O envolvimento emocional para a equipe de enfermagem: realidade ou mito?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/1261 |
Resumo: | O presente tra balho tem como objetivo analisar o que os componentes da equipe de enfermagem de um hospital geral pensam sobre o envolvimento emocional em suas relações com o paciente. Os dados foram coletados através da aplicação de formulário aos vários integrantes da equipe de enfermagem (enfermeiro, auxiliar e atendente de enfermagem). Estes foram analisados, em um primeiro momento, separadamente por categoria funcional para, em um segundo momento, ser feita uma análise global. Pudemos ao final concluir que existe na enfermagem uma política do não envolvimento, sendo o enfermeiro, ao contrário do esperado, o que mais a verbaliza. Dentre os fatores considerados negativos acarretados pelo envolvimento está o sofrimento psíquico dos integrantes da equipe. Isto nos leva a identificar o não envolvimento com o paciente como uma técnica coletiva de defesa contra o sofrimento. |
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O envolvimento emocional para a equipe de enfermagem: realidade ou mito?Emotional involvement to the nursing team: reality or myth?El compromiso emocional para el grupo de enfermeros: realidad o mito?envolvimento emocionalrelacionamento terapêuticocompromiso emocionalrelacionamiento terapéuticoemotional involvementtherapeutic relationshipO presente tra balho tem como objetivo analisar o que os componentes da equipe de enfermagem de um hospital geral pensam sobre o envolvimento emocional em suas relações com o paciente. Os dados foram coletados através da aplicação de formulário aos vários integrantes da equipe de enfermagem (enfermeiro, auxiliar e atendente de enfermagem). Estes foram analisados, em um primeiro momento, separadamente por categoria funcional para, em um segundo momento, ser feita uma análise global. Pudemos ao final concluir que existe na enfermagem uma política do não envolvimento, sendo o enfermeiro, ao contrário do esperado, o que mais a verbaliza. Dentre os fatores considerados negativos acarretados pelo envolvimento está o sofrimento psíquico dos integrantes da equipe. Isto nos leva a identificar o não envolvimento com o paciente como uma técnica coletiva de defesa contra o sofrimento.El presente trabajo tiene como objetivo analizar lo que los componentes del grupo de enfermeros de un hospital general piensan sobre el compromiso emocional en sus relaciones con el paciente. Los datos fueron colectados a través de la aplicación de un formulario a varios integrantes del grupo de enfermeros (enfermero y auxiliares de enfermería). Estos fueron analizados en un primer momento separados por categorías funcionales, y en un segundo momento, se hizo un análisis global. Al final fue posible, concluir que existe en el relacionamiento del enfermero una política no comprometerse, siendo el enfermo al contrario del esperado, el que mas expresa este hecho. Entre los factores considerados negativos, que acarrea el compromiso afectivo está el sufrimiento psíquico de los integrantes del grupo. Esto nos lleva a identificar el no compromiso con el paciente como una técnica colectiva de defesa contra el sufrimiento.The present study aims to analyze what the members of the nursing team think about their emotional involvement with the patients during their relationship. Data were collected through the application of an instrument to members of the nursing team (registered nurse, nursing aides and attendants). The analysis was done, at first, separately by functional categories and after that, as a whole. We concluded that, there is in nursing a policy of no involvement with the patients and that the registered nurse is the one that most verbalizes it. One of the negative factors of the involvement with the patient is the psychological suffering of the nursing team members. This leads us to identify the no involvement behavior as a collective defence mechanism against suffering.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto1997-05-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/126110.1590/S0104-11691997000500002Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 5 (1997): Número Especial; 9-17Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 5 (1997): Número Especial; 9-17Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 5 (1997): Número Especial; 9-171518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/1261/1284Filizola, Carmem Lúcia AlvesFerreira, Noeli Marchioro Liston Andradeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-04-26T12:58:34Zoai:revistas.usp.br:article/1261Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2012-04-26T12:58:34Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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