Intensidade de esforço realizado durante partidas amistosas de Futebol 7
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/148581 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi identificar a intensidade de esforço requerida durante 4 partidas amistosas e a distância percorrida em cada um dos domínios fisiológicos (moderado, pesado e severo). Dez jogadores adultos (25,2±3,7 anos; 72,0±8,9 kg; 175,3±6,9 cm; 12,4%±3,1 gordura) de uma equipe amadora de Futebol 7 participaram do estudo. Os participantes foram submetidos a cinco sessões experimentais com um intervalo de 48 horas para cada sessão. Na primeira sessão experimental foram realizadas medidas antropométricas seguidas de um teste incremental intermitente de campo (T-CAR) para a avaliação da frequência cardíaca máxima (FCMáx), pico de velocidade (PV) e identificação dos domínios fisiológicos a partir do ponto de deflexão da frequência cardíaca. Nas sessões seguintes, a frequência cardíaca (FC) e o perfil das atividades realizadas pelos jogadores (Sistema Global de Posicionamento - GPS) ou (global positioning system - GPS) foram mensurados durante quatro partidas amistosas. Para a análise estatística utilizou-se a ANOVA two way para medidas repetidas combinado com o teste de Bonferroni. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos valores médios da FC entre os jogos e entre o 1° tempo e 2° tempo. Em relação à distância percorrida, os resultados encontrados mostraram que os atletas permaneceram maior parte do tempo se exercitando no domínio moderado (664,2±62 m; 45,5%) quando comparado com o domínio pesado (437±45m m; 31,5%) e severo (284,3±66 m; 23,5%) (p<0,05). Entretanto, quando somados os valores de permanência nos domínios pesado e severo, podemos observar que mais de 50% do tempo total de jogo foram realizados em altas intensidades. Assim, pode-se concluir que o Futebol 7 é um esporte de alta demanda fisiológica. |
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Intensidade de esforço realizado durante partidas amistosas de Futebol 7Esportes Coletivos; Intensidade do Exercício; Frequência Cardíaca; Desempenho.O objetivo deste estudo foi identificar a intensidade de esforço requerida durante 4 partidas amistosas e a distância percorrida em cada um dos domínios fisiológicos (moderado, pesado e severo). Dez jogadores adultos (25,2±3,7 anos; 72,0±8,9 kg; 175,3±6,9 cm; 12,4%±3,1 gordura) de uma equipe amadora de Futebol 7 participaram do estudo. Os participantes foram submetidos a cinco sessões experimentais com um intervalo de 48 horas para cada sessão. Na primeira sessão experimental foram realizadas medidas antropométricas seguidas de um teste incremental intermitente de campo (T-CAR) para a avaliação da frequência cardíaca máxima (FCMáx), pico de velocidade (PV) e identificação dos domínios fisiológicos a partir do ponto de deflexão da frequência cardíaca. Nas sessões seguintes, a frequência cardíaca (FC) e o perfil das atividades realizadas pelos jogadores (Sistema Global de Posicionamento - GPS) ou (global positioning system - GPS) foram mensurados durante quatro partidas amistosas. Para a análise estatística utilizou-se a ANOVA two way para medidas repetidas combinado com o teste de Bonferroni. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos valores médios da FC entre os jogos e entre o 1° tempo e 2° tempo. Em relação à distância percorrida, os resultados encontrados mostraram que os atletas permaneceram maior parte do tempo se exercitando no domínio moderado (664,2±62 m; 45,5%) quando comparado com o domínio pesado (437±45m m; 31,5%) e severo (284,3±66 m; 23,5%) (p<0,05). Entretanto, quando somados os valores de permanência nos domínios pesado e severo, podemos observar que mais de 50% do tempo total de jogo foram realizados em altas intensidades. Assim, pode-se concluir que o Futebol 7 é um esporte de alta demanda fisiológica.Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2017-12-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/14858110.11606/1807-5509201700040767Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 31 n. 4 (2017); 767-775Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 31 Núm. 4 (2017); 767-775Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 31 No. 4 (2017); 767-7751981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/148581/146073https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/148581/148154Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessBinatti Neto, ReinaldoNunes, Renan Felipe HartmannArins, Francimara BudalCoelho, Tiago MartinsDittrich, NaiandraSantos, Priscila Cristina dosLucas, Ricardo Dantas deGuglielmo, Luiz Guilherme Antonacci2019-03-17T16:14:28Zoai:revistas.usp.br:article/148581Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2019-03-17T16:14:28Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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