Em busca de um cinema popular: Cinco vezes favela do CPC e das ONGs
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Alterjor |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/alterjor/article/view/88249 |
Resumo: | A despeito da escassez de recursos públicos destinados à produção audiovisual e dos bloqueios na produção e circulação impostos pelo oligopólio do setor, o cinema pode ser visto como instrumento de comunicação com as massas, sobretudo se for considerado o avanço da reprodutibilidade a partir do barateamento dos equipamentos de cópia, gravação e reprodução. O alcance comercial – e ideológico – de Tropa de Elite 1 e 2 é prova disso. Entre todas as indústrias culturais brasileiras, o cinema é, talvez, o que mais retratou a favela - de modos diferentes e controversos, diga-se. Por conta destes dois fatores, alcance e tema, o cinema no Brasil pode ser visto como uma forma de comunicação popular, partindo de uma conceituação ampla para o assunto. O presente artigo fará uma reflexão sobre dois momentos importantes da história do cinema nacional, ligados pela temática popular e pelas pretensões de ruptura, que são os filmes Cinco vezes favela, de 1962, do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC da UNE), e 5x favela – Agora por nós mesmos, de 2010, que nasce com a proposta de retomar parcialmente a ideia da produção homóloga, mas agora com jovens cineastas na direção do filme |
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Em busca de um cinema popular: Cinco vezes favela do CPC e das ONGsCinema NacionalPolíticaCultura Popular e ResistênciaA despeito da escassez de recursos públicos destinados à produção audiovisual e dos bloqueios na produção e circulação impostos pelo oligopólio do setor, o cinema pode ser visto como instrumento de comunicação com as massas, sobretudo se for considerado o avanço da reprodutibilidade a partir do barateamento dos equipamentos de cópia, gravação e reprodução. O alcance comercial – e ideológico – de Tropa de Elite 1 e 2 é prova disso. Entre todas as indústrias culturais brasileiras, o cinema é, talvez, o que mais retratou a favela - de modos diferentes e controversos, diga-se. Por conta destes dois fatores, alcance e tema, o cinema no Brasil pode ser visto como uma forma de comunicação popular, partindo de uma conceituação ampla para o assunto. O presente artigo fará uma reflexão sobre dois momentos importantes da história do cinema nacional, ligados pela temática popular e pelas pretensões de ruptura, que são os filmes Cinco vezes favela, de 1962, do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC da UNE), e 5x favela – Agora por nós mesmos, de 2010, que nasce com a proposta de retomar parcialmente a ideia da produção homóloga, mas agora com jovens cineastas na direção do filmeUniversidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2012-09-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa descritivaapplication/octet-streamhttps://www.revistas.usp.br/alterjor/article/view/88249Alterjor Journal; Vol. 5 No. 1 (2012): Jornalismo Popular e Alternativo; 1-17Revista Alterjor; v. 5 n. 1 (2012): Jornalismo Popular e Alternativo; 1-172176-1507reponame:Revista Alterjorinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/alterjor/article/view/88249/91127Copyright (c) 2014 Revista Alterjorinfo:eu-repo/semantics/openAccessCorrêa Netto, Guilherme Balza2016-05-03T17:08:33Zoai:revistas.usp.br:article/88249Revistahttp://www.usp.br/alterjor/PUBhttp://www.usp.br/alterjor/ojs/index.php/alterjor/oai||lumaluly@usp.br|| dennisol@usp.br|| carlostavaresjr@bol.com.br2176-15072176-1507opendoar:2023-09-13T12:18:06.839055Revista Alterjor - Universidade de São Paulo (USP)false |
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