Exercícios físicos em pacientes hospitalizados por Covid-19: perfil dos atendimentos e recomendações práticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Bruno Margueritte
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Antunes, Edher Lucas, Sochodolak, Rafael Carlos, Alves, Rodrigo, Fornazzari, Sabrina, Vargas, Leandro Martinez, Okuno, Nilo Massaru
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/193858
Resumo: O objetivo do presente estudo foi identificar as características dos atendimentos realizados por Profissionais de Educação Física durante o internamento hospitalar por COVID-19, assim como, elaborar uma recomendação para a prática clínica nesse tipo de atendimento. Os dados de caracterização dos sujeitos e de intervenção foram coletados através de prontuário eletrônico, e correspondeu a 2286 atendimentos de 756 pacientes no período entre janeiro a setembro de 2021. Foi verificado uma média de 5,1 ± 1,3 exercícios realizados por sessão de exercício físico. Na categoria exercício aeróbio, nota-se prevalência do cicloergômetro pedal (14,4%) e cicloergômetro manual (8,1%). Quanto ao fortalecimento dos membros superiores, os exercícios de flexão de ombro ou elevação frontal (64,6%), remada fechada (54,8%) e abdução de ombro ou elevação lateral (40,2%) foram os mais prevalentes. Para membros inferiores, observa-se prevalência dos exercícios de extensão de joelho (63,4%) e flexão de quadril (57,5%). Além disso, nas escalas de monitoramento da sessão, foi observado que o percentual da frequência cardíaca máxima foi de 64,2 ± 10,7%, a mínima saturação periférica de oxigênio foi de 87,3 ± 4,4%, também foi observado o valor médio de 4,1 ± 1,7 pontos na percepção subjetiva de esforço e o valor de 0,2 ± 1,2 na escala visual de dor, demonstrando que as sessões foram realizadas na transição do domínio de intensidade moderado/pesado. Do total de atendimentos, apenas 38 foram interrompidos, os quais, por dessaturação (1,3%) ou outros motivos (0,9%). Os resultados indicam que a intervenção realizada se mostrou viável, segura e bem tolerada em pacientes hospitalizados com COVID-19.
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