chamote a uma argila caulinítica nas proporções de 0, 5, 10, e 20% em peso. Foram preparados corpos-de-prova por extrusão para queima em forno industrial a 970 ºC. As propriedades tecnológicas avaliadas foram: absorção de água, retração linear e tensão de ruptura à flexão. A microestrutura das composições foi avaliada através de ensaios de porosimetria de mercúrio e microscopia eletrônica de varredura. Os resultados indicaram que a incorporação de chamote melhorou os parâmetros de secagem da cerâmica. Após queima, a porosidade praticamente não sofreu variações significativas com a incorporação de chamote. Isto indica que a queima de chamote em temperaturas superiores àquela em que ele foi obtido, propicia sua própria sinterização e não ocasiona alterações degenerativas na microestrutura das cerâmicas queimadas. |
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Este trabalho tem por objetivo avaliar o efeito da incorporação de chamote, obtido de rejeitos de tijolos queimados em baixas temperaturas, em massa de cerâmica vermelha visando à obtenção de telhas. Inicialmente o chamote foi submetido a ensaios de caracterização química, física e mineralógica. Em seguida, foram feitas adições de chamote a uma argila caulinítica nas proporções de 0, 5, 10, e 20% em peso. Foram preparados corpos-de-prova por extrusão para queima em forno industrial a 970 ºC. As propriedades tecnológicas avaliadas foram: absorção de água, retração linear e tensão de ruptura à flexão. A microestrutura das composições foi avaliada através de ensaios de porosimetria de mercúrio e microscopia eletrônica de varredura. Os resultados indicaram que a incorporação de chamote melhorou os parâmetros de secagem da cerâmica. Após queima, a porosidade praticamente não sofreu variações significativas com a incorporação de chamote. Isto indica que a queima de chamote em temperaturas superiores àquela em que ele foi obtido, propicia sua própria sinterização e não ocasiona alterações degenerativas na microestrutura das cerâmicas queimadas. |
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