O nível de aptidão física afeta o desempenho do árbitro de futebol?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16779 |
Resumo: | Os objetivos do presente estudo foram: a) descrever a demanda física imposta aos árbitros de futebol brasileiros durante partidas oficiais e b) analisar se o nível de aptidão física interfere no desempenho da arbitragem. Os árbitros (n = 11) foram avaliados durante jogos oficiais (n = 21) do campeonato Potiguar 2009. A média de idade foi de 36,36 ± 6,34 anos. A distância percorrida, a velocidade (média e máxima) e a frequência cardíaca (média e máxima) foram registradas durante as partidas. A análise da arbitragem foi realizada por avaliador credenciado pela Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF), seguindo os critérios estabelecidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A distância percorrida, a velocidade e a frequência cardíaca foram, respectivamente, 10,50 ± 0,35 km, 6,43 ± 0,26 km/h (média), 19,84 ± 1,56 km/h (máxima), 162,77 ± 7,44 bpm (média) e 182,22 ± 7,72 bpm (máxima). Foi evidenciada correlação significativa entre o VO2máx e a distância percorrida no segundo tempo (r = 0,517) (p < 0,05). O VO2máx também apresentou correlação com a velocidade máxima de deslocamento (r = 0,506) (p < 0,05). Já o percentual de gordura apresentou correlação negativa com a velocidade máxima no segundo tempo (r = -0,471) (p < 0,05). Foi detectada correlação positiva entre o desempenho da arbitragem e o VO2máx (r = 0,530) (p < 0,05). Com relação ao percentual de gordura, o mesmo apresentou correlação negativa com o desempenho do árbitro (r = -0,496) (p < 0,05). Os resultados do presente estudo indicam que os árbitros de futebol são submetidos à alta sobrecarga física/fisiológica durante as partidas. Os resultados obtidos também sugerem que os parâmetros associados com a aptidão física (composição corporal e o VO2máx) podem interferir no desempenho da arbitragem. |
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O nível de aptidão física afeta o desempenho do árbitro de futebol? Does physical fitness level affect soccer referee's performance? Soccer refereesPhysical demandsBody compositionMaximum oxygen consumptionÁrbitros de futebolDemanda físicaComposição corporalConsumo máximo de oxigênio Os objetivos do presente estudo foram: a) descrever a demanda física imposta aos árbitros de futebol brasileiros durante partidas oficiais e b) analisar se o nível de aptidão física interfere no desempenho da arbitragem. Os árbitros (n = 11) foram avaliados durante jogos oficiais (n = 21) do campeonato Potiguar 2009. A média de idade foi de 36,36 ± 6,34 anos. A distância percorrida, a velocidade (média e máxima) e a frequência cardíaca (média e máxima) foram registradas durante as partidas. A análise da arbitragem foi realizada por avaliador credenciado pela Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF), seguindo os critérios estabelecidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A distância percorrida, a velocidade e a frequência cardíaca foram, respectivamente, 10,50 ± 0,35 km, 6,43 ± 0,26 km/h (média), 19,84 ± 1,56 km/h (máxima), 162,77 ± 7,44 bpm (média) e 182,22 ± 7,72 bpm (máxima). Foi evidenciada correlação significativa entre o VO2máx e a distância percorrida no segundo tempo (r = 0,517) (p < 0,05). O VO2máx também apresentou correlação com a velocidade máxima de deslocamento (r = 0,506) (p < 0,05). Já o percentual de gordura apresentou correlação negativa com a velocidade máxima no segundo tempo (r = -0,471) (p < 0,05). Foi detectada correlação positiva entre o desempenho da arbitragem e o VO2máx (r = 0,530) (p < 0,05). Com relação ao percentual de gordura, o mesmo apresentou correlação negativa com o desempenho do árbitro (r = -0,496) (p < 0,05). Os resultados do presente estudo indicam que os árbitros de futebol são submetidos à alta sobrecarga física/fisiológica durante as partidas. Os resultados obtidos também sugerem que os parâmetros associados com a aptidão física (composição corporal e o VO2máx) podem interferir no desempenho da arbitragem. The aims of the present study were to: a) report the physical demands of brazilian soccer referees during official matches and, b) assess if the level of fitness interferes in the referees' performance. The referees were examined during official games (n = 21) of the 2009 Rio Grande do Norte Soccer Federation Championship. The referees (n = 11) mean age was 36.3 ± 6.3 years. Match analysis parameters (distance covered, speed and heart rate) were assessed during official matches. The referee performance evaluation was conducted by an official member of Rio Grande do Norte Soccer Federation. The average match distance covered was 10.50 ± 0.35 km. The average speed and maximum speed were 6.43 ± 0.26 km/h and 19.84 ± 1.56 km/h, respectively. Heart rate analysis revealed the intermittent nature of the referees' activities. The HRav and HRmax were 162.77 ± 7.44 bpm and 182.22 ± 7.72 bpm, respectively. There was a positive correlation (r = 0.517; p < 0.05) between VO2max and distance covered on the second half. VO2max was also correlated with the maximum speed (r = 0.506; p < 0.05). The fat mass was negatively correlated with maximum speed on the second half (r = -0.471; p < 0.05). Regarding referee performance, it was observed a positive correlation between VO2max and referee evaluation score (r = 0.530; p < 0.05). On the other hand, fat mass was negatively correlated to referee evaluation score (r = -0.496; p < 0.05). The results present herein suggest that soccer referees were submitted to a high level of physical demands during the match. The results also indicate that soccer referees' fitness level can interfere in their performance. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2010-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/1677910.1590/S1807-55092010000400002Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 24 n. 4 (2010); 445-452 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 24 Núm. 4 (2010); 445-452 Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 24 No. 4 (2010); 445-452 1981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16779/18492Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessVieira, Caio Max AugustoCosta, Eduardo CaldasAoki, Marcelo Saldanha2012-05-22T12:43:22Zoai:revistas.usp.br:article/16779Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2012-05-22T12:43:22Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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