Enfrentamento da COVID-19 em região de fronteira internacional: saúde e economia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva-Sobrinho, Reinaldo Antonio
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Zilly, Adriana, Silva, Rosane Meire Munhak da, Arcoverde, Marcos Augusto Moraes, Deschutter, Enrique Jorge, Palha, Pedro Fredemir, Bernardi, Angela Sobral
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
spa
Título da fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/184874
Resumo: Objetivo: analisar como o isolamento social e o fechamento das fronteiras repercutem na saúde e na economia em região de fronteira internacional. Método: estudo descritivo-transversal realizado no Oeste do Paraná, Brasil, por meio do questionário eletrônico Formulários Google®. Foi estudada uma amostra de 2.510 pessoas. Utilizou-se a análise estatística descritiva e o teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Pesquisa de opinião pública, com participantes não identificados, que atende às Resoluções 466/2012 e 510/2016. Resultados: a média de idade foi de 41,5 anos, a maioria é do sexo feminino e composta por trabalhadores do setor de educação; 41,9% indicam que o fechamento das fronteiras/comércio influenciou negativamente a renda e, para 17,7%, existe a possibilidade de desemprego. Para 89,0%, o número de pessoas adoecidas seria maior caso as fronteiras/comércio não tivessem sido fechadas; 63,7% indicam que os serviços de saúde não estão preparados para enfrentar a pandemia; 74,9% percebem que o Sistema Único de Saúde pode não ter capacidade de atendimento; 63,4% sinalizam ansiedade e 75,6% dos trabalhadores do comércio terão alterações na renda. Conclusão: o fechamento das fronteiras internacionais e do comércio relacionou-se à percepção de alterações físicas e mentais, perda de emprego e de renda.
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Pesquisa de opinião pública, com participantes não identificados, que atende às Resoluções 466/2012 e 510/2016. Resultados: a média de idade foi de 41,5 anos, a maioria é do sexo feminino e composta por trabalhadores do setor de educação; 41,9% indicam que o fechamento das fronteiras/comércio influenciou negativamente a renda e, para 17,7%, existe a possibilidade de desemprego. Para 89,0%, o número de pessoas adoecidas seria maior caso as fronteiras/comércio não tivessem sido fechadas; 63,7% indicam que os serviços de saúde não estão preparados para enfrentar a pandemia; 74,9% percebem que o Sistema Único de Saúde pode não ter capacidade de atendimento; 63,4% sinalizam ansiedade e 75,6% dos trabalhadores do comércio terão alterações na renda. Conclusão: o fechamento das fronteiras internacionais e do comércio relacionou-se à percepção de alterações físicas e mentais, perda de emprego e de renda.Objetivo: analizar cómo el aislamiento social y el cierre de las fronteras afectan la salud y la economía en una región fronteriza internacional. Método: estudio descriptivo transversal desarrollado en el occidente de Paraná, Brasil, utilizando el cuestionario electrónico Formularios Google®. Se estudió una muestra de 2.510 personas. Se utilizó análisis estadístico descriptivo, prueba de chi-cuadrado con nivel de significancia del 5%. Encuesta de opinión pública, con participantes no identificados, que cumple con las Resoluciones 466/2012 y 510/2016. Resultados: el promedio de edad fue de 41,5 años, mayoritariamente mujeres y trabajadores del sector educativo; el 41,9% indicó que el cierre de las fronteras/comercio afectó negativamente los ingresos y que, para el 17,7%, existe la posibilidad de desempleo. Para 89,0%, el número de personas enfermas habría sido mayor si las fronteras/comercio no se hubieran cerrado; 63,7% indica que los servicios de salud no están preparados para enfrentar la pandemia; 74,9% percibe que el Sistema Único de Salud puede no ser capaz de brindar atención; 63,4% informó ansiedad; y 75,6% de los trabajadores del comercio tendrán cambios en los ingresos. Conclusión: el cierre de las fronteras internacionales y el comercio se relacionó con la percepción de cambios físicos y mentales, pérdida de empleo e ingresos.Objective: to analyze how the social isolation measures and closed borders affected the health and economy in an international border region. Method: descriptive cross-sectional study conducted in the western region of Paraná, Brazil, using an electronic form created using Google® forms. A sample of 2,510 people was addressed. Descriptive analysis and the Chi-square test were performed, with a level of significance established at 5%. This public opinion survey, addressing unidentified participants, is in accordance with Resolutions 466/2012 and 510/2016. Results: the participants were 41.5 years old on average, most were women and worked in the education sector; 41.9% reported that the closing of borders/commercial businesses negatively influenced income; 17.7% reported the possibility of losing their jobs; 89.0% consider that a larger number of people would be sick if the borders/commercial had not been closed; 63.7% believe the health services are not prepared to deal with the pandemic; 74.9% realize that the Brazilian Unified Health System may not have sufficient service capacity; 63.4% reported anxiety; and 75.6% of commercial workers will experience changes in their income level. Conclusion: the closing of international borders and commercial businesses was related to a perception of physical and mental changes, job loss, and decreased income.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2021-04-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/18487410.1590/1518-8345.4659.3398Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 29 (2021); e3398Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 29 (2021); e3398Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 29 (2021); e33981518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporengspahttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/184874/170985https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/184874/170986https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/184874/170987Copyright (c) 2021 Revista Latino-Americana de Enfermagemhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSilva-Sobrinho, Reinaldo Antonio Zilly, AdrianaSilva, Rosane Meire Munhak daArcoverde, Marcos Augusto MoraesDeschutter, Enrique JorgePalha, Pedro FredemirBernardi, Angela Sobral2021-05-17T18:49:07Zoai:revistas.usp.br:article/184874Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2021-05-17T18:49:07Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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