Estimating the turnover number in enzyme kinetic reactions using transient and stationary state data

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Uludag-Demirer, Sibel
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Duran, Jorge, Tanner, Robert D.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/10722
Resumo: Dados de concentração de substrato e de produto obtidos por simulação de equações de velocidade de reação enzima-substrato foram usados neste estudo para testar duas técnicas para estimar constantes cinéticas. Na primeira técnica, a constante, k3, foi calculada utilizando os dados de domínio do tempo inicial de transição, que são difíceis de serem obtidos experimentalmente. A técnica usou uma aproximação iterativa para calcular k3 cujo valor pôde ser estimado com erro de 33%. A segunda técnica calculou k3 usando dados de domínio no estado estacionário e o valor de k3 pôde ser estimado com erro de 5%. Esta segunda técnica também ofereceu uma consistência interna no cálculo de k3, por calculá-lo tanto pela intersecção quanto pela inclinação da reta derivada deste estudo. Uma série de análises de sensibilidade foi realizada para avaliar a robustez da segunda técnica na estimativa de k3 utilizando dados que foram simulados quanto às mudanças nas constantes de taxa de reação (k1, k2 e k3) e na concentração inicial de enzima. Foi encontrado que a segunda técnica, em geral, proporcionou boa estimativa de k3, exceto para os dados simulados para as conversões rápidas de substrato, como no caso de valores elevados de k3 e de [E]o. Este último método, portanto, mostra ser promissor quando se usam dados experimentais tardios da concentração de substrato/produto para obter k3. O uso dados de tempo tardio evita a necessidade do uso de técnicas difíceis e caras na medida de tempo iniciais para estimativa de k3. Uma vez que é obtida uma estimativa razoável de k3, o valor inicial da enzima pode ser facilmente determinado a partir da constante de velocidade máxima estabelecida por ajuste das equações de Michaelis-Menten ou de Briggs-Haldane e partir de dados de substrato e de produtos no estado estacionário (tempo tardio). Enquanto a primeira técnica pode estimar k3 com somente um ponto no regime transiente, sugere-se que o segundo método seja melhor uma vez que ele requer apenas dados do estado estacionário tardio e parece ser mais preciso.
id USP-31_701e6d7f1c48d245167ffbbabcf524b9
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/10722
network_acronym_str USP-31
network_name_str Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
repository_id_str
spelling Estimating the turnover number in enzyme kinetic reactions using transient and stationary state data EnzymeKinetics^i1^srate constEnzyme reactions Dados de concentração de substrato e de produto obtidos por simulação de equações de velocidade de reação enzima-substrato foram usados neste estudo para testar duas técnicas para estimar constantes cinéticas. Na primeira técnica, a constante, k3, foi calculada utilizando os dados de domínio do tempo inicial de transição, que são difíceis de serem obtidos experimentalmente. A técnica usou uma aproximação iterativa para calcular k3 cujo valor pôde ser estimado com erro de 33%. A segunda técnica calculou k3 usando dados de domínio no estado estacionário e o valor de k3 pôde ser estimado com erro de 5%. Esta segunda técnica também ofereceu uma consistência interna no cálculo de k3, por calculá-lo tanto pela intersecção quanto pela inclinação da reta derivada deste estudo. Uma série de análises de sensibilidade foi realizada para avaliar a robustez da segunda técnica na estimativa de k3 utilizando dados que foram simulados quanto às mudanças nas constantes de taxa de reação (k1, k2 e k3) e na concentração inicial de enzima. Foi encontrado que a segunda técnica, em geral, proporcionou boa estimativa de k3, exceto para os dados simulados para as conversões rápidas de substrato, como no caso de valores elevados de k3 e de [E]o. Este último método, portanto, mostra ser promissor quando se usam dados experimentais tardios da concentração de substrato/produto para obter k3. O uso dados de tempo tardio evita a necessidade do uso de técnicas difíceis e caras na medida de tempo iniciais para estimativa de k3. Uma vez que é obtida uma estimativa razoável de k3, o valor inicial da enzima pode ser facilmente determinado a partir da constante de velocidade máxima estabelecida por ajuste das equações de Michaelis-Menten ou de Briggs-Haldane e partir de dados de substrato e de produtos no estado estacionário (tempo tardio). Enquanto a primeira técnica pode estimar k3 com somente um ponto no regime transiente, sugere-se que o segundo método seja melhor uma vez que ele requer apenas dados do estado estacionário tardio e parece ser mais preciso. Substrate and product concentration data obtained by simulating enzyme-substrate reaction rate equations were used to test two proposed kinetic rate constant estimation techniques in this study. In the first technique, the turnover number, k3, was calculated using early transient time domain data, which are difficult to obtain experimentally. The technique used an iterative approach to calculate k3 with a pair of data and the value of k3 could be retrieved with 35% error. The second technique calculated k3 using stationary domain data and the value of k3 could be retrieved with less than 5% error. This second technique also offered internal consistency in the calculation of k3 by calculating k3 both from the intercept and the slope of the linear plot derived in this study. A series of sensitivity analyses was conducted to understand the robustness of the second technique in estimating k3 from simulated data to the changes in the reaction rate constants (k1, k2, and k3) and the initial concentration of enzyme used for simulation. It was found that the second technique generally worked well in the estimation of k3 except for the simulated data for fast substrate conversions such as in the large k3 and [E]0 cases . This latter method, thus, shows promise for the use of late time experimental substrate/product concentration data to obtain k3. Exclusively using late time data avoids the need for difficult and expensive rapid early time measurement techniques for estimating k3. Once a reasonable estimate for k3 is obtained, the initial enzyme value can easily be determined from the maximum velocity constant established from fitting the Michaelis-Menten or Briggs-Haldane equations to substrate and product stationary state domain (late time) data. While the first technique can estimate k3 with only one point in the transient domain, it is suggested that the second method generally be favored since it only requires late-time stationary domain data and appears to be more accurate. Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas2009-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/1072210.1590/S1984-82502009000400005Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; Vol. 45 Núm. 4 (2009); 635-642 Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; v. 45 n. 4 (2009); 635-642 Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; Vol. 45 No. 4 (2009); 635-642 2175-97901984-8250reponame:Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciencesinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/10722/12490Copyright (c) 2018 Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences (Impresso)info:eu-repo/semantics/openAccessUludag-Demirer, SibelDuran, JorgeTanner, Robert D.2012-05-12T16:02:44Zoai:revistas.usp.br:article/10722Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjps/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbjps@usp.br||elizabeth.igne@gmail.com2175-97901984-8250opendoar:2012-05-12T16:02:44Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Estimating the turnover number in enzyme kinetic reactions using transient and stationary state data
title Estimating the turnover number in enzyme kinetic reactions using transient and stationary state data
spellingShingle Estimating the turnover number in enzyme kinetic reactions using transient and stationary state data
Uludag-Demirer, Sibel
Enzyme
Kinetics^i1^srate const
Enzyme reactions
title_short Estimating the turnover number in enzyme kinetic reactions using transient and stationary state data
title_full Estimating the turnover number in enzyme kinetic reactions using transient and stationary state data
title_fullStr Estimating the turnover number in enzyme kinetic reactions using transient and stationary state data
title_full_unstemmed Estimating the turnover number in enzyme kinetic reactions using transient and stationary state data
title_sort Estimating the turnover number in enzyme kinetic reactions using transient and stationary state data
author Uludag-Demirer, Sibel
author_facet Uludag-Demirer, Sibel
Duran, Jorge
Tanner, Robert D.
author_role author
author2 Duran, Jorge
Tanner, Robert D.
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Uludag-Demirer, Sibel
Duran, Jorge
Tanner, Robert D.
dc.subject.por.fl_str_mv Enzyme
Kinetics^i1^srate const
Enzyme reactions
topic Enzyme
Kinetics^i1^srate const
Enzyme reactions
description Dados de concentração de substrato e de produto obtidos por simulação de equações de velocidade de reação enzima-substrato foram usados neste estudo para testar duas técnicas para estimar constantes cinéticas. Na primeira técnica, a constante, k3, foi calculada utilizando os dados de domínio do tempo inicial de transição, que são difíceis de serem obtidos experimentalmente. A técnica usou uma aproximação iterativa para calcular k3 cujo valor pôde ser estimado com erro de 33%. A segunda técnica calculou k3 usando dados de domínio no estado estacionário e o valor de k3 pôde ser estimado com erro de 5%. Esta segunda técnica também ofereceu uma consistência interna no cálculo de k3, por calculá-lo tanto pela intersecção quanto pela inclinação da reta derivada deste estudo. Uma série de análises de sensibilidade foi realizada para avaliar a robustez da segunda técnica na estimativa de k3 utilizando dados que foram simulados quanto às mudanças nas constantes de taxa de reação (k1, k2 e k3) e na concentração inicial de enzima. Foi encontrado que a segunda técnica, em geral, proporcionou boa estimativa de k3, exceto para os dados simulados para as conversões rápidas de substrato, como no caso de valores elevados de k3 e de [E]o. Este último método, portanto, mostra ser promissor quando se usam dados experimentais tardios da concentração de substrato/produto para obter k3. O uso dados de tempo tardio evita a necessidade do uso de técnicas difíceis e caras na medida de tempo iniciais para estimativa de k3. Uma vez que é obtida uma estimativa razoável de k3, o valor inicial da enzima pode ser facilmente determinado a partir da constante de velocidade máxima estabelecida por ajuste das equações de Michaelis-Menten ou de Briggs-Haldane e partir de dados de substrato e de produtos no estado estacionário (tempo tardio). Enquanto a primeira técnica pode estimar k3 com somente um ponto no regime transiente, sugere-se que o segundo método seja melhor uma vez que ele requer apenas dados do estado estacionário tardio e parece ser mais preciso.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/10722
10.1590/S1984-82502009000400005
url https://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/10722
identifier_str_mv 10.1590/S1984-82502009000400005
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/10722/12490
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences (Impresso)
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences (Impresso)
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; Vol. 45 Núm. 4 (2009); 635-642
Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; v. 45 n. 4 (2009); 635-642
Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; Vol. 45 No. 4 (2009); 635-642
2175-9790
1984-8250
reponame:Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
collection Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv bjps@usp.br||elizabeth.igne@gmail.com
_version_ 1800222909189324800