Parâmetros isocinéticos de tronco em atletas de judô de alta performance
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/171916 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi analisar a relação dos parâmetros isocinéticos de tronco em atletas de judô de alta performance com parâmetros antropométricos e preferência de golpes específicos. Análise transversal em único centro. Parâmetros coletados: dados antropométricos; golpes de preferência; avaliação isocinética da coluna (tronco) em flexão e extensão com parâmetros de pico de torque, trabalho total e potência. Os testes isocinéticos foram realizados por um único observador com metodologia padronizada. Os parâmetros foram analisados para determinação da correlação dos dados da avaliação isocinética com os parâmetros antropométricos e os golpes de preferência. Foram incluídos 45 atletas (20 mulheres), idade média 22,7 anos, massa média 81,3 kg e média de tempo de prática do esporte de 14,5 anos. Tempo de prática e idade não tiveram correlação com os parâmetros isocinéticos. Foi observada correlação positiva da força do tronco com o peso(p<0,001). Em análise multivariada, foi possível observar que a adição do gênero masculino ao maior peso mostrou correlação forte ou muito forte(R entre 0,797 e 0,921; p<0,001) com maiores valores em flexão e extensão. Dentro os golpes de preferência, De-ashi-harai correlacionou com menos toque em extensão do tronco(p=0,034), Ko-uchi-gari com mais torque em extensão(p=0,033, respectivamente), Sasae com menor toque em extensão(p=0,024), e Kata-otoshi com maior toque e trabalho em flexão, respectivamente(p=0,024 e 0,034 respectivamente). No grupo de judocas de elite estudados neste trabalho foi possível observar que o peso esteve diretamente relacionado com a força do tronco, com efeitos aditivos do gênero masculino. Foram achadas correlações isoladas e fracas entre dados isocinéticos e alguns golpes específicos, assim podendo não ser uma relação direta entre força do tronco e preferência do gesto esportivo. |
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Parâmetros isocinéticos de tronco em atletas de judô de alta performanceIsokinetic trunk parameters in elite judo athletesJudôColuna vertebralEsporteBiomecânicaJudoSpineSportBiomechanicsO objetivo deste estudo foi analisar a relação dos parâmetros isocinéticos de tronco em atletas de judô de alta performance com parâmetros antropométricos e preferência de golpes específicos. Análise transversal em único centro. Parâmetros coletados: dados antropométricos; golpes de preferência; avaliação isocinética da coluna (tronco) em flexão e extensão com parâmetros de pico de torque, trabalho total e potência. Os testes isocinéticos foram realizados por um único observador com metodologia padronizada. Os parâmetros foram analisados para determinação da correlação dos dados da avaliação isocinética com os parâmetros antropométricos e os golpes de preferência. Foram incluídos 45 atletas (20 mulheres), idade média 22,7 anos, massa média 81,3 kg e média de tempo de prática do esporte de 14,5 anos. Tempo de prática e idade não tiveram correlação com os parâmetros isocinéticos. Foi observada correlação positiva da força do tronco com o peso(p<0,001). Em análise multivariada, foi possível observar que a adição do gênero masculino ao maior peso mostrou correlação forte ou muito forte(R entre 0,797 e 0,921; p<0,001) com maiores valores em flexão e extensão. Dentro os golpes de preferência, De-ashi-harai correlacionou com menos toque em extensão do tronco(p=0,034), Ko-uchi-gari com mais torque em extensão(p=0,033, respectivamente), Sasae com menor toque em extensão(p=0,024), e Kata-otoshi com maior toque e trabalho em flexão, respectivamente(p=0,024 e 0,034 respectivamente). No grupo de judocas de elite estudados neste trabalho foi possível observar que o peso esteve diretamente relacionado com a força do tronco, com efeitos aditivos do gênero masculino. Foram achadas correlações isoladas e fracas entre dados isocinéticos e alguns golpes específicos, assim podendo não ser uma relação direta entre força do tronco e preferência do gesto esportivo.The aim of this study was to analyze the relationship between isokinetic trunk parameters in high performance judo athletes with anthropometric parameters and preference for specific throwing techniques. Cross-sectional study in a single center. Collected parameters: anthropometric data; preferred stroke; isokinetic evaluation of the spine (trunk) in flexion and extension with parameters of peak torque, total work and power. Isokinetic tests were performed by a single observer using a standardized methodology. The parameters were analyzed to determine the correlation between anthropometric parameters and blow/ techniques of preference. The study included 45 athletes (20 women), mean age 22.7 years, mean weight 81.3 kg and mean time of experience of 14.5 years. Practice and age did not correlate with isokinetic parameters. A positive correlation between trunk strength and weight was observed (p <0.001). In multivariate analysis, it was possible to observe that the addition of the male gender to the highest weight showed a strong or very strong correlation (R between 0.797 and 0.921; p <0.001) with higher values in flexion and extension. Within the preferred strokes, De-ashi-harai correlated with a lower touch on extension of the trunk (p = 0.034), Ko-uchi-gari with a higher touch with extension torque (p = 0.033, respectively), Sasae with a lower touch on extension (p = 0.024), and Kata-otoshi with greater touch and flexion work, respectively (p = 0.024 and 0.034 respectively). In the group of elite judokas studied in this work it was possible to observe that the weight was directly related to the strength of the trunk, with additive effects of the male gender. Weak and isolated correlations were found between isokinetic data and some specific throwing techniques, thus it may not be a direct relationship between trunk strength and sporting gesture preference.Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2022-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/17191610.11606/issn.1981-4690.2022e36171916Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 36 (2022); e36171916Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 36 (2022); e36171916Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 36 (2022); e361719161981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/171916/190648Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Educação Física e Esportehttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessTakara, Thiago Minutti, Fábio Sugino, Rafael Coutinho, Thiago Castropil, Wagner2023-01-27T18:41:30Zoai:revistas.usp.br:article/171916Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2023-01-27T18:41:30Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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