Caracterização do ataque do jogador oposto em função do complexo do jogo, do tempo e do efeito do ataque: estudo aplicado no voleibol feminino de elite
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16614 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo caracterizar o ataque do jogador oposto no Voleibol feminino de elite em função do complexo do jogo, do tempo de ataque e do efeito do ataque e diferenciar a ação deste jogador em função da zona de ataque (zona 2 e zona 1, pertencentes, respectivamente, ao ataque da rede e do fundo). A amostra foi composta por 437 ações de ataque do jogador oposto, de seis jogos femininos das Olimpíadas de 2004. Foi utilizada a estatística descritiva e inferencial, nomeadamente, o Qui-quadrado e o teste de Monte Carlo. As observações cumpriram os requisitos de fiabilidade para serem utilizadas como ferramenta científica, tanto pela percentagem de acordos, como pela estatística Kappa de Cohen. O presente estudo demonstrou que o oposto participa de ações ofensivas rápidas ao aplicar preferencialmente o 2o. tempo de ataque (70%). Todavia, pontua mais no ataque rápido integrado no “sideout”, contrariamente à transição, onde desenvolve um ataque mais lento, sendo dominante o efeito de continuidade. As duas zonas de ataque, onde o oposto atua, têm funções claramente distintas, já que, enquanto a zona 2 é utilizada para potenciar o ataque (maior solicitação no “side-out”, 60,4%, ataque mais rápido, 71,2% de 2o. tempo e 17,6% de 1o. tempo, e maior efeito de ponto, 46%) a zona 1 constitui uma solução de recurso (maior incidência na transição, 60,3%, ataque mais lento, 34,6% de 3o. tempo e 0% de 1o. tempo, e maior efeito de continuidade, 57,7%). Este estudo evidencia que a eficácia do ataque do oposto está relacionada com o complexo de jogo e com a velocidade do levantamento, sendo a zona 1 mais uma solução de recurso, do que uma opção de ataque, no Voleibol feminino de elite. |
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Caracterização do ataque do jogador oposto em função do complexo do jogo, do tempo e do efeito do ataque: estudo aplicado no voleibol feminino de elite Characterization of the opposite player’s attack according to the Rally Phase, Attack-tempo and Effect of attack: study applied in top level female volleyball Análise do jogoVoleibolEliteAtaqueJogador opostoGame analysisVolleyballEliteAttackOpposite player O presente estudo teve como objetivo caracterizar o ataque do jogador oposto no Voleibol feminino de elite em função do complexo do jogo, do tempo de ataque e do efeito do ataque e diferenciar a ação deste jogador em função da zona de ataque (zona 2 e zona 1, pertencentes, respectivamente, ao ataque da rede e do fundo). A amostra foi composta por 437 ações de ataque do jogador oposto, de seis jogos femininos das Olimpíadas de 2004. Foi utilizada a estatística descritiva e inferencial, nomeadamente, o Qui-quadrado e o teste de Monte Carlo. As observações cumpriram os requisitos de fiabilidade para serem utilizadas como ferramenta científica, tanto pela percentagem de acordos, como pela estatística Kappa de Cohen. O presente estudo demonstrou que o oposto participa de ações ofensivas rápidas ao aplicar preferencialmente o 2o. tempo de ataque (70%). Todavia, pontua mais no ataque rápido integrado no “sideout”, contrariamente à transição, onde desenvolve um ataque mais lento, sendo dominante o efeito de continuidade. As duas zonas de ataque, onde o oposto atua, têm funções claramente distintas, já que, enquanto a zona 2 é utilizada para potenciar o ataque (maior solicitação no “side-out”, 60,4%, ataque mais rápido, 71,2% de 2o. tempo e 17,6% de 1o. tempo, e maior efeito de ponto, 46%) a zona 1 constitui uma solução de recurso (maior incidência na transição, 60,3%, ataque mais lento, 34,6% de 3o. tempo e 0% de 1o. tempo, e maior efeito de continuidade, 57,7%). Este estudo evidencia que a eficácia do ataque do oposto está relacionada com o complexo de jogo e com a velocidade do levantamento, sendo a zona 1 mais uma solução de recurso, do que uma opção de ataque, no Voleibol