Efeitos do uso da máscara para análise de gases sobre variáveis fisiológicas e perceptuais máximas e submáximas durante um teste incremental
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/122929 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo determinar os efeitos do uso da máscara para análise de gases sobre variáveis fisiológicas e perceptuais máximas e submáximas durante um teste incremental. Foram avaliados 21 corredores recreacionais de “endurance” (VO2max: 54,0 ± 7,6 mL·kg-1·min-1) com idade entre 30 e 49 anos. Os mesmos foram submetidos a dois diferentes testes incrementais em ordem aleatória para determinação da MVA, sendo utilizado em um deles o equipamento para análises de gases e no outro não. A velocidade pico em esteira foi determinada com base no ajuste de KUIPERS et al.17. Foram também analisadas variáveis fisiológicas (FC e %FCmax) e perceptuais (PSE) a cada estágio para comparação entre os protocolos. Os corredores realizaram uma performance de 10 e 15 km em pista de atletismo para verificar a relação com a máxima velocidade aeróbia obtida nos dois testes. O uso da máscara para a análise de gases reduziu a Vpico, mas não modificou a FCmax e a PSEmax. Em relação às variáveis submáximas, a FC foi influenciada principalmente nos estágios iniciais em que os valores foram maiores no teste em que a análise de gases foi feita. Porém, quando expressa em %FCmax, os atletas permaneceram na maioria dos estágios submáximos em percentuais maiores durante o protocolo com o uso da máscara. Para a PSE, não houve diferenças significativas, com exceção do estágio a 10 km·h-1, em que a PSE foi maior quando se utilizou a máscara. A Vpico é reduzida devido à utilização da máscara para análise de gases e a FC e o %FCmax em estágios submáximos são maiores devido ao uso desse equipamento, especialmente nos estágios iniciais. |
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Efeitos do uso da máscara para análise de gases sobre variáveis fisiológicas e perceptuais máximas e submáximas durante um teste incremental The effects of the use of the mask for gas analysis on the submaximal and maximal physiological and perceptual variables in response to an incremental test Este estudo teve como objetivo determinar os efeitos do uso da máscara para análise de gases sobre variáveis fisiológicas e perceptuais máximas e submáximas durante um teste incremental. Foram avaliados 21 corredores recreacionais de “endurance” (VO2max: 54,0 ± 7,6 mL·kg-1·min-1) com idade entre 30 e 49 anos. Os mesmos foram submetidos a dois diferentes testes incrementais em ordem aleatória para determinação da MVA, sendo utilizado em um deles o equipamento para análises de gases e no outro não. A velocidade pico em esteira foi determinada com base no ajuste de KUIPERS et al.17. Foram também analisadas variáveis fisiológicas (FC e %FCmax) e perceptuais (PSE) a cada estágio para comparação entre os protocolos. Os corredores realizaram uma performance de 10 e 15 km em pista de atletismo para verificar a relação com a máxima velocidade aeróbia obtida nos dois testes. O uso da máscara para a análise de gases reduziu a Vpico, mas não modificou a FCmax e a PSEmax. Em relação às variáveis submáximas, a FC foi influenciada principalmente nos estágios iniciais em que os valores foram maiores no teste em que a análise de gases foi feita. Porém, quando expressa em %FCmax, os atletas permaneceram na maioria dos estágios submáximos em percentuais maiores durante o protocolo com o uso da máscara. Para a PSE, não houve diferenças significativas, com exceção do estágio a 10 km·h-1, em que a PSE foi maior quando se utilizou a máscara. A Vpico é reduzida devido à utilização da máscara para análise de gases e a FC e o %FCmax em estágios submáximos são maiores devido ao uso desse equipamento, especialmente nos estágios iniciais. This study aimed to determine the effects of using the mask to gas analysis on maximal and submaximal physiological and perceptual variables during an incremental test. We assessed 21 recreationally endurance trained runners (VO2max: 54.0 ± 7.6 mL·kg-1·min-1) aged 30 to 49 years. These runners were submitted to two different incremental tests in randomized order to determination of maximum aerobic velocity (MAV), being used in one of them the equipment to gas analysis and not in the other. Peak velocity (Vpeak) was determined based on KUIPERS et al.17 adjustment. It was also analyzed physiological (HR and %HRmax) and perceptual (RPE) variables in each stage to comparison between protocols. Runners did a 10 and 15 km performance in field track to verify the relationship with maximal aerobic speed obtained in both protocols. The use of the mask for gas analysis reduced Vpeak, but did not modify HRmax and RPEmax. In regard to submaximal variables, HR was influenced mainly in initial stages in which values were higher in the test which the mask was used. However, when expressed as %HRmax, runners remained in the majority of submaximal stages in higher percentages during the protocol with mask. For RPE, there was no significant difference, except in the stage of 10 km·h-1, which RPE was higher when the mask was used. MAV is reduced when mask is used to gas analysis and HR and %HRmax in submaximal stages are higher due to the use of this equipment especially in initial stages. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2016-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/12292910.1590/1807-55092016000300523Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 30 n. 3 (2016); 523-531Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 30 Núm. 3 (2016); 523-531Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 30 No. 3 (2016); 523-5311981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/122929/119318https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/122929/119319Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Danilo Fernandes DaNakamura, Fábio YuzoMachado, Fabiana Andrade2016-11-16T18:41:12Zoai:revistas.usp.br:article/122929Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2016-11-16T18:41:12Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este estudo teve como objetivo determinar os efeitos do uso da máscara para análise de gases sobre variáveis fisiológicas e perceptuais máximas e submáximas durante um teste incremental. Foram avaliados 21 corredores recreacionais de “endurance” (VO2max: 54,0 ± 7,6 mL·kg-1·min-1) com idade entre 30 e 49 anos. Os mesmos foram submetidos a dois diferentes testes incrementais em ordem aleatória para determinação da MVA, sendo utilizado em um deles o equipamento para análises de gases e no outro não. A velocidade pico em esteira foi determinada com base no ajuste de KUIPERS et al.17. Foram também analisadas variáveis fisiológicas (FC e %FCmax) e perceptuais (PSE) a cada estágio para comparação entre os protocolos. Os corredores realizaram uma performance de 10 e 15 km em pista de atletismo para verificar a relação com a máxima velocidade aeróbia obtida nos dois testes. O uso da máscara para a análise de gases reduziu a Vpico, mas não modificou a FCmax e a PSEmax. Em relação às variáveis submáximas, a FC foi influenciada principalmente nos estágios iniciais em que os valores foram maiores no teste em que a análise de gases foi feita. Porém, quando expressa em %FCmax, os atletas permaneceram na maioria dos estágios submáximos em percentuais maiores durante o protocolo com o uso da máscara. Para a PSE, não houve diferenças significativas, com exceção do estágio a 10 km·h-1, em que a PSE foi maior quando se utilizou a máscara. A Vpico é reduzida devido à utilização da máscara para análise de gases e a FC e o %FCmax em estágios submáximos são maiores devido ao uso desse equipamento, especialmente nos estágios iniciais. |
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