Adaptive strategies during walking over obstacles by elderly: effects of institutionalization and physical condition
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16583 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo comparar parâmetros cinemáticos da marcha de idosos ativos, sedentários e institucionalizados e identificar as estratégias adaptativas durante o andar na presença de obstáculos. Participaram deste estudo 45 idosos, agrupados em três grupos: grupo institucionalizado (GI), 13 idosos residentes num asilo da cidade de Rio Claro, com idade média de 73,6 anos (± 9,18); grupo ativo (GA), 13 idosos com idade média de 64,9 anos (± 6,22), que participavam sistematicamente de um programa de atividade física para a terceira idade; grupo sedentário (GS), 19 idosos residentes na comunidade, com idade média de 72,9 anos (± 8,93). Cada participante foi convidado a percorrer andando, uma distância de oito metros, na velocidade preferida e ultrapassar obstáculos de dois e de 15 cm de altura. As variáveis analisadas foram: comprimento e velocidade da passada que precedeu à ultrapassagem, distância horizontal pé-obstáculo e distância vertical pé-obstáculo. Os resultados revelaram que o GI se aproximou mais do obstáculo alto para realizar a ultrapassagem do que os outros grupos e manteve a elevação da perna constante nos dois obstáculos avaliados. A partir da análise e discussão dos resultados obtidos foi possível concluir que a tarefa de andar e ultrapassar obstáculos representa um desafio maior para os idosos institucionalizados do que para seus pares não institucionalizados. A invariância na altura da perna, independente da altura do obstáculo, durante a ultrapassagem do GI pode associar-se a uma restrição do organismo (i.e., força muscular). Ambas elevações são feitas com amplitudes semelhantes e revelam que a força durante a flexão do quadril é aquela possível para o idoso naquele momento. |
id |
USP-35_bbdd636bdd30b80b8b4c37e71407f1c9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/16583 |
network_acronym_str |
USP-35 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Adaptive strategies during walking over obstacles by elderly: effects of institutionalization and physical condition IdososInstitucionalizaçãoEnvelhecimentoMobilidadeAndar e ultrapassar obstáculosElderlyInstitutionalizationAgingMobilityWalk and obstacle avoidance O presente estudo teve como objetivo comparar parâmetros cinemáticos da marcha de idosos ativos, sedentários e institucionalizados e identificar as estratégias adaptativas durante o andar na presença de obstáculos. Participaram deste estudo 45 idosos, agrupados em três grupos: grupo institucionalizado (GI), 13 idosos residentes num asilo da cidade de Rio Claro, com idade média de 73,6 anos (± 9,18); grupo ativo (GA), 13 idosos com idade média de 64,9 anos (± 6,22), que participavam sistematicamente de um programa de atividade física para a terceira idade; grupo sedentário (GS), 19 idosos residentes na comunidade, com idade média de 72,9 anos (± 8,93). Cada participante foi convidado a percorrer andando, uma distância de oito metros, na velocidade preferida e ultrapassar obstáculos de dois e de 15 cm de altura. As variáveis analisadas foram: comprimento e velocidade da passada que precedeu à ultrapassagem, distância horizontal pé-obstáculo e distância vertical pé-obstáculo. Os resultados revelaram que o GI se aproximou mais do obstáculo alto para realizar a ultrapassagem do que os outros grupos e manteve a elevação da perna constante nos dois obstáculos avaliados. A partir da análise e discussão dos resultados obtidos foi possível concluir que a tarefa de andar e ultrapassar obstáculos representa um desafio maior para os idosos institucionalizados do que para seus pares não institucionalizados. A invariância na altura da perna, independente da altura do obstáculo, durante a ultrapassagem do GI pode associar-se a uma restrição do organismo (i.e., força muscular). Ambas elevações são feitas com amplitudes semelhantes e revelam que a força durante a flexão do quadril é aquela possível para o idoso naquele momento. The purpose of this study was to analyze the effects of institutionalization of older individuals on the kinematics parameters of preferred walking and on walking over an obstacle. Also to identify adaptive strategies used by institutionalized older individuals while walking over an obstacle and compare them to the strategies utilized by non-institutionalized sedentary and active older individuals. Forty-five individuals volunteered for this study and were divided into three groups: institutionalized group (IG), with 13 older individuals from a nursing home in the city of Rio Claro, SP, with an average age of 73.6 (± 9.18); active group (AG), composed of 13 older individuals with an average age of 64.9 (± 6,22), participants of a physical activity program for older individuals and sedentary group (SG), white 19 older individuals with an average age of 72.9 (± 8.93). Each participant filled out a modified Baecke Questionnaire designed to verify their daily living activity (DLA) score. They walked at their natural preferred pace along an 8-meter-long corridor. Then, they again walked, cross having to over an obstacle placed half-way down the corridor. Two different obstacle heights were tested: 15 cm and 2 cm. The analyzed parameters were length and velocity of the last step prior to crossing over, horizontal distance between the closest foot to the obstacle and the obstacle itself, and the vertical distance between the crossing foot and the obstacle. The results showed the IG more closely approached the obstacle prior to crossing over. Also this group kept the elevation of the passing leg constant while crossing over both obstacles. We concluded that walking over obstacles represents a bigger challenge to institutionalized older individuals than to their non-institutionalized peers. Institutionalized older individuals exhibit an invariant pattern while lifting the leg over the obstacles. Although, they adjust the distance between foot and obstacle just prior to passing the obstacle their invariant patterns probably reflect functional limitations (i.e., limited muscle strength) and strategies to avoid loss of balance. