Topical antiinflammatory activity and chemical composition of the epicuticular wax from the leaves of Eugenia beaurepaireana (Myrtaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magina, Michele Debiasi Alberton
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Pietrovski, Evelise Fernades, Gomig, Franciane, Falkenberg, Daniel de Barcellos, Cabrini, Daniela Almeida, Otuki, Michel Fleith, Pizzollati, Moacir Geraldo, Brighente, Inês Maria Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/10668
Resumo: A atividade antiinflamatória tópica da cera epicuticular das folhas de Eugenia beaurepaireana foi avaliada pelo modelo do edema de orelha induzido pelo óleo de cróton em camundongos. Os resultados do estudo mostram que a aplicação tópica da cera epicuticular de Eugenia beaurepaireana inibiu significativamente a formação do edema (Dose inibitória 50 % (DI50) = 0,31 (0,26 - 0,39) mg.orelha-1, inibição = 79 ± 6 %) e a atividade da mieloperoxidase tissular (indicativo do influxo de leucócitos polimorfonucleares) (DI50 =0,34 (0,20 - 0,41) mg.orelha-1, inibição = 77 ± 4 %) em camundongos tratados com o óleo de cróton. Dois compostos majoritários foram detectados e isolados da cera epicuticular de E. beaurepaireana. Estes compostos foram identificados como os triterpenos α-amirina e β-amirina, através de técnicas cromatográficas (CG-FID) e espectroscópicas (IV, RMN ¹H e 13C). Em conclusão, os resultados indicam que a espécie E. beaurepaireana apresenta um efeito antiinflamatório tópico relevante, sendo os compostos α-amirina e β-amirina responsáveis, pelo menos em parte, por esta atividade.
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spelling Topical antiinflammatory activity and chemical composition of the epicuticular wax from the leaves of Eugenia beaurepaireana (Myrtaceae) Eugenia beaurepaireana^i1^spharmacogn&#945-amyrin&#946Epicuticular wax^i1^santiinflammatory activEar oedema^i1^sexperimental st A atividade antiinflamatória tópica da cera epicuticular das folhas de Eugenia beaurepaireana foi avaliada pelo modelo do edema de orelha induzido pelo óleo de cróton em camundongos. Os resultados do estudo mostram que a aplicação tópica da cera epicuticular de Eugenia beaurepaireana inibiu significativamente a formação do edema (Dose inibitória 50 % (DI50) = 0,31 (0,26 - 0,39) mg.orelha-1, inibição = 79 ± 6 %) e a atividade da mieloperoxidase tissular (indicativo do influxo de leucócitos polimorfonucleares) (DI50 =0,34 (0,20 - 0,41) mg.orelha-1, inibição = 77 ± 4 %) em camundongos tratados com o óleo de cróton. Dois compostos majoritários foram detectados e isolados da cera epicuticular de E. beaurepaireana. Estes compostos foram identificados como os triterpenos α-amirina e β-amirina, através de técnicas cromatográficas (CG-FID) e espectroscópicas (IV, RMN ¹H e 13C). Em conclusão, os resultados indicam que a espécie E. beaurepaireana apresenta um efeito antiinflamatório tópico relevante, sendo os compostos α-amirina e β-amirina responsáveis, pelo menos em parte, por esta atividade. In order to verify the topical antiinflammatory effect of epicuticular wax from leaves of Eugenia beaurepaireana, it was tested in mice croton oil-induced inflammation. Our findings show that topical application of Eugenia beaurepaireana epicuticular wax was significantly active in inhibiting both oedema (Inhibitory dose 50 % (ID50) = 0.31 (0.26 - 0.39) mg.ear -1, inhibition = 79 ± 6 %) and tissue myeloperoxidase activity (indicative of polymorphonuclear leukocytes influx) (ID50 =0.34 (0.20 - 0.41) mg.ear -1, inhibition = 77 ± 4 %) in mice ear treated with croton oil. Two main compounds were detected on epicuticular wax of E. beaurepaireana. These compounds were identified as α- and β-amyrin by flame ionization detection (GC-FID) and spectroscopic methods (IR, NMR ¹H and 13C). In conclusion, the results indicate a topical antiinflammatory activity for the Eugenia specie studied and, that, at least in part, α- and β-amyrin are responsible for this activity. Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas2009-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/1066810.1590/S1984-82502009000100021Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; Vol. 45 Núm. 1 (2009); 171-176 Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; v. 45 n. 1 (2009); 171-176 Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; Vol. 45 No. 1 (2009); 171-176 2175-97901984-8250reponame:Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciencesinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/10668/12436Copyright (c) 2018 Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences (Impresso)info:eu-repo/semantics/openAccessMagina, Michele Debiasi AlbertonPietrovski, Evelise FernadesGomig, FrancianeFalkenberg, Daniel de BarcellosCabrini, Daniela AlmeidaOtuki, Michel FleithPizzollati, Moacir GeraldoBrighente, Inês Maria Costa2012-05-12T15:58:51Zoai:revistas.usp.br:article/10668Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjps/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbjps@usp.br||elizabeth.igne@gmail.com2175-97901984-8250opendoar:2012-05-12T15:58:51Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences - Universidade de São Paulo (USP)false
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