Atividade física no lazer: fatores associados e interação com gosto e preferência pela prática em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bertuol, Cecília
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Silva, Kelly Samara da, Rech, Cassiano Ricardo, Del Duca, Giovâni Firpo, Lopes, Adair da Silva, Nahas, Markus Vinicius
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/170701
Resumo: Os objetivos do estudo foram analisar os fatores sociodemográficos e psicossociais associados à prática de atividade física no tempo de lazer (AFTL), e testar a interação entre o gosto e a preferência por atividade física (AF) sobre a prática de AFTL, de acordo com o sexo. Trata-se de um estudo transversal (projeto CompAC 2011) e representativo dos estudantes (15 a 19 anos de idade) do ensino médio das escolas estaduais de Santa Catarina, Brasil (n= 6.529). A variável desfecho foi a realização de alguma AFTL, definida por autorrelato (sim/não). As variáveis de exposição foram fatores sociodemográficos (idade, área de residência, arranjo familiar, turno de estudo, situação ocupacional, renda familiar e escolaridade materna) e psicossociais (gosto e preferência pela prática de AF). Regressão logística binária e o teste de interação de fatores foram realizados. A AFTL esteve associada com o turno de estudo (ORnoturno= 0,59) e a escolaridade materna nos rapazes (ORensino médio= 1,64; ORensino superior= 1,55) e, nas moças, com a idade (OR17 anos= 0,70; OR18 anos= 0,42), o turno de estudo (ORnoturno= 0,57) e a renda familiar (OR≥ 6 salários mínimos= 1,42). O gosto e a preferência também influenciam positivamente a realização da AF em ambos os sexos (rapazes: ORgosta= 4,46; ORprefere= 5,70 e moças: ORgosta= 4,04; ORprefere= 3,10). Por fim, observou-se um efeito sinergista entre os fatores psicossociais, indicando que aumentar essas percepções pode promover maior engajamento em AFTL nessa população. Pode-se concluir que alguns fatores sociodemográficos parecem ter maior relação com a prática de AFTL que outros, e que o gosto e a preferência por AF apresentam associação e interação positiva com a AFTL.
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