Study of zones and efficacy of the reception according the receiver player in female senior volleyball
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16633 |
Resumo: | O presente estudo pretendeu comparar a intervenção do Jogador Líbero e dos Recebedores Prioritários, ao nível da eficácia e das zonas de recepção do saque, bem como associar as zonas de recepção com a eficácia da recepção, no Voleibol Feminino Sênior. A amostra consistiu em 683 ações de recepção, retiradas dos seis jogos realizados pelas equipes participantes na Poule I de apuramento para o campeonato da Europa de 2005 de Voleibol feminino no escalão sênior B (Bielorússia, Hungria, Portugal e Dinamarca). A recolha de dados foi realizada através da gravação em sistema audiovisual, sendo posteriormente digitalizadas as imagens para se controlar o rigor e precisão da observação. Os procedimentos estatísticos basearam-se na análise descritiva e inferencial, pela aplicação do teste de qui-quadrado, na comparação entre grupos (jogador recebedor) e associação entre variáveis (zona e eficácia da recepção) e na análise de correspondências simples (ANACOR). As observações cumpriram os requisitos de fiabilidade para serem utilizadas como ferramenta científica, tanto pela percentagem de acordos, como pela estatística Kappa de Cohen. O presente estudo não confirmou a influência do Líbero no incremento da eficácia da recepção comparativamente a cada um dos Recebedores Prioritários e nem sequer destes em relação aos outros jogadores não especialistas. O Líbero recebe significativamente mais em Z6 e os Recebedores Prioritários em Z5. Não se registraram associações significativas entre as zonas de intervenção e a eficácia da recepção, podendo-se dever mais ao modelo topográfico utilizado, do que à possibilidade da zona de recepção não interferir com a eficácia da recepção. Porquanto, a divisão regulamentar do terreno de jogo em seis zonas, por não espelhar a funcionalidade do jogo, pode constituir um modelo inapropriado de avaliação, devendo ser confirmado em posteriores estudos. |
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Study of zones and efficacy of the reception according the receiver player in female senior volleyball Estudo das zonas e eficácia da recepção em função do jogador recebedor no voleibol sênior feminino VoleibolAnálise do jogoRecepção do saqueLíberoRecebedores prioritáriosVolleyballGame analyseService receptionLiberoPriority receivers O presente estudo pretendeu comparar a intervenção do Jogador Líbero e dos Recebedores Prioritários, ao nível da eficácia e das zonas de recepção do saque, bem como associar as zonas de recepção com a eficácia da recepção, no Voleibol Feminino Sênior. A amostra consistiu em 683 ações de recepção, retiradas dos seis jogos realizados pelas equipes participantes na Poule I de apuramento para o campeonato da Europa de 2005 de Voleibol feminino no escalão sênior B (Bielorússia, Hungria, Portugal e Dinamarca). A recolha de dados foi realizada através da gravação em sistema audiovisual, sendo posteriormente digitalizadas as imagens para se controlar o rigor e precisão da observação. Os procedimentos estatísticos basearam-se na análise descritiva e inferencial, pela aplicação do teste de qui-quadrado, na comparação entre grupos (jogador recebedor) e associação entre variáveis (zona e eficácia da recepção) e na análise de correspondências simples (ANACOR). As observações cumpriram os requisitos de fiabilidade para serem utilizadas como ferramenta científica, tanto pela percentagem de acordos, como pela estatística Kappa de Cohen. O presente estudo não confirmou a influência do Líbero no incremento da eficácia da recepção comparativamente a cada um dos Recebedores Prioritários e nem sequer destes em relação aos outros jogadores não especialistas. O Líbero recebe significativamente mais em Z6 e os Recebedores Prioritários em Z5. Não se registraram associações significativas entre as zonas de intervenção e a eficácia da recepção, podendo-se dever mais ao modelo topográfico utilizado, do que à possibilidade da zona de recepção não interferir com a eficácia da recepção. Porquanto, a divisão regulamentar do terreno de jogo em seis zonas, por não espelhar a funcionalidade do jogo, pode constituir um modelo inapropriado de avaliação, devendo ser confirmado em posteriores estudos. This study aimed to compare the action of Libero Player and Priority Receivers, regarding to efficacy and receive zones and also established the relationship between receive zones and the reception outcome in female Senior Volleyball. The sample was composed by 683 receptions in 6 games played by Women National Teams included on the Poule I at the European Championship 2005 qualification (Belarus, Hungary, Portugal and Denmark). The data were gathered through video camera. In order to increase the accuracy and objectivity of the images, they were digitalized. Descriptive statistics were performed for all variables and it was used the qui-square test (c²) to compare the groups (received player) and the association between variables (zone and reception efficacy). Kappa of Cohen analysis and percentage of agreement demonstrated good intra-observer and inter-observer reliability which confirmed the accuracy of observations. Our data did not confirm the influence of Libero player to increase the reception efficacy comparatively to which one of the priority receivers or with the other non-specialist receivers. However, Libero player received significantly more on the Z6 and the Priority Receivers on the Z5. In addition, our results did not found a significant relationship between intervention-zones and reception efficacy. The topographical model used might have been the primary reason for the absence of association observed, and not the fact that reception-zone does not interfere on reception efficacy. These results suggest that the current six-zone, equal division of the playing field, does not support the real game functionality, which indicates that it is an inappropriate method for assessment and should be confirmedin further studies. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2006-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/1663310.1590/S1807-55092006000400004Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 20 n. 4 (2006); 257-270 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 20 Núm. 4 (2006); 257-270 Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 20 No. 4 (2006); 257-270 1981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16633/18346Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessMaia, NunoMesquita, Isabel2012-05-22T12:25:07Zoai:revistas.usp.br:article/16633Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2012-05-22T12:25:07Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O presente estudo pretendeu comparar a intervenção do Jogador Líbero e dos Recebedores Prioritários, ao nível da eficácia e das zonas de recepção do saque, bem como associar as zonas de recepção com a eficácia da recepção, no Voleibol Feminino Sênior. A amostra consistiu em 683 ações de recepção, retiradas dos seis jogos realizados pelas equipes participantes na Poule I de apuramento para o campeonato da Europa de 2005 de Voleibol feminino no escalão sênior B (Bielorússia, Hungria, Portugal e Dinamarca). A recolha de dados foi realizada através da gravação em sistema audiovisual, sendo posteriormente digitalizadas as imagens para se controlar o rigor e precisão da observação. Os procedimentos estatísticos basearam-se na análise descritiva e inferencial, pela aplicação do teste de qui-quadrado, na comparação entre grupos (jogador recebedor) e associação entre variáveis (zona e eficácia da recepção) e na análise de correspondências simples (ANACOR). As observações cumpriram os requisitos de fiabilidade para serem utilizadas como ferramenta científica, tanto pela percentagem de acordos, como pela estatística Kappa de Cohen. O presente estudo não confirmou a influência do Líbero no incremento da eficácia da recepção comparativamente a cada um dos Recebedores Prioritários e nem sequer destes em relação aos outros jogadores não especialistas. O Líbero recebe significativamente mais em Z6 e os Recebedores Prioritários em Z5. Não se registraram associações significativas entre as zonas de intervenção e a eficácia da recepção, podendo-se dever mais ao modelo topográfico utilizado, do que à possibilidade da zona de recepção não interferir com a eficácia da recepção. Porquanto, a divisão regulamentar do terreno de jogo em seis zonas, por não espelhar a funcionalidade do jogo, pode constituir um modelo inapropriado de avaliação, devendo ser confirmado em posteriores estudos. |
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