Comparação antropométrica e somatotípica de jovens tenistas a partir da lateralidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Krüger, Geovane
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Lemos, Elisa Cristina, Ferreira, Lucas Garcia, Lucas, Ricardo Dantas de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/170702
Resumo: Este estudo teve como objetivo determinar e comparar o perfil antropométrico e somatotípico de jovens tenistas classificados em dois grupos maturacionais. Também foi objetivo comparar as variáveis antropométricas entre os lados dominante e não-dominante, e comparar o perfil somatotípico calculado a partir de medidas obtidas nos lados dominante e não-dominante. A amostra foi composta por 23 jogadores de tênis do sexo masculino com idades entre 11-17 anos. Os participantes foram classificados em dois grupos a partir do cálculo da distância do pico de velocidade de crescimento em estatura (PVE). Os jogadores que apresentaram valor do PVE inferior a 0 foram incluídos ao grupo denominado PRÉPVE (n=9), enquanto os sujeitos com valor maior ou igual à 0 foram classificados como PÓSPVE (n=14). As variáveis antropométricas e os componentes do somatotipo foram calculadas a partir de medidas obtidas em ambos os lados do corpo. Foram observadas assimetrias (diferença significante entre os lados) de diâmetro ósseo de punho e dobra cutânea tricipital no grupo PÓSPVE, assimetrias de diâmetro ósseo de úmero e perímetro de braço contraído em ambos os grupos. O somatotipo médio calculado para o lado dominante do grupo PRÉPVE foi 2,9 – 4,5 – 3,7 e para o lado não-dominante 3,0 – 4,3 – 3,7, ambos classificados como ectomesomorfo. O grupo PÓSPVE para o lado dominante foi classificado como ectomesomorfo (2,8 – 4,4 – 3,5), e o lado não-dominante como mesomorfo-ectomorfo (2,9 – 4,0 – 3,5). Em esportes com predominância unilateral deve-se ter cautela no cálculo do somatotipo a partir dolado direito, como é proposto originalmente, podendo levar a uma interpretação equivocada do perfil somatotípico do atleta, especialmente para aqueles com maturação somática avançada.
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