Machismo: toxina que degrada o meio esportivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schultz, Michele
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/187907
Resumo: O machismo e a opressão contra mulheres tem sua origem engendrada na estrutura da sociedade sendo, portanto, estrutural. O machismo estrutural permeia as várias esferas de organização social e política, inclusive o meio esportivo. Nesse ensaio busquei trazer alguns aspectos da gênese do machismo e da violência contra as mulheres, tentando estabelecer relações com fatos vivenciados no polo aquático brasileiro. O cotidiano de atletas da modalidade revela um ambiente tóxico e opressor, reproduzindo a violência contra meninas e mulheres. A falta de participação de mulheres nas esferas de decisão é um fator agravante. É necessário que reconheçamos a presença do machismo estrutural no meio esportivo para pensarmos ações de combate a essa prática opressora. 
id USP-35_bdc920493edc6c62bff047800c649500
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/187907
network_acronym_str USP-35
network_name_str Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
repository_id_str
spelling Machismo: toxina que degrada o meio esportivoMisogyny: the toxin that degrades the sporty environmentPolo aquáticoOpressãoViolênciaMulheresWater poloOppressionViolenceWomenO machismo e a opressão contra mulheres tem sua origem engendrada na estrutura da sociedade sendo, portanto, estrutural. O machismo estrutural permeia as várias esferas de organização social e política, inclusive o meio esportivo. Nesse ensaio busquei trazer alguns aspectos da gênese do machismo e da violência contra as mulheres, tentando estabelecer relações com fatos vivenciados no polo aquático brasileiro. O cotidiano de atletas da modalidade revela um ambiente tóxico e opressor, reproduzindo a violência contra meninas e mulheres. A falta de participação de mulheres nas esferas de decisão é um fator agravante. É necessário que reconheçamos a presença do machismo estrutural no meio esportivo para pensarmos ações de combate a essa prática opressora. Misogyny and the oppression originated in the structure of the society and is, therefore, intrinsically structural. Structural misogyny permeates in many spheres of social and political organization, including the sports environment. In this essay, I have aimed to bring some aspect of the genesis of misogyny and violence against women to light estabilish relationships with some facts personal experiences within Brazilian water polo. The everyday life of the athletes of this modality reveals a toxic and opressive environment which reproduces the violence against girls and women. The lack participation of women in the spheres of decision making an agravant factor. It is necessary to recognize the presence of systemic misogyny in sports, and consider actions to combat this oppressive practice.Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2021-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/18790710.11606/issn.1981-4690.v35inespp71-76Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 35 n. Especial (2021): Direitos Humanos; 71-76Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 35 Núm. Especial (2021): Direitos Humanos; 71-76Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 35 No. Especial (2021): Direitos Humanos; 71-761981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/187907/173553Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Educação Física e Esportehttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSchultz, Michele 2021-07-18T01:16:40Zoai:revistas.usp.br:article/187907Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2021-07-18T01:16:40Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Machismo: toxina que degrada o meio esportivo
Misogyny: the toxin that degrades the sporty environment
title Machismo: toxina que degrada o meio esportivo
spellingShingle Machismo: toxina que degrada o meio esportivo
Schultz, Michele
Polo aquático
Opressão
Violência
Mulheres
Water polo
Oppression
Violence
Women
title_short Machismo: toxina que degrada o meio esportivo
title_full Machismo: toxina que degrada o meio esportivo
title_fullStr Machismo: toxina que degrada o meio esportivo
title_full_unstemmed Machismo: toxina que degrada o meio esportivo
title_sort Machismo: toxina que degrada o meio esportivo
author Schultz, Michele
author_facet Schultz, Michele
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Schultz, Michele
dc.subject.por.fl_str_mv Polo aquático
Opressão
Violência
Mulheres
Water polo
Oppression
Violence
Women
topic Polo aquático
Opressão
Violência
Mulheres
Water polo
Oppression
Violence
Women
description O machismo e a opressão contra mulheres tem sua origem engendrada na estrutura da sociedade sendo, portanto, estrutural. O machismo estrutural permeia as várias esferas de organização social e política, inclusive o meio esportivo. Nesse ensaio busquei trazer alguns aspectos da gênese do machismo e da violência contra as mulheres, tentando estabelecer relações com fatos vivenciados no polo aquático brasileiro. O cotidiano de atletas da modalidade revela um ambiente tóxico e opressor, reproduzindo a violência contra meninas e mulheres. A falta de participação de mulheres nas esferas de decisão é um fator agravante. É necessário que reconheçamos a presença do machismo estrutural no meio esportivo para pensarmos ações de combate a essa prática opressora. 
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-06-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/187907
10.11606/issn.1981-4690.v35inespp71-76
url https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/187907
identifier_str_mv 10.11606/issn.1981-4690.v35inespp71-76
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/187907/173553
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 35 n. Especial (2021): Direitos Humanos; 71-76
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 35 Núm. Especial (2021): Direitos Humanos; 71-76
Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 35 No. Especial (2021): Direitos Humanos; 71-76
1981-4690
1807-5509
reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
collection Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ||reveefe@usp.br
_version_ 1800222935475027968