Assistência ao pré-natal em Moçambique: número de consultas e idade gestacional no início do pré-natal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis-Muleva, Belarmina
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Simões Duarte, Luciane, Marins Silva, Carla, Magnoni Reberte Gouveia, Luciana, Vilela Borges, Ana Luiza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
spa
Título da fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/198831
Resumo: Objetivo: 1) analisar a idade gestacional de início do prénatale aspectos associados; 2) analisar o número de consultasrealizadas e aspectos associados; e 3) identificar as razõespara o início tardio do pré-natal e para a realização de menosde quatro consultas entre puérperas residentes em Nampula,Moçambique. Método: estudo transversal com 393 puérperas,que responderam a um instrumento estruturado em entrevistasface a face. Utilizou-se regressão logística para analisar aspectosassociados a ter iniciado o pré-natal até 16ª semana degestação, ter realizado quatro ou mais consultas de pré-natal erelatar as duas situações simultaneamente. Resultados: todasas puérperas realizaram pré-natal, mas apenas 39,9% iniciarampré-natal até a 16ª semana de gravidez; 49,1% realizaramquatro ou mais consultas e 34,1% relataram ambos eventos. Oensino secundário (ORaj=1,99; IC95%=1,19-3,31;) ou superior(ORaj=3,87; IC95% 1,47-10,18) foram aspectos associadosa reportar ambas situações. As razões para início tardio dopré-natal e realização de menos de quatro consultas foram:não achar importante realizar várias consultas, não ter fácilacesso ao centro de saúde, não saber que estava grávida enão ter acompanhante para as consultas. Conclusão: a idadegestacional de início do pré-natal e o número de consultasrealizadas são inferiores às recomendações vigentes no país.
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spelling Assistência ao pré-natal em Moçambique: número de consultas e idade gestacional no início do pré-natalAtención prenatal en Mozambique: número de consultas y edad gestacional al inicio del control prenatalAntenatal care in Mozambique: Number of visits and gestational age at the beginning of antenatal carePrenatal Care; Maternal Health; Women’s Health; Nursing Care; Gestational Age; Mozambique.Atención Prenatal; Salud Materna; Salud de la Mujer; Atención de Enfermería; Edad Gestacional; Mozambique.Assistência Pré-Natal; Saúde Materna; Saúde da Mulher; Assistência de Enfermagem; Idade Gestacional; Moçambique.Objetivo: 1) analisar a idade gestacional de início do prénatale aspectos associados; 2) analisar o número de consultasrealizadas e aspectos associados; e 3) identificar as razõespara o início tardio do pré-natal e para a realização de menosde quatro consultas entre puérperas residentes em Nampula,Moçambique. Método: estudo transversal com 393 puérperas,que responderam a um instrumento estruturado em entrevistasface a face. Utilizou-se regressão logística para analisar aspectosassociados a ter iniciado o pré-natal até 16ª semana degestação, ter realizado quatro ou mais consultas de pré-natal erelatar as duas situações simultaneamente. Resultados: todasas puérperas realizaram pré-natal, mas apenas 39,9% iniciarampré-natal até a 16ª semana de gravidez; 49,1% realizaramquatro ou mais consultas e 34,1% relataram ambos eventos. Oensino secundário (ORaj=1,99; IC95%=1,19-3,31;) ou superior(ORaj=3,87; IC95% 1,47-10,18) foram aspectos associadosa reportar ambas situações. As razões para início tardio dopré-natal e realização de menos de quatro consultas foram:não achar importante realizar várias consultas, não ter fácilacesso ao centro de saúde, não saber que estava grávida enão ter acompanhante para as consultas. Conclusão: a idadegestacional de início do pré-natal e o número de consultasrealizadas são inferiores às recomendações vigentes no país.Objetivo: 1) analizar la edad gestacional al inicio del controlprenatal y aspectos asociados; 2) analizar el número deconsultas realizadas y aspectos asociados; y 3) identificar lasrazones del inicio tardío del control prenatal y de la realizaciónde menos de cuatro consultas por parte de las mujeresposparto que residen en Nampula, Mozambique. Método:estudio transversal con 393 puérperas, que respondieron a uninstrumento estructurado en entrevistas presenciales. Se utilizóregresión logística para analizar aspectos asociados a haberiniciado el control prenatal como máximo en la semana 16 degestación, haber asistido a cuatro o más consultas prenatalesy reportar ambas situaciones simultáneamente. Resultados:todas las puérperas realizaron el control prenatal, pero solo el39,9% lo inició como máximo en la semana 16 de gestación; el49,1% realizó cuatro o más consultas y el 34,1% informó amboseventos. La educación secundaria (ORaj=1,99; IC95%=1,19-3,31) o la educación superior (ORaj=3,87; IC95% 1,47-10,18)fueron aspectos asociados al informe de ambas situaciones. Lasrazones del inicio tardío del control prenatal y de la realizaciónde menos de cuatro consultas fueron: no considerar que fueraimportante realizar varias consultas, no tener fácil accesoal centro de salud, no saber que estaba embarazada y notener acompañante para las consultas. Conclusión: la edadgestacional para iniciar el control prenatal y el número deconsultas realizadas son inferiores a las recomendacionesvigentes en el país.Objective: 1) to assess the gestational age at the beginning ofantenatal care and its covariates; 2) to assess the number ofantenatal visits and its covariates; and 3) to identify the reasonsfor the late initiation of antenatal care and for attending lessthan four visits among postpartum women living in Nampula,Mozambique. Method: cross-sectional study conducted with393 mothers who answered a structured instrument in faceto-face interviews. Logistic regression was used to analyzethe covariates of having initiated antenatal care up to the16th gestational week, having attended four or more antenatalvisits, and reporting both situations simultaneously. Results:all postpartum women underwent antenatal care, but only39.9% started it until the 16th gestational week, 49.1% attendedfour or more visits, and 34.1% reported both events. Havingconcluded high school (ORadj=1.99; 95%CI=1.19-3.31) orcollege (ORadj=3.87; 95%CI=1.47-10.18) were aspectsassociated with reporting both situations. The reasons for thelate initiation of antenatal care and attending less than fourvisits were as follows: not finding it important to attend severalvisits, not having easy access to the health facility, not beingaware about pregnancy, and not having a companion for thevisits. Conclusion: the gestational age at the beginning ofantenatal care and the number of antenatal visits are lowerthan the current recommendations in the country.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2021-10-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/19883110.1590/1518-8345.4964.3481 Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 29 (2021); e3481Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 29 (2021); e3481Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 29 (2021); e34811518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporengspahttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/198831/182963https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/198831/182964https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/198831/182965https://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessReis-Muleva, Belarmina Simões Duarte, LucianeMarins Silva, Carla Magnoni Reberte Gouveia, Luciana Vilela Borges, Ana Luiza2022-06-10T13:51:01Zoai:revistas.usp.br:article/198831Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2022-06-10T13:51:01Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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