feminino de elite. The purpose of this study was to characterize the opposite player’s attack in Elite Volleyball Female, according to Rally Phase, Attack-Tempo and Effect of attack and to distinguish this player’s action in relation to the Attack zone (Zone 1, back -row attack and Zone 2, front-court attack). Six games of the 2004 Olympics Games (female, senior teams) were analyzed, which corresponds to 437 attack actions. In order to test the association between variables, descriptive and inferential statistics were used namely the Chi-Square and Monte Carlo test. The present study showed that the opposite player in the elite female Volleyball participates in quick offensive actions, when applying the second-tempo of attack (70%). However, they score more in the fast attack integrated in the side-out, contrarily to the transition, where it develops a slower attack, being the continuity effect the dominant. The two attack zones, where the opposite acts, have clearly distinctive functions, since, while the zone 2 is used to give the attack power (larger request in the side-out, 60,4%, faster attack, 71,2% of second-tempo and 17,6% of first-tempo and larger point effect, 46%), the zone 1 constitutes a resort solution (larger incidence in the transition, 60,3%, slower attack, 34,6% of third-tempo and 0% of first-tempo, larger continuity effect, 57,7%). It is showed in this study that the attack efficacy of the opposite player is related with the rally phase and the velocity of the attack set. Furthermore, zone 1 is not fully used, as it should be, in the attack of the opposite player in female elite Volleyball. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2006-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/1661410.1590/S1807-55092006000100006Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 20 n. 1 (2006); 59-69Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 20 Núm. 1 (2006); 59-69Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 20 No. 1 (2006); 59-691981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16614/18327Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessCésar, BrunoMesquita, Isabel2017-02-07T11:55:15Zoai:revistas.usp.br:article/16614Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2017-02-07T11:55:15Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O presente estudo teve como objetivo caracterizar o ataque do jogador oposto no Voleibol feminino de elite em função do complexo do jogo, do tempo de ataque e do efeito do ataque e diferenciar a ação deste jogador em função da zona de ataque (zona 2 e zona 1, pertencentes, respectivamente, ao ataque da rede e do fundo). A amostra foi composta por 437 ações de ataque do jogador oposto, de seis jogos femininos das Olimpíadas de 2004. Foi utilizada a estatística descritiva e inferencial, nomeadamente, o Qui-quadrado e o teste de Monte Carlo. As observações cumpriram os requisitos de fiabilidade para serem utilizadas como ferramenta científica, tanto pela percentagem de acordos, como pela estatística Kappa de Cohen. O presente estudo demonstrou que o oposto participa de ações ofensivas rápidas ao aplicar preferencialmente o 2o. tempo de ataque (70%). Todavia, pontua mais no ataque rápido integrado no “sideout”, contrariamente à transição, onde desenvolve um ataque mais lento, sendo dominante o efeito de continuidade. As duas zonas de ataque, onde o oposto atua, têm funções claramente distintas, já que, enquanto a zona 2 é utilizada para potenciar o ataque (maior solicitação no “side-out”, 60,4%, ataque mais rápido, 71,2% de 2o. tempo e 17,6% de 1o. tempo, e maior efeito de ponto, 46%) a zona 1 constitui uma solução de recurso (maior incidência na transição, 60,3%, ataque mais lento, 34,6% de 3o. tempo e 0% de 1o. tempo, e maior efeito de continuidade, 57,7%). Este estudo evidencia que a eficácia do ataque do oposto está relacionada com o complexo de jogo e com a velocidade do levantamento, sendo a zona 1 mais uma solução de recurso, do que uma opção de ataque, no Voleibol feminino de elite. |
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