Determinação das energias de superfície do SnO2 puro e dopado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro,R. H. R.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Hidalgo,P., Gouvea,D., Navrotsky,A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cerâmica (São Paulo. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0366-69132009000400002
Resumo: A calorimetria tem se mostrado uma importante ferramenta para o controle e entendimento de comportamentos de sistemas nanoestruturados. Isto se deve basicamente às recentes medidas de energia de superfície reportadas na literatura; isto é, como em sistemas nanométricos a superfície tem uma maior contribuição na energia livre total do sistema, o conhecimento desta entalpia é fundamental para alcançar o controle desejado. No entanto, procedimentos calorimétricos para medida da energia de superfície são relativamente complexos e, se fosse possível estimar a energia de superfície por métodos alternativos, isto poderia ser de grande importância para o desenvolvimento da nanociência. Neste trabalho a energia de superfície do SnO2 é apresentada por medida de calorimetria de dissolução e corrigida por calorimetria de adsorção de água. Após isso, uma discussão sobre a influência de aditivos iônicos na área de superfície específica do SnO2 é apresentada. Quando os aditivos iônicos formam excesso de superfície no SnO2, a área de superfície aumenta mesmo considerando o aumento difusional esperado. Isto pode ser relacionado com a diminuição da energia de superfície pelos aditivos devido ao excesso de superfície como previsto por Gibbs. Baseado nesta premissa e utilizando o valor medido de energia de superfície do SnO2, as medidas de área de superfície dos pós dopados são utilizadas para calcular a energia de superfície de pós dopados com Ni, Fe, Cr e Mg.
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