Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas de alta intensidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16852 |
Resumo: | Informações das pesquisas explorando efeitos do alongamento no desempenho em corridas curtas de alta intensidade (CCAI) são controversas. Com isso, esta metanálise objetivou examinar os desfechos decorrentes da execução de diferentes protocolos de alongamentos, prévios à execução de CCAI. A pesquisa foi realizada em diversas bases de dados, usando combinações dos seguintes termos de referência: "sprint" e "stretching". Selecionaram-se estudos com pessoas do sexo masculino e idade superior a 16 anos, sem restrição de modalidade, nível de aptidão física e procedimentos de avaliação utilizados. Após diferentes depurações, localizaram-se 11 investigações como apropriadas para análises, das quais resultaram 62 situações para serem estudadas. Como variáveis dependentes, consideraram-se o Tamanho de Efeito (TE) e o Delta Percentual (Δ%), e, como fatores, delineamento adotado, tipo de alongamento, protocolo de avaliação, número de séries, modalidade esportiva, nível de aptidão e prática pregressa de alongamento. Os resultados sugerem que: a) alongamento dinâmico (AD) promove rendimento significativamente superior quando comparado ao alongamento estático (AE) (p < 0,001) ou misto (AM) (p < 0,002); b) há diferença no TE e no Δ% entre corridas com mudança de direção e corridas lineares (até 20 m, p = 0,003, e acima de 20 m, p < 0,009); c) realização de vários testes proporciona melhores resultados que aplicação de teste único após aquecer e alongar (p = 0,001); e d) executar série única de alongamento é menos prejudicial que duas (p = 0,016) e três séries (p < 0,001). Sendo assim, é possível a obtenção de pequena vantagem incorporando o AD em relação ao AE, AM ou ausência de estímulos para a execução de CCAI. |
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Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas de alta intensidade Meta-analysis of the acute effects of stretching on high intensity sprint performance AlongamentoCorridas curtas de alta intensidadeEfeito agudoDesempenho físicoStretchingHigh intensity sprintAcute effectPhysical Performance Informações das pesquisas explorando efeitos do alongamento no desempenho em corridas curtas de alta intensidade (CCAI) são controversas. Com isso, esta metanálise objetivou examinar os desfechos decorrentes da execução de diferentes protocolos de alongamentos, prévios à execução de CCAI. A pesquisa foi realizada em diversas bases de dados, usando combinações dos seguintes termos de referência: "sprint" e "stretching". Selecionaram-se estudos com pessoas do sexo masculino e idade superior a 16 anos, sem restrição de modalidade, nível de aptidão física e procedimentos de avaliação utilizados. Após diferentes depurações, localizaram-se 11 investigações como apropriadas para análises, das quais resultaram 62 situações para serem estudadas. Como variáveis dependentes, consideraram-se o Tamanho de Efeito (TE) e o Delta Percentual (Δ%), e, como fatores, delineamento adotado, tipo de alongamento, protocolo de avaliação, número de séries, modalidade esportiva, nível de aptidão e prática pregressa de alongamento. Os resultados sugerem que: a) alongamento dinâmico (AD) promove rendimento significativamente superior quando comparado ao alongamento estático (AE) (p < 0,001) ou misto (AM) (p < 0,002); b) há diferença no TE e no Δ% entre corridas com mudança de direção e corridas lineares (até 20 m, p = 0,003, e acima de 20 m, p < 0,009); c) realização de vários testes proporciona melhores resultados que aplicação de teste único após aquecer e alongar (p = 0,001); e d) executar série única de alongamento é menos prejudicial que duas (p = 0,016) e três séries (p < 0,001). Sendo assim, é possível a obtenção de pequena vantagem incorporando o AD em relação ao AE, AM ou ausência de estímulos para a execução de CCAI. The literature on the effects of stretching on sprint performance is controversial. This meta-analysis aimed at examining the outcomes of the studies using different stretching protocols prior to sprint efforts. The search was conducted in several databases, using combinations of the following keywords: sprinting and stretching. Inclusion criteria included studies with males aged over 16 years irrespective of the sport, fitness level and assessment procedures performed. After the evaluation of the selected studies, 11 were considered appropriate for the analysis, resulting in 62 cases to be studied. The effect size (ES) and delta percentage (Δ%) were considered as dependent variables. The study design, type of stretching, assessment protocol, number of sets, sport, fitness level and previous practice of stretching were considered as factors. The results suggest that: a) dynamic stretching (DS) significantly improves performance when compared to static (SS) (p < 0.001) or mixed (MS) (p < 0.002) stretching methods; b) there are significant differences in ES and Δ% between runs with change of direction and linear races (up to 20 m, p = 0.003, and above 20 m, p < 0.009); c) performing multiple tests provides better results than a single test after the warm-up and stretch (p = 0.001), and d) performing a single bout of stretching is less harmful to performance than two (p = 0.016) and three (p < 0.001) bouts. Therefore, it is possible to obtain small gains in high-intensity sprinting performance by using DS when compared with SS, MS or no stimuli. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2011-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/1685210.1590/S1807-55092011000400003Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 25 n. 4 (2011); 567-581 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 25 Núm. 4 (2011); 567-581 Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 25 No. 4 (2011); 567-581 1981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16852/18565Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessRibeiro, Yuri SalenaveVecchio, Fabrício Boscolo Del2012-05-22T12:50:22Zoai:revistas.usp.br:article/16852Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2012-05-22T12:50:22Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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