Efeitos de diferentes sessões de aquecimento no torque e amplitude articular de homens jovens
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16682 |
Resumo: | Exercícios de flexibilidade são freqüentemente incluídos em sessões de aquecimento antes de exercícios resistidos. No entanto, alguns autores sugerem que a prática de exercícios de alongamento podem afetar negativamente performance de atividades que exijam força máxima. Sendo assim, o objetivo geral desse estudo foi verificar o impacto de três diferentes sessões de aquecimento na amplitude de movimento do quadril, pico de torque e trabalho total dos flexores do joelho direito. Dez homens treinados, sem histórico de lesão neuromuscular, foram testados isocineticamente em três velocidades (60°/s, 90°/s e 120°/s) após três diferentes sessões de aquecimento: 1) aquecimento geral (AG) no cicloergômetro; 2) aquecimento geral no cicloergômetro e alongamento estático (AE); 3) aquecimento geral no cicloergômetro e a técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva "hold-relax" (FNP). A amplitude articular do quadril direito foi medido através de um goniômetro. As comparações foram feitas através de análise de variância com medidas repetidas e teste "Post-Hoc" de Bonferroni. (p ≤ 0,05). Os resultados mostraram uma redução no pico de torque na sessão FNP comparados aos da sessão AE na velocidade de 60°/s na fase concêntrica (AE: 150,8 ± 21 Nm vs. FNP: 140 ± 22 Nm) e excêntrica (AE: 182,4 ± 24,5 Nm vs. FNP: 168,5 ± 27,8 Nm) e também menores quando comparados ao dia de AG na velocidade de 120°/s (AG: 141,4 ± 15,9 Nm vs. FNP: 129,2 ± 18,4 Nm). A variação do arco articular do quadril foi maior com o FNP (AE: 18,3 ± 10,9 graus vs. FNP: 27,9 ± 6,8 graus comparado ao AE. Nós concluímos que a técnica FNP "hold-relax" pode influenciar de forma negativa os valores de força voluntária máxima dos flexores de joelho, enquanto exercícios estáticos parecem não promover efeito negativo. No entanto, para o aumento dos níveis de amplitude da articulação do quadril, a técnica FNP "hold-relax" parece ser a melhor opção. |
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Efeitos de diferentes sessões de aquecimento no torque e amplitude articular de homens jovens Effect of distinct warm up routines on torque production and range of motion in young males Stretching exercisesStrength trainingWarm-upAlongamentoTreinamento de forçaAquecimento Exercícios de flexibilidade são freqüentemente incluídos em sessões de aquecimento antes de exercícios resistidos. No entanto, alguns autores sugerem que a prática de exercícios de alongamento podem afetar negativamente performance de atividades que exijam força máxima. Sendo assim, o objetivo geral desse estudo foi verificar o impacto de três diferentes sessões de aquecimento na amplitude de movimento do quadril, pico de torque e trabalho total dos flexores do joelho direito. Dez homens treinados, sem histórico de lesão neuromuscular, foram testados isocineticamente em três velocidades (60°/s, 90°/s e 120°/s) após três diferentes sessões de aquecimento: 1) aquecimento geral (AG) no cicloergômetro; 2) aquecimento geral no cicloergômetro e alongamento estático (AE); 3) aquecimento geral no cicloergômetro e a técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva "hold-relax" (FNP). A amplitude articular do quadril direito foi medido através de um goniômetro. As comparações foram feitas através de análise de variância com medidas repetidas e teste "Post-Hoc" de Bonferroni. (p ≤ 0,05). Os resultados mostraram uma redução no pico de torque na sessão FNP comparados aos da sessão AE na velocidade de 60°/s na fase concêntrica (AE: 150,8 ± 21 Nm vs. FNP: 140 ± 22 Nm) e excêntrica (AE: 182,4 ± 24,5 Nm vs. FNP: 168,5 ± 27,8 Nm) e também menores quando comparados ao dia de AG na velocidade de 120°/s (AG: 141,4 ± 15,9 Nm vs. FNP: 129,2 ± 18,4 Nm). A variação do arco articular do quadril foi maior com o FNP (AE: 18,3 ± 10,9 graus vs. FNP: 27,9 ± 6,8 graus comparado ao AE. Nós concluímos que a técnica FNP "hold-relax" pode influenciar de forma negativa os valores de força voluntária máxima dos flexores de joelho, enquanto exercícios estáticos parecem não promover efeito negativo. No entanto, para o aumento dos níveis de amplitude da articulação do quadril, a técnica FNP "hold-relax" parece ser a melhor opção. Stretching exercises are commonly included in warm-up routines before resistance exercises. However, some authors suggest that stretching exercises may affect negatively activities that require maximal strength. The purpose of this study was to verify the impact of three different warm-up sessions on hip range of motion (ROM), peak torque and total work of right knee flexors of young adults. Ten trained men without neuromuscular injury were tested isocinetically at three velocities (60°/s, 90°/s and 120°/s) after different warm-up sessions: stationary bike (B), stationary bike and static stretch (S), stationary bike and "hold-relax" technique (FNP). The right hip ROM variation after warm-up sessions was obtained with a goniometer. Comparisons were made with analyses of variance (ANOVA) for repeated measures and post-hoc Bonferroni (p ≤ 0.05). Our results showed a peak torque reduction in FNP session at the concentric phase, compared with S session at velocity 60°/s (S: 182.4 + 24.5 Nm vs. FNP: 168.5 + 27.8 Nm) and B session at velocity 120°/s (B: 141.4 + 15.9 Nm vs. FNP: 129.2 + 18.4 Nm). The FNP session promoted a higher range of motion variation when compared with E session. (E: 18.3 + 10.9 degrees vs. FNP: 27.9 + 6.8 degrees). We concluded that FNP stretching exercises may promote a negative effect on maximal force of knee flexors, while static stretching exercises promotes no negative effect. However, to increase the hip ROM , the "hold-relax" FNP technique seems to be a better choice. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2008-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/1668210.1590/S1807-55092008000100005Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 22 n. 1 (2008); 53-62 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 22 Núm. 1 (2008); 53-62 Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 22 No. 1 (2008); 53-62 1981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16682/18395Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessBrentano, Michel AriasRodrigues, Luciana PestanaKruel, Luiz Fernando Martins2012-05-22T12:29:43Zoai:revistas.usp.br:article/16682Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2012-05-22T12:29:43Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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