Caulins brasileiros: alguns aspectos da geologia e da mineralogia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wilson,Ian Richard
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: Santos,Helena de Souza, Santos,Pérsio de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cerâmica (São Paulo. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0366-69131998000400003
Resumo: A dimensão do Brasil e a diversidade da geologia se reflete em vários meios nos quais montagens de caulinita foram formadas. Os meios geológicos dos caulins brasileiros podem ser divididos nos seguintes grupos - caulins sedimentares, caulins oriundos de pegmatitas, de rochas graníticas, de rochas vulcânicas, e caulins derivados de anortosito. As argilas sedimentares são encontradas principalmente na bacia amazônica e aquelas adjacentes ao rio Jari estão sendo exploradas comercialmente para exportação como argilas para recobrimento de papel. Os caulins amazônicos são caracterizados por alto teor de ferro e titânia (estruturais) com baixos níveis de álcalis e exibindo cristais de caulinita euédricos. As pegmatitas do sudeste, quando não recobertas com óxido de ferro, tem extremamente baixos teores de ferro e titânia e uma mistura de caulinita 7Å / haloisita 10Å ocorre em todos depósitos. As pegmatitas do nordeste produzem caulins constituídos somente por caulinitas euédricas com ausência de haloisita. Os caulins de granito tem geralmente maiores teores de ferro quando comparados com pegmatitas e são raros os depósitos constituídos somente por caulinita, sendo comum uma mistura de caulinita 7Å / haloisita. Os caulins obtidos da pegmatita e do granito são utilizados como cobertura de papel e em cerâmica em geral. Argilas de origem vulcânica são utilizadas em cerâmicas na região. Os caulins obtidos de anortosito são semelhantes em níveis de ferro e titânia àqueles obtidos de caulins graníticos. Montagens de caulinita e pequenas quantidades de haloisita 7Å são encontrados. Essas argilas são usadas tanto em cerâmicas de mesa quanto em preenchimentos para papel.
id USP-29_b706b7d8e5a74b2ec9489134f6f1b099
oai_identifier_str oai:scielo:S0366-69131998000400003
network_acronym_str USP-29
network_name_str Cerâmica (São Paulo. Online)
repository_id_str
spelling Caulins brasileiros: alguns aspectos da geologia e da mineralogiaA dimensão do Brasil e a diversidade da geologia se reflete em vários meios nos quais montagens de caulinita foram formadas. Os meios geológicos dos caulins brasileiros podem ser divididos nos seguintes grupos - caulins sedimentares, caulins oriundos de pegmatitas, de rochas graníticas, de rochas vulcânicas, e caulins derivados de anortosito. As argilas sedimentares são encontradas principalmente na bacia amazônica e aquelas adjacentes ao rio Jari estão sendo exploradas comercialmente para exportação como argilas para recobrimento de papel. Os caulins amazônicos são caracterizados por alto teor de ferro e titânia (estruturais) com baixos níveis de álcalis e exibindo cristais de caulinita euédricos. As pegmatitas do sudeste, quando não recobertas com óxido de ferro, tem extremamente baixos teores de ferro e titânia e uma mistura de caulinita 7Å / haloisita 10Å ocorre em todos depósitos. As pegmatitas do nordeste produzem caulins constituídos somente por caulinitas euédricas com ausência de haloisita. Os caulins de granito tem geralmente maiores teores de ferro quando comparados com pegmatitas e são raros os depósitos constituídos somente por caulinita, sendo comum uma mistura de caulinita 7Å / haloisita. Os caulins obtidos da pegmatita e do granito são utilizados como cobertura de papel e em cerâmica em geral. Argilas de origem vulcânica são utilizadas em cerâmicas na região. Os caulins obtidos de anortosito são semelhantes em níveis de ferro e titânia àqueles obtidos de caulins graníticos. Montagens de caulinita e pequenas quantidades de haloisita 7Å são encontrados. Essas argilas são usadas tanto em cerâmicas de mesa quanto em preenchimentos para papel.Associação