“Each man kills the thing he loves”: a queer reading of Silva Pinto's “O Berloque Vermelho”
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Via Atlântica (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/141134 |
Resumo: | “O berloque vermelho”, de Silva Pinto, constitui, presumivelmente, a primeira expressão da relação erótica entre dois homens apresentada na primeira pessoa em literatura portuguesa. Uma leitura queer deste conto permite lançar luz sobre a masculinidade gay, na época em que a categoria de homossexualidade estava a ser forjada, mas ainda não assimilada pela scientia sexualis, a sociedade e a cultura lusas. Contemporâneo das primeiras representações literárias e mediáticas da homossexualidade, o conto antecede a primeira controvérsia nacional inerente ao processo da sua juridificação e psiquiatrização, em que participará o seu autor, com notável repercussão na futura perceção dos homossexuais. |
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“Each man kills the thing he loves”: a queer reading of Silva Pinto's “O Berloque Vermelho”“Each man kills the thing he loves”: uma leitura queer de “O Berloque Vermelho” de Silva PintoHomossexualidademasculinidadequeerficçãoPortugal.homosexualitymasculinityqueerfictionPortugal“O berloque vermelho”, de Silva Pinto, constitui, presumivelmente, a primeira expressão da relação erótica entre dois homens apresentada na primeira pessoa em literatura portuguesa. Uma leitura queer deste conto permite lançar luz sobre a masculinidade gay, na época em que a categoria de homossexualidade estava a ser forjada, mas ainda não assimilada pela scientia sexualis, a sociedade e a cultura lusas. Contemporâneo das primeiras representações literárias e mediáticas da homossexualidade, o conto antecede a primeira controvérsia nacional inerente ao processo da sua juridificação e psiquiatrização, em que participará o seu autor, com notável repercussão na futura perceção dos homossexuais. In light of Judith Butler’s insight, including her theories of gender trouble and performativity, this article investigates Brazilian journalist and activist Fernando Gabeira’s trajectory against machismo, homophobia, and gender presumptions. That trajectory spans his formative years (1940s and 1950s), armed resistance to the military dictatorship (1960s), activism during exile, mostly in Sweden (1970-1979), and another 35 years of sociopolitical engagement, after his return to Brazil. Key to this essay’s central inquiry are Gabeira’s thoughts and experiences in his autobiographical trilogy (1979-1981).Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2018-09-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/14113410.11606/va.v0i33.141134Via Atlântica; v. 19 n. 1 (2018): Queerizar o cânone luso-afro-brasileiro; 95-112Via Atlântica; Vol. 19 No. 1 (2018): Dossier 33 - Queering the luso-african-brazilian canon; 95-1122317-80861516-5159reponame:Via Atlântica (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/141134/147124https://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/141134/196952Copyright (c) 2018 António Fernando Cascaishttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCascais, António Fernando2023-06-26T13:43:18Zoai:revistas.usp.br:article/141134Revistahttp://www.revistas.usp.br/viaatlanticaPUBhttp://www.revistas.usp.br/viaatlantica/oaiviatlan24@gmail.com2317-80861516-5159opendoar:2023-06-26T13:43:18Via Atlântica (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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