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2005-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/1658310.1590/S1807-55092005000100005Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 19 n. 1 (2005); 49-60 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 19 Núm. 1 (2005); 49-60 Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 19 No. 1 (2005); 49-60 1981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16583/18296Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessCozzani, MárciaCastro, Eliane Mauerberg-de2012-05-22T12:20:43Zoai:revistas.usp.br:article/16583Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2012-05-22T12:20:43Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Adaptive strategies during walking over obstacles by elderly: effects of institutionalization and physical condition |
title |
Adaptive strategies during walking over obstacles by elderly: effects of institutionalization and physical condition |
spellingShingle |
Adaptive strategies during walking over obstacles by elderly: effects of institutionalization and physical condition Cozzani, Márcia Idosos Institucionalização Envelhecimento Mobilidade Andar e ultrapassar obstáculos Elderly Institutionalization Aging Mobility Walk and obstacle avoidance |
title_short |
Adaptive strategies during walking over obstacles by elderly: effects of institutionalization and physical condition |
title_full |
Adaptive strategies during walking over obstacles by elderly: effects of institutionalization and physical condition |
title_fullStr |
Adaptive strategies during walking over obstacles by elderly: effects of institutionalization and physical condition |
title_full_unstemmed |
Adaptive strategies during walking over obstacles by elderly: effects of institutionalization and physical condition |
title_sort |
Adaptive strategies during walking over obstacles by elderly: effects of institutionalization and physical condition |
author |
Cozzani, Márcia |
author_facet |
Cozzani, Márcia Castro, Eliane Mauerberg-de |
author_role |
author |
author2 |
Castro, Eliane Mauerberg-de |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cozzani, Márcia Castro, Eliane Mauerberg-de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Idosos Institucionalização Envelhecimento Mobilidade Andar e ultrapassar obstáculos Elderly Institutionalization Aging Mobility Walk and obstacle avoidance |
topic |
Idosos Institucionalização Envelhecimento Mobilidade Andar e ultrapassar obstáculos Elderly Institutionalization Aging Mobility Walk and obstacle avoidance |
description |
O presente estudo teve como objetivo comparar parâmetros cinemáticos da marcha de idosos ativos, sedentários e institucionalizados e identificar as estratégias adaptativas durante o andar na presença de obstáculos. Participaram deste estudo 45 idosos, agrupados em três grupos: grupo institucionalizado (GI), 13 idosos residentes num asilo da cidade de Rio Claro, com idade média de 73,6 anos (± 9,18); grupo ativo (GA), 13 idosos com idade média de 64,9 anos (± 6,22), que participavam sistematicamente de um programa de atividade física para a terceira idade; grupo sedentário (GS), 19 idosos residentes na comunidade, com idade média de 72,9 anos (± 8,93). Cada participante foi convidado a percorrer andando, uma distância de oito metros, na velocidade preferida e ultrapassar obstáculos de dois e de 15 cm de altura. As variáveis analisadas foram: comprimento e velocidade da passada que precedeu à ultrapassagem, distância horizontal pé-obstáculo e distância vertical pé-obstáculo. Os resultados revelaram que o GI se aproximou mais do obstáculo alto para realizar a ultrapassagem do que os outros grupos e manteve a elevação da perna constante nos dois obstáculos avaliados. A partir da análise e discussão dos resultados obtidos foi possível concluir que a tarefa de andar e ultrapassar obstáculos representa um desafio maior para os idosos institucionalizados do que para seus pares não institucionalizados. A invariância na altura da perna, independente da altura do obstáculo, durante a ultrapassagem do GI pode associar-se a uma restrição do organismo (i.e., força muscular). Ambas elevações são feitas com amplitudes semelhantes e revelam que a força durante a flexão do quadril é aquela possível para o idoso naquele momento. |
publishDate |
2005 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2005-03-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16583 10.1590/S1807-55092005000100005 |
url |
https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16583 |
identifier_str_mv |
10.1590/S1807-55092005000100005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16583/18296 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 19 n. 1 (2005); 49-60 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 19 Núm. 1 (2005); 49-60 Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 19 No. 1 (2005); 49-60 1981-4690 1807-5509 reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||reveefe@usp.br |
_version_ |
1824326069167063040 |