Análise eletromiográfica do músculo deltoide em diferentes posições de contração isométrica voluntária máxima

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Cláudia Silveira
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Kuckartz, Bruno Tomasi, Correa, Cleiton Silva, Marsico, Cristine, Michel, Rafael Cristane, Pinto, Ronei Silveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/171263
Resumo: Diferentes posições articulares são utilizadas para realizar a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) que servirá de referência para normalização do sinal eletromiográfico (EMG), porém em muitas destas posições não se verifica a máxima ativação do músculo deltoide. O objetivo deste estudo foi comparar a atividade elétrica das três partes deste músculo em diferentes posições articulares durante CIVMs e determinar em quais dessas são obtidas as maiores ativações musculares, para utilização na normalização do sinal EMG. A amostra foi constituída de 12 indivíduos do sexo masculino com idades entre 20 e 30 anos, treinados em força. Foi mensurada a ativação a partir da utilização da eletromiografia de superfície em seis posições articulares para a parte clavicular do músculo deltoide e em mais seis posições articulares para as partes acromial e espinal. Foi calculada, posteriormente, o valor RMS do sinal EMG de cada porção do músculo deltóide (clavicular, acromial e espinal). Para comparar essas ativações em relação ao fator posição, que inclui as seis posições de CIVM avaliadas, aplicou-se ANOVA de medidas repetidas, com teste post-hoc LSD, adotando um nível de significância de 5%. Para a parte clavicular do músculo deltoide, a posição de maior valor RMS foi em pé com flexão de ombro a 90° e realizando uma flexão do ombro; para as partes espinal e acromial foi em pé com abdução de ombro a 90º e executando uma  extensão horizontal. Assim, estas posições articulares parecem ser as mais propícias para mensuração da máxima ativação das três partes do músculo deltoide durante as CIVMs, sendo adequada a utilização do sinal EMG obtido nestas condições para o posterior processo de normalização.
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