Indicadores de estado nutricional e desempenho funcional em idosos conforme a trajetória de sintomas depressivos

• Autor(a) principal: Santos, Patrícia Honório Silva
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Costa, Rosely Souza da, Santos, Lucas dos, Fernandes, Marcos Henrique, Reis, Luciana Araújo dos, Brito, Thaís Alves, Coqueiro, Raildo da Silva, Carneiro, José Ailton Oliveira
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
• Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/181261
• topic: Envelhecimento; Depressão; Antropometria; Desempenho físico funcional; Aging; Depression; Anthropometry; Physical functional performance

Este estudo teve como objetivo investigar as mudanças nos indicadores antropométricos de estado nutricional e de desempenho funcional em idosos de acordo com a trajetória de sintomas depressivos em três anos de seguimento. Trata-se de um estudo de coorte, realizado com 217 idosos em 2011 e 2014. A trajetória dos sintomas depressivos (SD) foi classificada em: livres, incidentes, remissão e recorrente. A incidência de SD em todos os idosos foi 12,0%, a remissão 11,5% e recorrência 5,5%. As idosas livres de SD apresentaram diminuição na circunferência da panturrilha (CP), massa muscular total (MMT) e pior desempenho no teste de caminhada (TC); as com remissão tiveram diminuição na CP e na MMT; e as incidentes e recorrentes demonstraram declínio da MMT (p<0,05). Os idosos livres de SD tiveram diminuição na MMT e pior desempenho no TC; os incidentes apresentaram redução no índice de massa corporal e na CP; enquanto nos remitentes ocorreu diminuição na MMT (p<0,05). A comparação entre os grupos de trajetórias dos sintomas depressivos mostrou que os homens incidentes apresentaram maior redução da CP quando comparados ao livres (p=0,032) e os com remissão demostraram uma redução da MMT comparados aos incidentes (p=0,037). Portanto, os resultados do presente estudo evidenciaram que apenas a redução no indicador CP, no sexo masculino, parece ter sido influenciada pela incidência dos sintomas depressivos.