Caminhos das águas, caminhos de terra: trilhando o território alagoano através dos mapas nos primeiros séculos coloniais
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anais do Museu Paulista (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/152223 |
Resumo: | No período colonial, as terras denominadas Alagoas inicialmente pertenciam à capitania de Pernambuco. Contudo, sinais da sua geografia já são encontrados nos primeiros mapas que representam o Brasil. Através da cartografia portuguesa da família Albernaz e, depois, da extensa produção holandesa, pode-se acompanhar como a região vai sendo desenhada – a princípio pela marcação dos acidentes geográficos, em especial os rios, mas depois pela identificação de vilas, caminhos e engenhos. Na série aqui analisada destaca-se a carta Brasiliae Geographica et Hidrographica Tabula Nova..., habilmente produzida por George Marcgraf, o mais importante documento cartográfico seiscentista, realizado no período do denominado Brasil holandês. Somam-se a ele as vistas de Frans Post, que permitem tratar das três primeiras vilas fundadas na região. Entre os pontos que se observam estão os caminhos. Inicialmente hidrográficos, depois passam a ser recortados terras adentro. Comparando-se esse antigo material cartográfico com o atual, pode-se comprovar que algumas dessas trilhas, hoje assumindo a proporção de rodovias, chegam até os dias de hoje. Território identificado pelas marcas lagunares, a análise sobre Alagoas finaliza-se com o estudo das suas três vilas iniciais seguido de apontamentos sobre a capital, Maceió, conduzidos a partir do mapa mais antigo da cidade até agora encontrado, produzido no século XVIII, no qual novamente salientam-se as águas e os caminhos |
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Caminhos das águas, caminhos de terra: trilhando o território alagoano através dos mapas nos primeiros séculos coloniaisPaths of waters, paths of lands: trailing the Alagoas territory through the maps of the first colonial centuries17th century cartographyTerritorial formation of AlagoasRoadwaysDutch iconographyCartografia seiscentistaFormação territorial de AlagoasCaminhosIconografia holandesaNo período colonial, as terras denominadas Alagoas inicialmente pertenciam à capitania de Pernambuco. Contudo, sinais da sua geografia já são encontrados nos primeiros mapas que representam o Brasil. Através da cartografia portuguesa da família Albernaz e, depois, da extensa produção holandesa, pode-se acompanhar como a região vai sendo desenhada – a princípio pela marcação dos acidentes geográficos, em especial os rios, mas depois pela identificação de vilas, caminhos e engenhos. Na série aqui analisada destaca-se a carta Brasiliae Geographica et Hidrographica Tabula Nova..., habilmente produzida por George Marcgraf, o mais importante documento cartográfico seiscentista, realizado no período do denominado Brasil holandês. Somam-se a ele as vistas de Frans Post, que permitem tratar das três primeiras vilas fundadas na região. Entre os pontos que se observam estão os caminhos. Inicialmente hidrográficos, depois passam a ser recortados terras adentro. Comparando-se esse antigo material cartográfico com o atual, pode-se comprovar que algumas dessas trilhas, hoje assumindo a proporção de rodovias, chegam até os dias de hoje. Território identificado pelas marcas lagunares, a análise sobre Alagoas finaliza-se com o estudo das suas três vilas iniciais seguido de apontamentos sobre a capital, Maceió, conduzidos a partir do mapa mais antigo da cidade até agora encontrado, produzido no século XVIII, no qual novamente salientam-se as águas e os caminhosDuring the colonial period, the lands called Alagoas initially belonged to the Captaincy of Pernambuco. However, traces of its geographical origins can be found in the first maps of Brazil. By examining the Portuguese cartography of the Albernaz family, and later, the dense Dutch material, we can see how the region has been mapped out. Firstly, geographical features, particularly rivers, were marked out; and later the villages, roads, and sugar-mills were identified in these maps. Prominent among the maps analyzed here is the Brasiliae Geographia et Hidrographica Tabula Nova..., which was ably produced by George Marcgraf, and is the most important 17th century cartographic document in the so-called Dutch Brazil period. In addition, there are landscapes by Frans Post which allow us to examine the first three villages founded in the region. Among the points that can be observed are the routes, which were initially watercourses and later became tracks across the lands. When we compare this old cartographic material with today’s maps we perceive that some of these roads – currently highways – follow almost exactly the same routes from nearly 400 years ago. The analysis of Alagoas State, which is characterized by its lagoon features, is completed with the analyses of its three initial villages, followed by the study of the capital, Maceió, based on the city’s oldest map that was produced in the 18th century in which the waterways and roads are also conspicuous.Universidade de São Paulo. Museu Paulista2018-11-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/15222310.1590/1982-02672018v26e16Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material; v. 26 (2018); e161982-02670101-4714reponame:Anais do Museu Paulista (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/152223/148896Copyright (c) 2018 Anais do Museu Paulista: História e Cultura Materialinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Maria Angélica daMuniz, Bianca MachadoMenezes, Catarina Agudo2019-03-08T18:05:08Zoai:revistas.usp.br:article/152223Revistahttp://anais.mp.usp.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||anaismp@usp.br1982-02670101-4714opendoar:2019-03-08T18:05:08Anais do Museu Paulista (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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No período colonial, as terras denominadas Alagoas inicialmente pertenciam à capitania de Pernambuco. Contudo, sinais da sua geografia já são encontrados nos primeiros mapas que representam o Brasil. Através da cartografia portuguesa da família Albernaz e, depois, da extensa produção holandesa, pode-se acompanhar como a região vai sendo desenhada – a princípio pela marcação dos acidentes geográficos, em especial os rios, mas depois pela identificação de vilas, caminhos e engenhos. Na série aqui analisada destaca-se a carta Brasiliae Geographica et Hidrographica Tabula Nova..., habilmente produzida por George Marcgraf, o mais importante documento cartográfico seiscentista, realizado no período do denominado Brasil holandês. Somam-se a ele as vistas de Frans Post, que permitem tratar das três primeiras vilas fundadas na região. Entre os pontos que se observam estão os caminhos. Inicialmente hidrográficos, depois passam a ser recortados terras adentro. Comparando-se esse antigo material cartográfico com o atual, pode-se comprovar que algumas dessas trilhas, hoje assumindo a proporção de rodovias, chegam até os dias de hoje. Território identificado pelas marcas lagunares, a análise sobre Alagoas finaliza-se com o estudo das suas três vilas iniciais seguido de apontamentos sobre a capital, Maceió, conduzidos a partir do mapa mais antigo da cidade até agora encontrado, produzido no século XVIII, no qual novamente salientam-se as águas e os caminhos |
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