Sinais de vigorexia e uso de suplementos alimentares por praticantes de musculação de São Miguel do Oeste/SC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morosini, Caroline
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Koenhlein, Eloá Angélica
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/170541
Resumo: Este trabalho teve como objetivo identificar a presença de indícios de vigorexia, o estado nutricional, percepções sobre a imagem corporal e o uso de suplementos em adultos jovens praticantes de musculação. Foram aplicados dois instrumentos para a coleta de dados, sendo um questionário para a verificação da percepção da imagem corporal com abordagem do grau de vigorexia e uso de suplementos e um conjuntode silhuetas. Avaliou-se ainda, o estado nutricional dos praticantes de musculação através do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), associado ao percentual de gordura corporal. Participaram do estudo 52 indivíduos do sexo masculino, com idade média de 25,06 anos (±4,83) e com estado nutricional em que predominou um percentual de gordura corporal abaixo da média (82,7%). A utilização de suplementos nutricionais foi encontrada em 51,9% da amostra, sendo as fórmulas proteicas as mais utilizadas. Observou-se que 7,7% dos praticantes foram classificados possuindo severos indícios de vigorexia. No entanto, 28,8% apresentaram pelo menos 70% da pontuação necessária para serem classificados com severos indícios do transtorno, o que demonstrou comportamentos alterados em relação a exigência de um corpo ideal. Além disso, 63,5% dos praticantes de musculação relataram que não estavam satisfeitos com sua imagem corporal, e 94,2% gostariam de apresentar silhueta dois pontos acima da que achavam possuir, ou seja, desejavam ganhar massa muscular. Apesar do baixo índice de indivíduos que apresentaram severidade nos graus de vigorexia, é necessária uma maior atenção dos profissionais de educação física e nutricionistas que realizam o acompanhamento em academias de musculação na investigação e prevenção de possíveis danos à saúde de indivíduos que apresentam algum comportamento ligado ao transtorno, objetivando que estes sejam brevemente percebidos.
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