Comparação de inibições medulares entre indivíduos com doença de Parkinson e saudáveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva-Batista, Carla
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Ugrinowitsch, Carlos, Yoshida, Luana Daniela de Souza, Rodacki, André Luiz Felix, Tricoli, Valmor Alberto Augusto, Mello, Marco Tulio de, Piemonte, Maria Elisa Pimentel, Mattos, Eugenia Casella Tavares de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/58559
Resumo: O objetivo do presente estudo foi comparar os níveis de inibição pré-sináptica (IPS) e inibição recíproca (IR) entre indivíduos com Doença de Parkinson e saudáveis e, a correlação entre essas inibições e a rigidez muscular e a severidade clínica de indivíduos com Doença de Parkinson (avaliadas através da Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson). Foram avaliados 11 indivíduos nos estágios 2 e 3 da doença e 13 indivíduos saudáveis pareados pela idade. A IPS foi menor em indivíduos com Doença de Parkinson (31,6%) do que em saudáveis (67,1%) (p = 0,02). A IR não diferiu entre indivíduos com Doença de Parkinson (26,9%) e saudáveis (27,6%) (p = 0,91). Adicionalmente, não foram detectadas correlações entre os níveis de IPS com a rigidez e a severidade clínica (p >; 0,05). Portanto, mecanismos inibitórios não explicam totalmente a rigidez muscular e a severidade clinica da doença. Alterações entre ativação de músculos agonistas e antagonistas parecem estar relacionadas a influências supraespinhais anormais nos mecanismos espinhais decorrentes da doença.
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