Efeito de séries de alongamento sobre força e potência muscular avaliadas por dinamômetro isocinético em adolescentes
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/185313 |
Resumo: | Ainda há controvérsias sobre a real influência do alongamento sobre a força e potência muscular, principalmente tratando-se de adolescentes. O objetivo do estudo foi verificar por meio do teste em dinamômetro isocinético, os efeitos de séries de alongamento sobre a força e potência muscular, dos extensores e flexores de joelho do membro inferior dominante. O estudo foi realizado com 11 adolescentes do sexo masculino (14,36±1,36 anos) sem experiência em treinamento com pesos. Foi realizado avaliações antropométricas de peso, estatura, IMC, dobras cutâneas e avaliação maturacional com utilização de placa de Tanner. Os participantes foram submetidos ao teste de força e potência muscular (60 e 300°/segundo, respectivamente), no dinamômetro isocinético. Na primeira visita, antes do teste os voluntários realizaram apenas um aquecimento em uma bicicleta ergométrica. Na segunda visita os participantes realizaram um protocolo de alongamento estático, composto por três séries de 40 segundos, com intervalo de 30 segundos entre as séries para cada grupo muscular envolvido. As variáveis analisadas foram pico de torque (Nm) e trabalho total (J). Foi verificada diferença significativa em apenas uma das variáveis analisadas, o pico de torque (Nm) na flexão de joelho a 60°/segundo (p=0,001), sendo maior, o valor encontrado para a condição com alongamento. Em relação ao trabalho total (J) na extensão e flexão do joelho, não foi verificada diferença significativa em nenhuma das variáveis analisadas quando comparadas as condições sem e com alongamento (p>0,05). Dessa forma conclui-se, que para adolescentes do sexo masculino a realização de alongamento possivelmente não influencia no desempenho da força e potência muscular. |
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Efeito de séries de alongamento sobre força e potência muscular avaliadas por dinamômetro isocinético em adolescentesEffect of stretching series on muscle strength and power evaluated by isokinetic dynamometer in adolescentsJovensExercícios de alongamento muscularDesempenhoForça muscularYoungMuscle stretching exercisesPerformanceMuscle strengthAinda há controvérsias sobre a real influência do alongamento sobre a força e potência muscular, principalmente tratando-se de adolescentes. O objetivo do estudo foi verificar por meio do teste em dinamômetro isocinético, os efeitos de séries de alongamento sobre a força e potência muscular, dos extensores e flexores de joelho do membro inferior dominante. O estudo foi realizado com 11 adolescentes do sexo masculino (14,36±1,36 anos) sem experiência em treinamento com pesos. Foi realizado avaliações antropométricas de peso, estatura, IMC, dobras cutâneas e avaliação maturacional com utilização de placa de Tanner. Os participantes foram submetidos ao teste de força e potência muscular (60 e 300°/segundo, respectivamente), no dinamômetro isocinético. Na primeira visita, antes do teste os voluntários realizaram apenas um aquecimento em uma bicicleta ergométrica. Na segunda visita os participantes realizaram um protocolo de alongamento estático, composto por três séries de 40 segundos, com intervalo de 30 segundos entre as séries para cada grupo muscular envolvido. As variáveis analisadas foram pico de torque (Nm) e trabalho total (J). Foi verificada diferença significativa em apenas uma das variáveis analisadas, o pico de torque (Nm) na flexão de joelho a 60°/segundo (p=0,001), sendo maior, o valor encontrado para a condição com alongamento. Em relação ao trabalho total (J) na extensão e flexão do joelho, não foi verificada diferença significativa em nenhuma das variáveis analisadas quando comparadas as condições sem e com alongamento (p>0,05). Dessa forma conclui-se, que para adolescentes do sexo masculino a realização de alongamento possivelmente não influencia no desempenho da força e potência muscular.There are still controversies about the real influence of stretching on muscle strength and power, especially in the case of adolescents. The objective of the study was to verify, through the test in an isokinetic dynamometer, the effects of stretching series on muscle strength and power, of the knee extensors and flexors of the dominant lower limb. The study was carried out with 11 male adolescents (14.36±1.36 years) with no experience in weight training. Anthropometric assessments of weight, height, BMI, skinfolds and maturation assessment were performed using a Tanner plate. The participants were submitted to the muscular strength and power test (60 and 300°/second, respectively), in the isokinetic dynamometer. On the first visit, before the test, the volunteers performed only a warm-up on an exercise bike. On the second visit, participants performed a static stretching protocol, consisting of three sets of 40 seconds, with a 30-second interval between sets for each muscle group involved. The variables analyzed were peak torque (Nm) and total work (J). A significant difference was found in only one of the analyzed variables, the peak torque (Nm) in knee flexion at 60°/second (p=0.001), the value found for the condition with stretching being higher. Regarding the total work (J) in knee extension and flexion, no significant difference was observed in any of the analyzed variables when comparing the conditions without and with stretching (p>0.05). Thus, it is concluded that for male adolescents, stretching may not influence the performance of muscle strength and power.Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2022-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/18531310.11606/issn.1981-4690.2022e36185313Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 36 (2022); e36185313Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 36 (2022); e36185313Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 36 (2022); e361853131981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/185313/190608Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Educação Física e Esportehttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessReis, Lucas LopesElias, Rui Gonçalves MarquesCampos Neto, Eurico Lara deAmaral Neto, Anibal Pires doSantos, Claudinei Ferreira dosOliveira, Miller Markis de2023-01-26T20:07:27Zoai:revistas.usp.br:article/185313Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2023-01-26T20:07:27Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Ainda há controvérsias sobre a real influência do alongamento sobre a força e potência muscular, principalmente tratando-se de adolescentes. O objetivo do estudo foi verificar por meio do teste em dinamômetro isocinético, os efeitos de séries de alongamento sobre a força e potência muscular, dos extensores e flexores de joelho do membro inferior dominante. O estudo foi realizado com 11 adolescentes do sexo masculino (14,36±1,36 anos) sem experiência em treinamento com pesos. Foi realizado avaliações antropométricas de peso, estatura, IMC, dobras cutâneas e avaliação maturacional com utilização de placa de Tanner. Os participantes foram submetidos ao teste de força e potência muscular (60 e 300°/segundo, respectivamente), no dinamômetro isocinético. Na primeira visita, antes do teste os voluntários realizaram apenas um aquecimento em uma bicicleta ergométrica. Na segunda visita os participantes realizaram um protocolo de alongamento estático, composto por três séries de 40 segundos, com intervalo de 30 segundos entre as séries para cada grupo muscular envolvido. As variáveis analisadas foram pico de torque (Nm) e trabalho total (J). Foi verificada diferença significativa em apenas uma das variáveis analisadas, o pico de torque (Nm) na flexão de joelho a 60°/segundo (p=0,001), sendo maior, o valor encontrado para a condição com alongamento. Em relação ao trabalho total (J) na extensão e flexão do joelho, não foi verificada diferença significativa em nenhuma das variáveis analisadas quando comparadas as condições sem e com alongamento (p>0,05). Dessa forma conclui-se, que para adolescentes do sexo masculino a realização de alongamento possivelmente não influencia no desempenho da força e potência muscular. |
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