Perfil antropométrico e fisiológico de atletas brasileiros de "rugby"

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, André Luiz
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Sant'Ana, Ricardo Tannhauser, Baroni, Bruno Manfredini, Cunha, Giovani dos Santos, Radaelli, Regis, Oliveira, Álvaro Reischak de, Castro, Flávio de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16824
Resumo: O "Rugby" é um esporte bastante popular internacionalmente e em franca ascensão no Brasil. É caracterizado pela existência de duas posições táticas básicas ("forwards" e "backs"), cujos atletas apresentam demandas funcionais e características físicas distintas. Embora a literatura internacional apresente um número interessante de referências acerca do perfil antropométrico e fisiológico destes atletas, pouca atenção tem sido despendida aos atletas brasileiros. Assim, este trabalho teve como objetivo verificar o desempenho de 20 jogadores amadores de "Rugby" submetidos à ergoespirometria, teste de Wingate e Dinamometria isocinética bem como a comparação entre "backs" (n = 10) e "forwards" (n = 10) para verificar possíveis diferenças entre as posições táticas. Para determinação dos valores de VO2 e VCO2 foi utilizado um analisador de gases computadorizado (CPX-D; MedGraphics Cardiorespiratory Diagnostic Systems) para variáveis de força um dinamômetro isocinético Cybex Norm (Lumex & Co., Ronkonkoma, USA) e para comparações de composição corporal foi aplicada a técnica de cinco componentes da ISAK. A comparação entre os dados foi verificada por meio do teste t de Student para amostras independentes, sendo que para todas as variáveis foi adotado um índice de significância de p < 0,05. Os nossos resultados mostram uma diferença significativa entre "backs" e "forwards' nas variáveis VO2max (47,8 ± 4,5 e 38,8 ± 5,5 ml.kg-1.min-1) - 2º limiar ventilatório (38,3 ± 3,0 e 31,6 ± 4,2 ml.kg-1.min-1) - potência média (7,5 ±0,6 e 6,3 ±1,1 W.kg-1) e trabalho total (225,7 ± 18,4 e 187,9 ± 31,7 J.kg-1) - massa corporal (78,5 ± 9,5 e 101,6 ± 12,6 kg) Massa Adiposa (24,7 ± 3,2 e 29,7 ± 4,6%) Massa Muscular (48,7 ± 4,2 e 44,5 ± 3,4%) respectivamente (p < 0,05). Sendo assim, evidenciamos a existência de diferenças significativas em algumas das variáveis medidas entre atletas de "Rugby' conforme sua função no jogo. Essa evidência mostra que mesmo os atletas sendo de nível amador, as características fisiológicas, antropométricas e mecânicas são semelhantes quando comparadas aos jogadores de nível profissional.
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Assim, este trabalho teve como objetivo verificar o desempenho de 20 jogadores amadores de "Rugby" submetidos à ergoespirometria, teste de Wingate e Dinamometria isocinética bem como a comparação entre "backs" (n = 10) e "forwards" (n = 10) para verificar possíveis diferenças entre as posições táticas. Para determinação dos valores de VO2 e VCO2 foi utilizado um analisador de gases computadorizado (CPX-D; MedGraphics Cardiorespiratory Diagnostic Systems) para variáveis de força um dinamômetro isocinético Cybex Norm (Lumex & Co., Ronkonkoma, USA) e para comparações de composição corporal foi aplicada a técnica de cinco componentes da ISAK. A comparação entre os dados foi verificada por meio do teste t de Student para amostras independentes, sendo que para todas as variáveis foi adotado um índice de significância de p < 0,05. Os nossos resultados mostram uma diferença significativa entre "backs" e "forwards' nas variáveis VO2max (47,8 ± 4,5 e 38,8 ± 5,5 ml.kg-1.min-1) - 2º limiar ventilatório (38,3 ± 3,0 e 31,6 ± 4,2 ml.kg-1.min-1) - potência média (7,5 ±0,6 e 6,3 ±1,1 W.kg-1) e trabalho total (225,7 ± 18,4 e 187,9 ± 31,7 J.kg-1) - massa corporal (78,5 ± 9,5 e 101,6 ± 12,6 kg) Massa Adiposa (24,7 ± 3,2 e 29,7 ± 4,6%) Massa Muscular (48,7 ± 4,2 e 44,5 ± 3,4%) respectivamente (p < 0,05). Sendo assim, evidenciamos a existência de diferenças significativas em algumas das variáveis medidas entre atletas de "Rugby' conforme sua função no jogo. Essa evidência mostra que mesmo os atletas sendo de nível amador, as características fisiológicas, antropométricas e mecânicas são semelhantes quando comparadas aos jogadores de nível profissional. Rugby is a very popular sport around the world and on the rise in Brazil. It is characterized by the existence of two basic tactics positions (forwards and backs), in which athletes have distinguishing functional demands and physical characteristics. Although the international literature presents a number of interesting data about the physiological and anthropometric profile of these athletes, little attention has been spent to Brazilian athletes. This study aimed to verify the performance of 20 amateur rugby players and to compare the aerobic power (VO2max), anaerobic endurance and isokinetic strength in backs (n = 10) and forwards (n = 10). A computerized gas analyzer (CPX-D - MGC) was used to determine VO2 and VCO2. A Wingate test was used to determine the anaerobic endurance. An isokinetic dynamometer (Cybex Norm) was used to measure isokinetic strength. The body composition was evaluated according to five components of ISAK. The data were compared through Student t test for independent samples (p < 0.05). Our results show a significant difference between backs and forwards in the variables VO2max (47.8 &± 4.5 and 38.8 &± 5.5 ml.kg-1.min-1); 2nd ventilatory threshold (38.3 &± 3.0 and 31.6 &± 4.2 ml.kg-1.min-1); average power (7.5 &± 0.6 and 6.3 &± 1.1 W.kg-1); total work (225.7 &± 18.4 and 187.9 &± 31.7 J.kg-1); body weight (78.5 &± 9.5 and 101.6 &± 12.6 kg); fat mass (24.7 &± 3 , 2 and 29.7 &± 4.6%) and muscle mass (48.7 &± 4.2 and 44.5 &± 3.4%) respectively (p < 0.05). Thus, there are significant differences, related to the tactic position and function, in Rugby athletes. Furthermore our results shows that even at the amateur level athletes, physiological and anthropometric characteristics are similar when compared to professional level players. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2011-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/1682410.1590/S1807-55092011000300004Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 25 n. 3 (2011); 387-395 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 25 Núm. 3 (2011); 387-395 Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 25 No. 3 (2011); 387-395 1981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16824/18537Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessLopes, André LuizSant'Ana, Ricardo TannhauserBaroni, Bruno ManfrediniCunha, Giovani dos SantosRadaelli, RegisOliveira, Álvaro Reischak deCastro, Flávio de Souza2012-05-22T12:47:44Zoai:revistas.usp.br:article/16824Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2012-05-22T12:47:44Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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