Influência da música preferida e não preferida no estado de ânimo e no desempenho de exercícios realizados na intensidade vigorosa
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16699 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi investigar a influência da música preferida e não preferida nos estados de ânimo e no desempenho do exercício realizado em intensidades vigorosas. A amostra foi constituída por quatro mulheres e seis homens universitários fisicamente ativos. Os sujeitos escolheram 10 músicas de preferência e 10 músicas de não preferência para a prática de exercício no cicloergômetro. Em seguida, realizaram três protocolos de testes no cicloergômetro (Música Preferida, Música Não Preferida e Sem Música) constituídos por três testes exaustivos retangulares (alta, média e baixa). Para a avaliação dos estados de ânimo foi utilizado a Lista de Estado de Ânimorreduzida e Ilustrada (LEA-RI) que foi aplicado no inicio e no final do teste. Essa lista é composta por sete adjetivos positivos (feliz, ativo, calmo, leve, agradável, cheio de energia e espiritual) e sete adjetivos negativos (tímido, triste, pesado, desagradável, agitado, com medo e inútil). Foram registrados o trabalho final e o tempo até a exaustão em todos os protocolos. Foi verificado que o exercício realizado em intensidades vigorosas com a presença da música preferida apresenta maiores valores dos adjetivos positivos (p < 0,05) quando comparado com a música não preferida ou sem a música. Sob exaustão, os adjetivos negativos apresentaram maiores valores quando comparado com o momento inicial. A frequência cardíaca, a concentração de lactato sanguíneo, a percepção subjetiva de esforço e o desempenho não apresentaram diferença entre os protocolos (p >; 0,05). Portanto, a audição da música preferida e não preferida não influenciam o desempenho em exercícios vigorosos. Entretanto, a música preferida é capaz de melhorar os estados de ânimo positivos. |
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Influência da música preferida e não preferida no estado de ânimo e no desempenho de exercícios realizados na intensidade vigorosa Influence of preferred and non-preferred music on the mood and perfomance during heavy intensity exercise Preferência musicalExaustãoEstado de ânimoPreferential musicalExhaustMood O objetivo do presente estudo foi investigar a influência da música preferida e não preferida nos estados de ânimo e no desempenho do exercício realizado em intensidades vigorosas. A amostra foi constituída por quatro mulheres e seis homens universitários fisicamente ativos. Os sujeitos escolheram 10 músicas de preferência e 10 músicas de não preferência para a prática de exercício no cicloergômetro. Em seguida, realizaram três protocolos de testes no cicloergômetro (Música Preferida, Música Não Preferida e Sem Música) constituídos por três testes exaustivos retangulares (alta, média e baixa). Para a avaliação dos estados de ânimo foi utilizado a Lista de Estado de Ânimorreduzida e Ilustrada (LEA-RI) que foi aplicado no inicio e no final do teste. Essa lista é composta por sete adjetivos positivos (feliz, ativo, calmo, leve, agradável, cheio de energia e espiritual) e sete adjetivos negativos (tímido, triste, pesado, desagradável, agitado, com medo e inútil). Foram registrados o trabalho final e o tempo até a exaustão em todos os protocolos. Foi verificado que o exercício realizado em intensidades vigorosas com a presença da música preferida apresenta maiores valores dos adjetivos positivos (p < 0,05) quando comparado com a música não preferida ou sem a música. Sob exaustão, os adjetivos negativos apresentaram maiores valores quando comparado com o momento inicial. A frequência cardíaca, a concentração de lactato sanguíneo, a percepção subjetiva de esforço e o desempenho não apresentaram diferença entre os protocolos (p >; 0,05). Portanto, a audição da música preferida e não preferida não influenciam o desempenho em exercícios vigorosos. Entretanto, a música preferida é capaz de melhorar os estados de ânimo positivos. The study aimed to investigate the preferred and non - preferred music influence upon mood and performance during heavy exercise domain. Four women and six men physically active were submitted to the study. Ten preferred songs and ten non - preferred songs were chosen by the subjects to listen during a cycle ergometer exercise. Each subject performed three protocols, Preferred Music (PM), Non - Preferred Music (NPM) and No Music (NM), with three rectangular exhausting tests (high, medium and low) on ergometer cycle. The mood was evaluated through the List of Mood- Reduced and Illustrated (LM-RI) wich was applied in the beginning and at the end of the test. Such list was composed of seven positive adjectives (happy, active, calm, light, pleasant, full of energy and spiritual) and seven negative adjectives (bashful, sad, weighted, unpleasant, anxious, afraid e useless).Time to exhaustion and work were examined in all protocols. Listening to the preferred music resulted in positive adjectives compared to the non - preferred music and no music conditions. The negative adjectives had been increased on the time to exhaustion. No significant differences (p >; 0.05) were found in heart rate, blood lactate concentration, ratings of perceived exertion and performance between protocols. Thus, listening to preferred music and no-preferred music do not influence the performance during heavy exercises. Therefore, preferred music increases positive adjectives. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2008-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/1669910.1590/S1807-55092008000400001Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 22 n. 4 (2008); 247-255 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 22 Núm. 4 (2008); 247-255 Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 22 No. 4 (2008); 247-255 1981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16699/18412Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessNakamura, Priscila MissakiDeustch, SilviaKokubun, Eduardo2012-05-22T12:31:13Zoai:revistas.usp.br:article/16699Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2012-05-22T12:31:13Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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