Órtese de tornozelo não influencia a força e o equilíbrio funcional dos músculos do tornozelo durante exercício em intensidade do jogo de basquetebol
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/141765 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito de um exercício em intensidade do jogo de basquetebol e uso de órtese de tornozelo sobre o pico de torque (PT) isocinético dos músculos estabilizadores do tornozelo e a razão funcional eversor excêntrico/inversor concêntrico. Dezessete homens jogadores de basquetebol realizaram um teste em intensidade do jogo de basquetebol, sob duas condições: com e sem órtese no tornozelo. O teste consistiu em uma sucessão de esforços físicos típicos do jogo de basquetebol, distribuídos igualmente em quatro períodos de 10 min cada. Força muscular e a razão funcional foram avaliadas a 120 graus.s-1, previante (Pré), no intervalo do Meio (Intervalo do Meio) e após (Pós) o exercício. Os dados isocinéticos foram analisados usando ANOVA de medidas repetidas (2x3) (P < 0,05). Em ambas as condições o PT inversor concêntrico e excêntrico, respectivamente, diminuiu (P < 0,05) quando comparado: Pré vs. Intervalo do Meio (-10.1% e -8.4%); Pré vs. Pós (-17.7% e -16.4%); e Intervalo do Meio vs. Pós (-8.4% and -8.9%). Entretanto, o PT eversor concêntrico e excêntrico, respectivamente, reduziu (P < 0,05) somente quando comparado: Pré vs. Intervalo do Meio (-14.4% e -12.0); Pré vs. Pós (-15.1% e -15.2%). Não houve diferença signifi cativa entre as condições para o PT e razão funcional (P > 0,05). Estes resultados mostram que a fadiga induzida pelo exercício em intensidade do jogo de basquetebol reduziu o PT sem alterar o equilíbrio muscular sobre o tornozelo. Além disso, o uso da órtese de tornozelo não afetou a capacidade muscular em gerar torque dinâmico nem o equilíbrio funcional do tornozelo. Estes resultados sugerem que atletas podem ter um aumentado risco de lesão no tornozelo no jogo de basquetebol devido à fadiga e que o uso da órtese de tornozelo não será prejudicial para a força muscular do tornozelo durante o jogo de basquetebol. |
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Órtese de tornozelo não influencia a força e o equilíbrio funcional dos músculos do tornozelo durante exercício em intensidade do jogo de basquetebolAnkle brace does not infl uence strenght and functional balance of ankle muscles over an exercise at the intensity of basketball gameMuscle strengthAnkle sprainsBasketball.Força MuscularEntorse de TornozeloBasquetebol.O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito de um exercício em intensidade do jogo de basquetebol e uso de órtese de tornozelo sobre o pico de torque (PT) isocinético dos músculos estabilizadores do tornozelo e a razão funcional eversor excêntrico/inversor concêntrico. Dezessete homens jogadores de basquetebol realizaram um teste em intensidade do jogo de basquetebol, sob duas condições: com e sem órtese no tornozelo. O teste consistiu em uma sucessão de esforços físicos típicos do jogo de basquetebol, distribuídos igualmente em quatro períodos de 10 min cada. Força muscular e a razão funcional foram avaliadas a 120 graus.s-1, previante (Pré), no intervalo do Meio (Intervalo do Meio) e após (Pós) o exercício. Os dados isocinéticos foram analisados usando ANOVA de medidas repetidas (2x3) (P < 0,05). Em ambas as condições o PT inversor concêntrico e excêntrico, respectivamente, diminuiu (P < 0,05) quando comparado: Pré vs. Intervalo do Meio (-10.1% e -8.4%); Pré vs. Pós (-17.7% e -16.4%); e Intervalo do Meio vs. Pós (-8.4% and -8.9%). Entretanto, o PT eversor concêntrico e excêntrico, respectivamente, reduziu (P < 0,05) somente quando comparado: Pré vs. Intervalo do Meio (-14.4% e -12.0); Pré vs. Pós (-15.1% e -15.2%). Não houve diferença signifi cativa entre as condições para o PT e razão funcional (P > 0,05). Estes resultados mostram que a fadiga induzida pelo exercício em intensidade do jogo de basquetebol reduziu o PT sem alterar o equilíbrio muscular sobre o tornozelo. Além disso, o uso da órtese de tornozelo não afetou a capacidade muscular em gerar torque dinâmico nem o equilíbrio funcional do tornozelo. Estes resultados sugerem que atletas podem ter um aumentado risco de lesão no tornozelo no jogo de basquetebol devido à fadiga e que o uso da órtese de tornozelo não será prejudicial para a força muscular do tornozelo durante o jogo de basquetebol.The purpose of this study was to analyze the effects of an exercise at the intensity of basketball game and use of ankle brace on isokinetic peak torque (PT) of ankle’s stabilizing muscles and evertor eccentric/invertor concentric functional ratio. Seventeen male basketball players, performed a test at the intensity of basketball game, under two conditions: with and without ankle brace. The test consisted of succession typical physical efforts of basketball game, distributed equally in four periods of 10 min each. Muscle strength and functional ratio were assessed at 120 deg.s-1, before (Pre), at half time (Half time) and after exercise (Pos). Isokinetic data were analyzed using repeated-measures ANOVA (2x3) (p < 0.05). In both conditions concentric and eccentric invertor PT, respectively, decreased (p < 0.05) when compared: Pre vs. Half time (-10.1% and -8.4%); Pre vs. Pos (-17.7% and -16.4%); Half time vs. Pos (-8.4% and -8.9%). Differently, concentric and eccentric evertor PT, respectively, reduced (p < 0.05) only when compared: Pre vs. Half time (-14.4% and -12.0); Pre vs. Pos (-15.1% and -15.2%). There was no signifi cant difference between conditions for PT and functional ratio (p > 0.05). These fi ndings show that fatigue induced by exercise at the intensity of basketball game decreased PT with no change in the muscle balance over the ankle. Furthermore, the use of brace did not affect the ankle muscles’ ability to generate dynamic torque nor ankle’s functional balance. These results, suggest that athletes might have increased risk of ankle injury in the basketball game due to fatigue and the use of ankle brace would not be detrimental to ankle muscle strength during a basketball game.Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2017-12-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/14176510.11606/1807-5509201700010071Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 31 n. 1 (2017); 71-81Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 31 Núm. 1 (2017); 71-81Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 31 No. 1 (2017); 71-811981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/141765/136787https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/141765/136788Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessCastro, AlexMarques, Nise RibeiroHallal, Camilla ZamfoliniGonçalves, Mauro2017-12-19T19:39:03Zoai:revistas.usp.br:article/141765Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2017-12-19T19:39:03Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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