Narradora ou coisa narrada: Eufrozina na representação de Isabel Valadão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Via Atlântica (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/199748 |
Resumo: | Angola, as ricas-donas, de Isabel Valadão, reapresenta o passado colonial angolano do século XIX, tendo como foco a elite crioula de Luanda, envolvida com o comércio transatlântico de escravos. Na escrita da autora, é outorgada a uma escrava a função de narradora. Este trabalho pretende dialogar sobre a representação do outro no romance a partir de uma pseudoautonomia da narradora. Ao dar voz a uma escrava em um território colonial do século XIX, a autora sugere a representação de um sujeito colonial a partir de um sujeito soberano do ocidente que não reproduza as forças de domínio e opressão colonial em sua escrita. O trabalho se fundamenta principalmente em Spivak (2000; 2010). |
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Narradora ou coisa narrada: Eufrozina na representação de Isabel ValadãoNarrator or thing narrated: Eufrozina in the representation of Isabel ValadãoIsabel ValadãonarradoraescravaAngolacolonialismoIsabel ValadãonarratorslaveAngolacolonialismAngola, as ricas-donas, de Isabel Valadão, reapresenta o passado colonial angolano do século XIX, tendo como foco a elite crioula de Luanda, envolvida com o comércio transatlântico de escravos. Na escrita da autora, é outorgada a uma escrava a função de narradora. Este trabalho pretende dialogar sobre a representação do outro no romance a partir de uma pseudoautonomia da narradora. Ao dar voz a uma escrava em um território colonial do século XIX, a autora sugere a representação de um sujeito colonial a partir de um sujeito soberano do ocidente que não reproduza as forças de domínio e opressão colonial em sua escrita. O trabalho se fundamenta principalmente em Spivak (2000; 2010).Angola, as ricas-donas, by Isabel Valadão, re-presents the Angolan colonial past of the 19th century, focusing on the creole elite of Luanda, involved in the transatlantic slave trade. In the author’s writing, a slave is given the role of narrator. The present work intends to dialogue about the representation of the other in the novel from a pseudo-autonomy of the narrator. By giving voice to a female slave in a colonial territory of the 19th century, the author suggests the representation of a colonial subject from a sovereign subject of the West that does not reproduce the forces of colonial domination and oppression in her writing. The work is mainly based on Spivak (2000; 2010).Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2024-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontextoinfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/19974810.11606/va.i1.199748Via Atlântica; v. 25 n. 1 (2024): Colonialismo/orientalismo: figuras e figurações do Império em narrativas do passado e do presente; 410-441Via Atlântica; Vol. 25 No. 1 (2024): Colonialismo/orientalismo: figuras e figurações do Império em narrativas do passado e do presente; 410-4412317-80861516-5159reponame:Via Atlântica (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/199748/204210Copyright (c) 2024 Eliana Pereira de Carvalhohttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho, Eliana Pereira deCardoso , Sebastião Marques 2024-05-06T13:45:04Zoai:revistas.usp.br:article/199748Revistahttp://www.revistas.usp.br/viaatlanticaPUBhttp://www.revistas.usp.br/viaatlantica/oaiviatlan24@gmail.com2317-80861516-5159opendoar:2024-05-06T13:45:04Via Atlântica (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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