Brasileira de Cerâmica1998-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0366-69131998000400003Cerâmica v.44 n.287-288 1998reponame:Cerâmica (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP10.1590/S0366-69131998000400003info:eu-repo/semantics/openAccessWilson,Ian RichardSantos,Helena de SouzaSantos,Pérsio de Souzapor2001-06-21T00:00:00Zoai:scielo:S0366-69131998000400003Revistahttps://www.scielo.br/j/ce/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpceram.abc@gmail.com||ceram.abc@gmail.com1678-45530366-6913opendoar:2001-06-21T00:00Cerâmica (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Caulins brasileiros: alguns aspectos da geologia e da mineralogia
title Caulins brasileiros: alguns aspectos da geologia e da mineralogia
spellingShingle Caulins brasileiros: alguns aspectos da geologia e da mineralogia
Wilson,Ian Richard
title_short Caulins brasileiros: alguns aspectos da geologia e da mineralogia
title_full Caulins brasileiros: alguns aspectos da geologia e da mineralogia
title_fullStr Caulins brasileiros: alguns aspectos da geologia e da mineralogia
title_full_unstemmed Caulins brasileiros: alguns aspectos da geologia e da mineralogia
title_sort Caulins brasileiros: alguns aspectos da geologia e da mineralogia
author Wilson,Ian Richard
author_facet Wilson,Ian Richard
Santos,Helena de Souza
Santos,Pérsio de Souza
author_role author
author2 Santos,Helena de Souza
Santos,Pérsio de Souza
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Wilson,Ian Richard
Santos,Helena de Souza
Santos,Pérsio de Souza
description A dimensão do Brasil e a diversidade da geologia se reflete em vários meios nos quais montagens de caulinita foram formadas. Os meios geológicos dos caulins brasileiros podem ser divididos nos seguintes grupos - caulins sedimentares, caulins oriundos de pegmatitas, de rochas graníticas, de rochas vulcânicas, e caulins derivados de anortosito. As argilas sedimentares são encontradas principalmente na bacia amazônica e aquelas adjacentes ao rio Jari estão sendo exploradas comercialmente para exportação como argilas para recobrimento de papel. Os caulins amazônicos são caracterizados por alto teor de ferro e titânia (estruturais) com baixos níveis de álcalis e exibindo cristais de caulinita euédricos. As pegmatitas do sudeste, quando não recobertas com óxido de ferro, tem extremamente baixos teores de ferro e titânia e uma mistura de caulinita 7Å / haloisita 10Å ocorre em todos depósitos. As pegmatitas do nordeste produzem caulins constituídos somente por caulinitas euédricas com ausência de haloisita. Os caulins de granito tem geralmente maiores teores de ferro quando comparados com pegmatitas e são raros os depósitos constituídos somente por caulinita, sendo comum uma mistura de caulinita 7Å / haloisita. Os caulins obtidos da pegmatita e do granito são utilizados como cobertura de papel e em cerâmica em geral. Argilas de origem vulcânica são utilizadas em cerâmicas na região. Os caulins obtidos de anortosito são semelhantes em níveis de ferro e titânia àqueles obtidos de caulins graníticos. Montagens de caulinita e pequenas quantidades de haloisita 7Å são encontrados. Essas argilas são usadas tanto em cerâmicas de mesa quanto em preenchimentos para papel.
publishDate 1998
dc.date.none.fl_str_mv 1998-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0366-69131998000400003
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0366-69131998000400003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0366-69131998000400003
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Cerâmica
publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Cerâmica
dc.source.none.fl_str_mv Cerâmica v.44 n.287-288 1998
reponame:Cerâmica (São Paulo. Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Cerâmica (São Paulo. Online)
collection Cerâmica (São Paulo. Online)
repository.name.fl_str_mv Cerâmica (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ceram.abc@gmail.com||ceram.abc@gmail.com
_version_ 1748936779393662976